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Neste blog, além de conter a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, há também o Brasão da Família Rascón Martinez e o Brasão das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, a Cronologia Familiar, a exposição das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez, fotografias dos patrimônios da família, lugares por onde a família construiu história e fontes documentais, como banco de dados para fim de pesquisa aos familiares. No Blog: Primeiro a apresentação da Cronologia Familiar, depois a apresentação da Colônia Ferreira Pena, município de Santa Isabel, Pará, Brasil, onde a Família Rascón Martinez se instalou. A seguir, a apresentação das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez. E por fim a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, dividida em partes facilitando a leitura. A História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso começa na Parte 1. Para quem verá o blog pelo telemóvel (celular) tudo aparecerá limitado. Então rolar para baixo e ver no rodapé do blog o botão “Ver versão para web”. Clicar no botão e então aparecer no lado todas as abas com as partes. Também no mesmo rodapé aparecerá o botão “Página inicial”, com uma seta à direita e outra à esquerda, clicar nas setas e as partes aparecerão cada vez que a sete é acionada.

sexta-feira, novembro 24, 2023

Parte 2 Origem da Família Rascón Martínez na Espanha, antes de imigrar para o Brasil.

  

PARTE 2

Origem da Família Rascón Martínez na Espanha, antes de imigrar para o Brasil

Tudo começa na Espanha.

 

Na Espanha, o lugar original da Rascón que imigrou para Mocajuba, Pará, Brasil

Mapa das Comunidades Autônomas. A Família Rascón Martínez veio de Comunidade Autônoma “Castela e Leão”. Em espanhol: Castilla y León.


De onde procede a Família Rascón que está em Mocajuba?
É preciso entender o mapa geográfico e a realidade política da Espanha. A Espanha é dividida em Comunidades Autônomas Províncias. Isto para entender de onde veio a Família Rascón para Mocajuba. As comunidade autônomas são regiões políticas autônomas. Dentro de cada comunidade estão várias províncias. “Uma comunidade autónoma é uma entidade territorial que, no ordenamento constitucional da Espanha, é dotada de autonomia legislativa e de competências executivas, bem como da faculdade de se administrar mediante representantes próprios.” Fonte: Wikipédia. Dentro das províncias estão os municípios.
Observar no mapa as duas comunidades autônomas diferentes, mas vizinhas na fronteira: CASTELA E LEÃO (Castillha y León), no nordeste da Espanha, e CANTÁBRIA, no norte da Espanha.

Mapa das Províncias dentro das Comunidades Autônomas

 Observar que dentro da comunidade autônoma de Castela de Leão (Castillha y León, Castile León), estão as seguintes províncias: León, Burgos, Soria, ZAMORA (também grafado Samora, Çamora), SALAMANCA, Segovia e Ávila. É da província de SALAMANCA que procede a Família Rascón, que no passado imigrou para a província de ZAMORA, e de Zamora imigrou para Mocajuba, Pará, Brasil. Todas as cidades natais das bisavós paternos e maternos de Sérgio Rascón Martínez estão dentro da província de Zamora, logo a Família Rascón Martínez parte da província de Zamora para Mocajuba.
Considerando que, assim como no Brasil, existem a cidade de São Paulo que é a capital do Estado de São, Paulo, e a cidade do Rio de Janeiro que é a capital do Estado do Rio de Janeiro, assim também na Espanha, várias cidades capitais provinciais têm o mesmo nome da província da qual é a capital. A saber: existe a cidade de Zamora que é a capital da província de Zamora, ou seja, município de província com o mesmo nome, e, existe a cidade de Salamanca que é a capital da província de Salamanca. A palavra “hamônimas” é o termo correto a ser usado para cidade, estados e províncias com o mesmo nome.
Outro mapa muito importante para entender a origem da Família Rascón Martínez vinda da Espanha para Mocajuba:

Este é o mapa da província de Zamora, com as Comarcas e dos municípios dentro das Comarcas. Fonte: Wikipédia.

Compreendo a realidade das Comunidades autônomas, e das províncias dentro das ditas comunidades, agora é fácil compreender as Comarcas. “Na Espanha, quer tradicional quer historicamente, algumas comunidades autónomas foram também divididas em comarcas. A comarca é sensivelmente equivalente a um condado nos Estados Unidos ou um distrito em Inglaterra. Em algumas regiões (e.g. Comarcas da Catalunha) são reguladas por lei e dispõem inclusivamente de conselho de comarca que detém algum poder. São, portanto, entidades bem definidas. Noutras (e.g. Comarcas da Estremadura), porém, o seu estatuto legal não é rigorosamente formal, pelo que a sua correspondência é mais geográfica (vales, montanhas, planícies, etc.).” Fonte: Wikipédia.
As comarcas da província de Zamora são: Sanabria, La Carballeda, Benavente y Los Valles, Aliste, TIERRA DE TÁBARA, Tierra de Campos, Tierra de Alba, TIERRA DEL PAN, Alfoz de Toro, Sayago, TIERRA DEL VINO, e, La Guareña.
Observar dentro do mapa da província da Zamora a comarca “Tierra del Pan”, dentro da dita comarca, no mapa cor salmão, o município de Torres del Carrizal, onde nasceu José Rascón Temprano. E, observar a comarca de TIERRA DE TÁBARA, onde está o município de Tábara, onde nasceu Sérgio Rascón Martínez.

Cidade de TÁBARA, dentro da Comarca TIERRA DE TÁBARA, que está dentro da Província de ZAMORA, que está dentro da Comunidade Autônoma “CASTELO E LEÃO”, na Espanha.

Mapa somente das províncias. A Família Rascón Martínez veio da Província de Zamora.

Os dois lugares Rascón na Espanha.
Por causa do nome Rascón, dois lugares distintos receberem este nome, que também deram nome às famílias Rascón.
- 1. Primeira origem das famílias Rascón. “Provém da aldeia de Rascón (cujo nome tomou) pertencente à Câmara Municipal de Ampuero e comarca de Laredo (Santander), com linhas nesta localidade, no Vale de Cayón, no Vale de Liendo e nas Astúrias de Santillana.” Fonte:
No norte da Espanha, na província de Cantábria, em Ampuero, um lugar por nome Rascón deu origem às famílias Rascón daquela região, pois as famílias regionais tomaram o nome Rascón como sobrenome, para identificar o lugar de onde eram, de onde vieram e de onde partiram para o mundo. Várias famílias com o mesmo sobrenome não são parentes, apenas são originais do lugar Rascón. Isto explica o motivo da existência de vários brasões diferentes das famílias Rascón. Essas famílias Rascón, originárias de Cantábria, são antigas, podendo ser encontradas em registros entre os anos 1500 a 1600. E são as famílias que mais se espalharam pelo mundo, inclusive nos Estados Unidos da América, México e Guatemala. Contudo, a Família Rascón Martínez que saiu de Tábara, Zamoura, Espanha, para Mocajuba, Pará, Brasil, não é originária da província de Cantábria, mas de início é originária de Valladolid que foram para Salamanca, que imigrou para Zamora, e de Zamora imigrou para o Brasil.
- 2. Segunda origem das famílias Rascón. Em uma antiga aldeia, agora desabitada, chamada Rascón, em Salamanca, cujos nomes poderiam se referir a um terreno acidentado. “Outro foi para a cidade de Salamanca, ali permanecendo estabelecido, e Antonio R. Cornejo, Regidor nativo e perpétuo de Salamanca, Parente do Ofício Danto da Inquisição e Irmão de Roque Amador, era descendente dele no final do séc. Século XVI. Casou-se com Doña María Rodríguez, da mesma natureza, e procriaram Pedro R. Cornejo, natural de Salamanca, Regidor perpétuo desta cidade e Crofade de Roque Amador, que se casou com Doña Inés Farfán y Ledesma, da mesma natureza (filha de Pedro Farfán, Regidor perpétuo de Salamanca, e Dona Ana de Ledesma, naturais de Salamanca). Eles tiveram esse filho Antonio Alejo R. Cornejo, natural e...” Fonte: https://www.heraldrysinstitute.com/lang/pt/cognomi/Rascon/idc/623539/
A história do Conde de Crespo Rascón, em Salamanca, é muito grande e não tem nada a ver com a história da Família Rascón Martínez de Mocajuba. Pela genealogia da família Crespo que está comigo nos meus arquivos, o sobrenome Rascón não pertencia originalmente à família, mas foi adquirido por meio matrimonial. Mas enfim, por causa da família Crespo Rascón, uma antiga aldeia recebeu o nome Rascón, e muitas famílias de Salamanca, inclusive as que habitaram naquela aldeia, hoje desabitada, tomaram para si o sobrenome Rascón, para identificar o lugar de onde eram e de onde partiram. Assim, muitas famílias Rascón surgiram de Salamanca, mas não significa que são parentes ou da mesma linhagem familiar.
Em 1712, o sobrenome Rascón já estava generalizado entre as famílias em Valladolid e Salamanca, inclusive na linhagem da Família Rascón de Ignácio Rascón, Agustin Rascón Vecino e José Rascón Temprano, de onde descendem a Família Rascón em Mocajuba, Pará, Brasil.


Os antepassados da Família Rascón na Espanha
Na antiguidade, no tempo da Invasão Muçulmana na Península Ibérica, a Família Rascón Martínez permaneceu em refúgio nas terras que se tornou a província de Zamora, Salamanca e Villadolid, sempre indo para regiões mais afastadas, fugindo das guerras. Como também, a dita família nunca se contaminou com os moçárabes, que eram aos cristãos ibéricos que viveram na Península Ibérica muçulmana ou aos seus descendentes, que viviam mais para o sul da Península Ibérica. A parte do Norte da península ficou mais protegida dos muçulmanos, onde a família estava habitando, eis porque foi mais fácil para os reis cristãos avançarem contra os islâmicos, levando à derrota e à expulsão deles e à conversão da península ao Reino dos Céus. A Família Rascón Martínez sempre ficou fiel à Igreja primitiva, sem contaminação com as heresias e com os islâmicos, até que veio o triunfo da Igreja sobre os muçulmanos.
"A invasão muçulmana da Península Ibérica, também conhecida como conquista árabe, foi uma série de deslocamentos militares e populacionais que ocorreu entre 711 e 713. A invasão foi liderada pelo general mouro Tariq ibn Ziyad, que desembarcou em Gibraltar em 30 de abril de 711. 
A conquista da Península Ibérica teve como momento decisivo a Batalha de Guadalete, em 19 de julho de 711, onde as tropas mouras venceram os visigodos. A partir daí, os muçulmanos avançaram rapidamente, chegando ao centro da atual Espanha em cerca de cinco anos. 
A ocupação moura da Península Ibérica durou quase oito séculos, até 1492, quando os espanhóis conquistaram a última cidade sob domínio mouro." Fonte: internet - Visão geral criada por Inteligência Artificial. 

No mapa: Os muçulmanos ficaram concentrados no sul da Península Ibérica, e os cristão ao Norte, durante a Invasão Muçulmana.


Como foi dito na primeira parte, a Família Rascón Martínez remonta de Zamora, Salamanca e Villadolid. Súditos de de Salamanca que serviam a Família Rascón original, aderiram ao sobrenome Rascón, por dois motivos: em homenagem à Família Rascón original, e para identificar o nome do lugar de origem onde vieram, quando se espalharam pela Espanha. Viemos de Villadolid e do lugar Rascón em Salamanca, e para identificar nosso lugar de origem, nossos antepassados assumiram o sobrenome do lugar original, Rascón. As famílias assumiam o nome do lugar de origem, e assim aconteceu com nossos antepassados.
Os antepassados se perderam na informação, repassando aos seus descendentes poucas informações, incompletas, confusas e outras sem confiabilidade. Não tínhamos uma história escrita. Pouco sabíamos de nossos antepassados. Enfim, não somos descendentes de judeus. Somos remanescentes de antigos gregos imigrados para a Península Ibérica, vindos da região da Ática (Grécia), que chegaram as terras da atual Catalunha. Gregos que não prosperaram para a riqueza, mas permaneceram na vida camponesa. No passado, a vida camponesa foi imposta e forçada devido aos senhores de grandes terras e os feudais, proprietários do solo. Nossos antepassados trabalhavam na construção de igrejas, capelas, casas, ruas, pontes e praças, e também nas terras dos grandes senhores. E muitos trabalharam nas casas da nobreza e de ricos senhores.
Na província espanhola de Salamanca várias famílias aderiram o sobrenome Rascón, oriundas da aldeia com este nome. Por causa da devoção a São José, o nome de um menino foi colocado de José, com o sobrenome Rascón, ficando José Rascón, que gerou cinco filhos. Não confundir este José Rascón como José Rascón Temprano, pai de Sérgio Rascón Martínez. Estou falando da primeira pessoa na família que levou o sobrenome de Rascón, considerando o início da Família Rascón tratada aqui.
Sim, o primeiro José Rascón, que gerou toda a Família Rascón gerou cinco filhos. O terceiro filho também recebeu o nome de José, logo, um segundo José Rascón na família, morto por muçulmanos aos quinze anos de idade.
No passado remoto na Espanha, a devoção a São José floriu entre os fiéis entre as famílias, e isto levou a Santa Tereza de Jesus (Tereza D’Avila, 1515-1582) a receber, propagar e introduzir no Carmelo a devoção a São José. Por sua vez, a Santa Tereza de Jesus fez propagar na Espanha a devoção à Nossa Senhora do Monte Carmelo. A devoção a São José e a Nossa Senhora do Carmo, fez apagar todos os antigos vestígios dos judeus e muçulmanos na Espanha.
Na Família Rascón, a devoção a São José é de linhagem materna, e a devoção à Nossa Senhora do Carmo é de linhagem paterna. A devoção a São José recebida por Santa Tereza de Jesus, era de origem popular, sem grande relevância na liturgia na região. (Teresa de Cepeda y Ahumada, mais conhecida como Santa Teresa de Jesus ou Santa Teresa D'Ávila, nasceu em Gotarrendura, Ávila, em 28 de março de 1515 e faleceu em Alba de Tormes, Salamanca, em 4 de outubro de 1582).
O filho do primeiro José Rascón também recebeu o nome de José Rascón, da linhagem da Família Rascón de Salamanca, em homenagem a São José. Seu pai o dedicou a São José. Ele foi consagrado a São José desde o batismo, eis porque ele seguiu a pureza de São José, seu padroeiro pessoal. Cresceu na fé católica, na pureza, santidade, castidade, devoção e piedade a Deus, com grande temor piedoso a Deus. Em dia de domingo, o garoto José Rascón foi à missa dominical. Ele se antecipou indo para a Igreja primeiro que a família, a fim de estar a mais tempo em oração. A sua alma ardia em sede de oração. Ele queria ter mais tempo para orar. Caminhando para a Igreja, foi surpreendido por rapazes de uma família muçulmana, que vivia a religião muçulmana de maneira clandestina no meio dos cristãos, repassando o Islã de geração em geração naquela família. Era um pequeno grupo de pessoas remanescentes dos muçulmanos expulsos da Espanha, que ficaram fiéis à Maomé. Os poucos judeus clandestinos, que viviam na religião, conheciam a única família muçulmana no lugar, e falaram dele aos muçulmanos, denunciando-o por ser cristão, por eles considerado idólatra. Foram os judeus que fizeram a denúncia contra ele, pois os ditos viram a sua vida de oração e bastante frequência na igreja, em retiro para orar, ele se retirava para orar sozinho no templo, onde permanecia em longa e profunda oração a Deus. Os poucos judeus, 15 pessoas, remanescentes da expulsão dos judeus da Espanha, e os muçulmanos, todos clandestinos, odiavam os cristãos.
Os muçulmanos surgiram de surpresa por traz dele, quando andava solitário pelo caminho, armados com hastes de madeira, o violentaram brutalmente com 40 pauladas, uma haste grossa na mão de um jovem atingiu a sua nuca na parte esquerda, o levando a óbito. Ele morreu motivado pela pancada na nuca. Tombou ao chão e morreu. Os jovens fugiram, levando as estacas na mão, outros deixaram as estacas no lugar do crime, jogadas ao chão.
Quando os outros cristãos vindos dos lugares mais afastados do centro da cidade, estavam indo para a missa dominical na igreja, viram o seu corpo morto no chão, alarmaram-se. Uns correram para avisar o sacerdote e outros para avisar a família do falecido. Seu corpo foi velado na igreja matriz, e no dia seguinte sepultado, como muita comoção dos cristãos. Ele tinha 15 anos de idade quando foi morto.
Do primeiro José Rascón vieram sete patriarcas Rascón até chegar a Agustin Rascón Vecino. Nós seguimos a linha do seu primeiro filho.
Obra do destino. O filho de Agustin Rascón Vecino, recebeu o nome de José Rascón Temprano, em homenagem ao garoto José Rascón morto pela pancada na nuca esquerda, e o dito filho de Agustin Rascón Vecino, o José Rascón Temprano, pai de Sérgio Rascón Martínez, morreu com uma pancada na cabeça no mesmo lado e lugar onde o garoto José Rascón recebi a pancada que o levou a morte.
Nossos antepassados trabalharam na construção da Igreja de San Martín de Tours, na cidade de Molacillos, no coração da Terra do Pan, e em outras igrejas da redondeza.
É verdade que nossos ancestrais trabalharam na construção de igrejas, capelas, palácios, casas, ruas, pontes e praças
Na nossa descendência familiar, o aprendizado dos trabalhos de campo e domésticos foram repassados pelos pais aos filhos, dos avós aos netos. E assim se perdurou nas gerações vindouras.
Era comum as famílias pobres e colonos mudaram de localidade em busca de trabalho, quando chamadas a trabalhar diante de uma proposta, ou se mudavam por iniciativa própria. Isto ocorreu com nossos antepassados. Eles mudaram de localidade por motivo de trabalho e de colheitas em outras terras. Eu sou fruto deste fluxo de mudanças.
Devido as famílias autônomas, do lugar Rascón, tomarem para si o sobrenome Rascón, esta é a explicação da existência de brasões diferenciados das famílias Rascón, e de variadas famílias Rascón que não são parentes e não descendem do mesmo tronco familiar. E ainda não há existência de variadas famílias Rascón oriundas do norte da Espanha (Ampuero).
O nosso tronco familiar é genuinamente de Zamora, que no passado veio de Valladolid e Salamanca.
O nosso tronco familiar é genuinamente de Zamora, que no passado veio de Valladolid e Salamanca.
 
IGNÁCIO RASCÓN.
- 27 de janeiro de 1851. Ignácio Rascón, pai de Agustin Rascón Vecino, avô de José Rascón Temprano, está registrado na Gazeta de Madri.
 
GACETA DE MADRID (N.° 6041. LUNES 27 DE ENERO DE 1851, 10 cuartos. Página 2.
Otro censo de 483 rs. y 11 mrs. de capital, y 14 rs. y 17 maravedís de rédito anual sobre otra casa-corrales y cortina en el mencionado Molacillos que paga Ignacio Rascon, segun escritura de igual fecha que la anterior.”
Tradução:
Outro censo de 483 rs. e 11 Sra. de capital e 14 rs. e 17 maravedís de receita anual sobre outra casa-curral e cortina nos citados Molacillos pagos por Ignacio Rascon, conforme escritura da mesma data da anterior.”



- Em 12 de dezembro de 1857. Escritura de arrendamento de terra feita por Ignácio Rascón.
Marquesado de Cardeñosa. O Marquesado de Cardeñosa é um título nobre espanhol criado pelo rei Filipe IV da Espanha em 14 de agosto de 1634 em favor de Diego López de Guzmán y Vivanco, Benavides y Lara, senhor de Valtierra e do prefeito de Vivanco, cavaleiro da Ordem de Santiago. e nele comandante da Sagra e comandante do Cenete, diretor das Casas Mestres de Ocaña, cavalheiro da boca de Filipe IV de Espanha e anterior visconde de Palenciana desde 8 de dezembro de 1633.
Denominação. O seu nome refere-se ao município de Cardeñosa, na província de Ávila, na Comunidade Autónoma de Castela e Leão, Espanha.” Fonte: Wikipédia.
De Diego López de Guzmán y Vivanco seguiram a ordem de sucessão dos marqueses. No tempo de Ignácio Rascón estava o XII marquez, o Cristóbal Fernández de Córdoba y Rojas (marquezado 1833-1873). As terras daquele marquez estava sendo arrendada. Ignácio Rascón arrendou uma de suas terras.
No site “Portal de Archivos Españoles” (PARES, Governo de Espanha, Ministério de Cultura), existe a cópia da escritura original, manuscrita, do arrendamento de terra feita por Ignácio Rascón, contendo oito folhas escritas à mão, com a seguinte referência:
Copia de la escritura de arrendamiento otorgada por Blas de Teresa, como administrador de [Cristóbal Fernández de Córdoba Rojas, VIII conde de Luque y XII] marqués de Cardeñosa, de una heredad, asituada en Molacillos (Zamora), a favor de Ignacio Rascón y Jerónimo Albadón, como su fiador.
Tradução:
Cópia da escritura de arrendamento outorgada por Blas de Teresa, na qualidade de administrador de [Cristóbal Fernández de Córdoba Rojas, VIII conde de Luque e XII] marquês de Cardeñosa, de uma propriedade, situada em Molacillos (Zamora), a favor de Ignacio Rascón e Jerónimo Albadón, como seu fiador.
Identificación
Titulo Nombre Atribuido:
Copia de la escritura de arrendamiento otorgada por Blas de Teresa, como administrador de [Cristóbal Fernández de Córdoba Rojas, VIII conde de Luque y XII] marqués de Cardeñosa, de una heredad, asituada en Molacillos (Zamora), a favor de Ignacio Rascón y Jerónimo Albadón, como su fiador.
Signatura:
LUQUE,C.745,D.92
Fecha Creación:
1857-12-18, Zamora (Zamora)
Código de Referencia:
ES.45168.AHNOB//LUQUE,C.745,D.92
Situación en el cuadro de clasificación del archivo
Contexto
Historia Archivística:
Historia Institucional / Reseña Biográfica:
Nombre del/los productor/es: Condado de Luque
Contenido y Estructura
Alcance y Contenido:
Condiciones de Acceso y Uso
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Condición de accesibilidad a las imágenes: Las imágenes/documentos no tienen restricciones de acceso
Lengua y Escritura: Español (Alfabeto latino).  Tipo de escritura: Humanística. 
Índices de Descripción:

Administraciones señoriales

Administradores

Arrendamiento

Cardeñosa, marqueses de

Fernández de Córdoba Rojas, Cristóbal (1804-1873)

Fiadores

Luque, condes de

Propiedad rústica

Señoríos

Zamora


Documentación Asociada
Soporte: Digitalizado 
Soporte y Volumen
1 Documento(s) . Copia.”










Sobre o Marquez Cristóbal Fernámdez de Cardoba e Rojas.
Cristóbal Fernández de Córdoba y Rojas, VIII Conde de Luque.
Nomes alternativos: "VII Marqués de Algarinejo", "XII Marqués de Cardeñosa".
Data de nascimento: 06 de março de 1804.
Local de nascimento: Granada, Andalucía, España (Espanha).
Falecimento: 06 de Setembro de 1873 (69), Sevilla, Andalucía, España (Espanha).
Família imediata:
Filho de Cristóbal Fernández de Córdoba y Pérez de Barradas, VII Conde de Luque e María del Carmen Rojas y Narváez.
Marido de María del Valle González de Aguilar Ponce de León y Espinosa.
Pai de Cristóbal Fernández de Córdoba y González de Aguilar, IX Conde de Luque; María del Carmen Fernández de Córdoba y González de Aguilar; María Teresa Fernández de Córdoba y González de Aguilar e María de la Soledad Fernández de Córdoba y González de Aguilar.
Irmão de Francisca de Paula Fernández de Córdoba y Rojas e María del Carmen Fernández de Córdoba y Rojas.
.”
Fonte:
            
- Em 1884 e 1885. Uma antiga sentença judicial referente à Família Rascón.
Existe uma Sentença Judicial nos arquivos de Zamora, Espanha, sobre a Família Rascón Martínez. A sentença é de 1884, executada em 1885, quando José Rascón Temprano tinha 20 anos de idade, solteiro.
A causa da sentença: Agustin Rascón Vecino gerou José Rascón Temprano, que gerou Sérgio Rascón Martínez, e que gerou Nereu Rascón de Freitas. Agustin Rascón Vecino, e sua esposa Justa Temprano Rodríguez possivelmente morreram até o ano de 1884. Uma de suas filhas, Ignacia Rascón Temprano, logo irmã de José Rascón Temprano, convencida pela soberba e esperteza do seu esposo Patricio Carrascal Olaya, recorreu à Justiça contra seus próprios parentes para rever o testamento de herança das terras da fazenda de seu pai Agustin Rascón Temprano, e tomar a terra para si. Na verdade, as terras eram heranças sob a responsabilidade de Agustin Rascón Vecino.
Os parentes processados: Jerónimo Salvador, residente em Molacillos; José de Madrid, residente em Torres; Andrea Pastor, esposa de Pedro Contra; Calixto Rivas, Zenón Rascón Temprano e José Rascón Temprano. Os ditos parentes, chamados à Justiça, não fizeram questão da propriedade, não se importando que Ignacia Rascón Temprano ficasse com a propriedade. Mas aparecerem duas testemunhas que denunciaram a esperteza do casal. A Justiça então não foi favorável ao casal, e alegou que não tinham dinheiro para mover o processo na Justiça e não pagavam impostos de terra ao governo.
O processo não deu em nada. A sentença foi publicada no “Boletín Oficial de Zamora: Número 97 - 1885 febrero 13 (hoja número 4)”.
 Agustin Rascón Vecino (natural de Molacillos), esposo de Justa Temprano Rodríguez (natural de Torres). O sobrenome “Vecino” é da mãe de Agustín; o sobrenome "Rodriguez” é da mãe de Justa.
Filhos:
1- José Rascón Temprano. Nascido em 1865, em Torres del Carrizal, Zamora, Espanha. É o pai de Sérgio Rascón Martínez, que é o pai de Nereu Rascón de Freitas. É o bisavô do Nautilho.
2- Zenón Rascón Temprano.
3- Ignacia Rascón Temprano.

Ignacia Rascón Temprano. Esposo: Patricio Carrascal Olaya. Residentes de Torres.
 
A Sentença:

Boletín Oficial de Zamora: Número 97 - 1885 febrero 13 (hoja número 4)

JUZGADOS.

ZAMORA.
Tomás Calvo Camuesco, Escribano del Juzgado de primera instancia.
Certifico: Que en este Juzgado y por mi testimonio se ha instruído el oportuno expediente para justificar la cualidad de pobres de Patricio Carrascal é Ignacia Rascon, vecinos de Torres, para litigar en concepto de tales, contra Jerónimo Salvador y otros, en cuyo ex pediente se dictó la sentencia que á la letra dice como sigue:
«Sentencia. En la ciudad de Zamora á veinticuatro de Diciembre de mil ochocientos ochenta y cuatro; el Sr. D. Manuel San Roman, Juez de primera instancia de este partido: en los autos de pobreza interpuesta por el Procurador D. Julian Gonzalez, en representación de Patricio Carrascal Olaya, vecino de Torres, para litigar contra Jerónimo Salvador, vecino de Molacillos; José de Madrid, vecino de Torres; Andrea Pastor, mujer de Pedro Contra; Calixto Rivas, Zenon Rascón Temprano y José Rascón Temprano.
Vistos: v
1.° Resaltando que por expresado Procurador Gonzalez, en escrito de veintiocho de Julio último, se solitó la declaración de pobre a favor de su representado Patricio Carrascal y su mujer Ignacia Rascón, para litigar contra Jerómimo Salvador, vecino de Molacillos;
José de Madrid, vecino de Torres; Andrea Pastor, mujer de Pedro Contra; Calixto Rivas, Zenón Rascón Temprano y José Rascón Temprano, para entablar los juicios de testamentaria de los difuntos Agustin Rascón y Justa Temprano, padres de la Ignacia Rascón, vecinos que fueron de Torres:
2.° Resultando que dado traslado de la demanda á los demandados no han hecho oposición, á excepción del Sr. Fiscal municipal, que se opone hasta que se justifique la pobreza:
3. Resultando que recibido este incidente á prueba declararon dos vecinos de Torres, asegurando que dicho Patricio Carrascal, y su mujer Ignacia Rascón, no poseen bienes ni disfrutan rentas y están considerados como pobres, y de la certificación traída á los autos, resulta que no pagan contribución alguna:
4. Resultando que el Sr. Fiscal municipal no ha alegado cosa alguna contra la pretensión indicada y en este expediente se han guardado las formalidades legales:
1.° Considerando que Patricio Carrascal y su mujer Ignacia Rascón no cuentan con medios de subsistencia y en este caso deben ser declarados pobres para litigar, según lo prevenido en los artículos trece y quince de la ley de Enjuiciamiento civil.
Fallo. Que debo declarar y declaro á Patricio Carrascal Olaya y su mujer Ignacia Rascón Temprano, pobres en sentido legal, para litigar en las testamentarías de Agustin Rascón Vecino y Justa Temprano Rodriguez.
Así por esta mi sentencia que se publicará en el BOLETIN OFICIAL de esta provincia, lo proveo, mando y firmo. Manuel San Román.»
Dada y pronunciada fué la anterior sentencia por D. Manuel San Román, Juez de primera instancia de este partido, estando haciendo audiencia pública, ante mí el Escribano, en Zamora á veinticuatro de Diciembre de mil ochocientos ochenta y cuatro: doy fé. Tomás Calvo.
La sentencia inserta conviene á la letra con su ori ginal al que me remito caso necesario. Zamora cinco de Febrero de mit ochocientos ochenta y cinco. Tomás Calvo.




Tradução da sentença:
 
TRIBUNAIS.

ZAMORA.
Tomás Calvo Camuesco, Tabelião do Tribunal de Primeira Instância.
Certifico: Que neste Tribunal e com base no meu testemunho, foi preparado o processo adequado para justificar a condição de Patricio Carrascal e Ignacia Rascon, residentes de Torres, como pobres, para litigar como tais, contra Jerónimo Salvador e outros, em que nos autos foi proferida a sentença que tem a seguinte redação:
"Julgamento. Na cidade de Zamora, em vinte e quatro de dezembro de mil oitocentos e oitenta e quatro; Senhor Manuel San Román, Juiz de primeira instância desta parte: no processo de pobreza movido pelo Procurador-Geral Julian Gonzalez, representando Patricio Carrascal Olaya, residente em Torres, para litigar contra Jerónimo Salvador, residente em Molacillos; José de Madrid, residente em Torres; Andrea Pastor, esposa de Pedro Contra; Calixto Rivas, Zenón Rascón Temprano e José Rascón Temprano.
Visto: v
1. Destacando que conforme afirmou o Procurador González, por escrito de 28 de julho, foi solicitada a declaração de pobreza a favor de seu cliente Patricio Carrascal e sua esposa Ignacia Rascón, para litigar contra Jerómimo Salvador, morador de Molacillos;
José de Madrid, residente em Torres; Andrea Pastor, esposa de Pedro Contra; Calixto Rivas, Zenón Rascón Temprano e José Rascón Temprano, para iniciar os julgamentos testamentários dos falecidos Agustin Rascón e Justa Temprano, pais de Ignacia Rascón, moradores que eram de Torres:
2. Acontece que transferida a demanda para os arguidos, estes não fizeram qualquer oposição, com exceção do Procurador Municipal, que se opõe até que se justifique a pobreza:
3. Depois de receber este incidente, dois moradores de Torres testemunharam, garantindo que o referido Patricio Carrascal e sua esposa Ignacia Rascón não possuem bens nem gozam de rendimentos e são considerados pobres, e pela certificação que lhes foi trazida, verifica-se que eles não pagar nenhuma contribuição:
4. Acontece que o Ministério Público Municipal nada alegou contra a alegação indicada e as formalidades legais foram mantidas neste processo:
1. Considerando que Patricio Carrascal e sua esposa Ignacia Rascón não possuem meios de subsistência e neste caso devem ser declarados pobres para litigar, de acordo com o disposto nos artigos treze e quinze da Lei de Processo Civil.
Fracassado. Que devo e declaro Patricio Carrascal Olaya e sua esposa Ignacia Rascón Temprano, legalmente pobres, para litigar os testamentos de Agustin Rascón Vecino e Justa Temprano Rodríguez.
Assim, para esta minha frase que será publicada no BOLETIM OFICIAL desta província, forneço, ordeno e assino. Manuel San Román.»
A sentença acima foi proferida e pronunciada pelo senhor Manuel San Román, Juiz de primeira instância desta parte, enquanto o Tabelião realizava perante mim uma audiência pública, em Zamora, no dia vinte e quatro de dezembro de mil oitocentos e oitenta e quatro: eu atesto. Tomás Calvo.
A frase inserida corresponde à carta com o seu original a que me refiro se necessário. Zamora, 5 de fevereiro de oitocentos e oitenta e cinco. Tomás Calvo.
X

Litigar é um verbo que tem vários significados, entre eles: 
Ter litígio, demanda ou questão 
Questionar em juízo, demandar ou pleitear 
Representar as partes em juízo 
Entrar em disputa, contender ou pelejar.
X

Embora Ignácio Rascón e seu filho Agustin Rascón Vecino sejam naturais de Molacillos, parecem que logo se mudaram para Torres de Carrizal, onde nasceu o José Rascón Temprano, filho do Agustin, conforme diz a sentença exposta acima: “José de Madrid, residente em Torres; Andrea Pastor, esposa de Pedro Contra; Calixto Rivas, Zenón Rascón Temprano e José Rascón Temprano, para iniciar os julgamentos testamentários dos falecidos Agustin Rascón e Justa Temprano, pais de Ignacia Rascón, moradores que eram Torres”.
Distância entre Torres del Carrizal e Molacillos: 7 min (6,1 km) via ZA-P-1304 e ZA-711.
Distância entre Torres del Carrizal e Tábara: 38 min (42,5 km) via ZA-P-2312 e N-631.
Distância entre Molacillos e Tábara: 39 min (51,2 km) via A-66 e N-631. Rotas: 47 min (66,1 km) via A-66 e ZA-123; 49 min (57,4 km) via ZA-123.
Distância entre Torres del Carrizal, Espanha, e Porto, Portugal: 3 h 24 min (316,3 km) via A4. Rotas: 3 h 45 min (327,9 km) via IC5 e A4; 3 h 48 min (359,8 km) via A4 e A7.
Distância entre Tábara, Espanha, e Porto, Portugal: 3 h 8 min (316,4 km) via A-52 e A7. Rotas: 3 h 17 min (292,6 km) via A4; 3 h 50 min (322,7 km) via IC5 e A4.

José Rascón Temprano casou com Tomasa Martínez Ferrero aos 21 anos de idade.
Uma família veio de El Cubo de Tierra del Vino morar com outra família em Torres de Carrizal. Era a casa da tia materna de Tomasa Martínez Ferrero. Tomasa Martínez Ferrero morava com sua tia quando José Rascón Temprano a conheceu e a pediu como namorada.
Tomasa Martínez Ferrero tinha o rosto ovalado. Antes do matrimônio, ela usava roupas tradicionais com modéstia antiga e véu desfraldado na cabeça. Tomasa era singela, simples, humilde, obediente, pura e doce. Sua felicidade e meiguice eram de pureza da alma. Sua beleza física e de alma encantou a pessoa de José Rascón Temprano, e ele queria casar-me com ela, pois de todas as mulheres em que ele se relacionou, Tomasa era diferente de todas elas. Tomasa nasceu para casar-se com ele. Uma jovem mulher preparada por Deus para casar-se ele. José Rascón Temprano se apaixonou por ela. De todas as mulheres que ele se relacionou, ela foi a única pela qual se apaixonou.
Tomasa era meiga, dócil e prestativa. Com o namoro consumado e comprometido comigo, ela procurava por José Rascón Temprano no trabalho, indo levar água e alimento para ele comer. Tinha preocupação ele no trabalho, e zelava pela sua sede e alimento, não querendo que padecesse a sede e a fome. Ela estava feliz por amá-lo. Antes mesmo do nosso casamento, ela já lavava carinhosamente as vestes dele, e visitava a sua mãe, sua futura sogra.
José Rascón Temprano e Tomasa Martínez Ferrero geraram quatro filhos conhecidos. Um suposto quinto filho, desconhecido, era mencionado por Sérgio Rascón Martínez. Ela amou os filhos gerados por eles. Cuidava bem dos filhos. Lavava com selo as vestes do esposo e preparava seu alimento. Quando ele chegava do trabalho, o alimento estava preparado à sua espera para comer. Ela o servia com prazer, sempre muito feliz e completa. Ela animava o esposo, dando-lhes forças e coragem, o ajudava e apoiava seus planos de vida.
José Rascón Temprano se mudou com a família matrimonial para Tábara, a antiga Vila del Távara, onde nasceram os filhos.
José Rascón Temprano era diarista, trabalhando com vários tipos de serviços esporádicos que surgiam para fazer, como limpeza de forno, poços e calhas, limpeza de galpão e depósito, limpeza de terrenos e de mato nas propriedades, construção de casa e de abrigos para animais, pintura de casas, trabalho de plantio e trabalho na colheita de cereais, frutas e verduras.

LUCIANO RASCÓN E VICENTE RASCÓN.
Os senhores Luciano Rascón e Vicente Rascón devem ser primos ou sobrinhos de José Rascón Temprano, Eles aparecem como properietarios de teras no Boletin Oficial de la Província de Zamora. Año de 1902. Miércoles, 30 de abril. Número 52, páginas 2 e 3.




Tradução:

Governo Civil da Província de Zamora.
Expropriações.
Este governo civil está instruindo o processo de desapropriação forçada dos imóveis que serão ocupados com a construção do 2º trecho da estrada de Tordesilhas a Zamora até à estação de Piedrahita de Castro e a lista de proprietários rectificada pelo Presidente da Câmara de Coreses, concordei que ser inserido no BOLETIM OFICIAL da província conforme disposto no art. 17 da Lei de Desapropriação Forçada de 10 de janeiro de 1879, fixando prazo de vinte dias para que pessoas físicas e jurídicas interessadas apresentem suas objeções à necessidade da ocupação pretendida. As reclamações devem ser dirigidas ao Prefeito de Coreses na forma prevista no art. 24 do Regulamento de 13 de junho de 1879, para execução da referida lei.
Estrada de terceira ordem de Tordesilhas a Zamora até a estação Piedrahita de Castro.
SEGUNDA PEÇA
Lista nominal retificada dos proprietários que se encontram total ou parcialmente ocupados por imóveis no município de Coreses com a construção da estrada de Tordesilhas e Zamora até a estação de Piedrahita de Castro.


Certidão de Nascimento de Sérgio Rascón Martínez

Compreendendo o evento histórico familiar da segunda emissão da Certidão de Nascimento de Sérgio Rascón Martínez.
Antiga Vila del Távara, hoje Tábara, Espanha, de onde a Família Rascón Martínez imigrou para Mocajuba. A pequena cidade continua situada em região agrícola, sem muitas mudanças. Ladeada por terrenos agrícolas e fazendas.
Sérgio Rascón Martínez nasceu no dia 07 de outubro de 1887, e imigrou para o Brasil, ainda mamando, quando criança, com seus pais José Rascón Temprano e Tomasa Martínez Ferrero. O casal gerou quatro filhos conhecidos, dois homens e duas mulheres: Sérgio Rascón Martínez, Josefa Rascón Martínez, Gregório Rascón Martínez e Maria Rascón Martínez. O quinto filho, mencionado por Sérgio, é desconhecido, sem prova de sua existência, e se existiu nasceu no Brasil.
A família voltou para a Espanha.
Em abril de 1898, por causa dos interesses dos EUA nas Américas, o Reino da Espanha declara guerra aos EUA. Começa a Guerra Hispano-Americana, de 21 de abril a 13 de agosto de 1898.
A crise por causa na guerra assolou a Espanha.
No dia 20 de fevereiro de 1899, sob a petição de José Rascón Temprano, o juiz municipal de Távara, Dom Manuel Morais, emitiu uma nova certidão de nascimento de Sérgio Rascón Martínez, para fim de passaporte e viagem para o Brasil.
Em março de 1899, a Família Rascón Martínez imigrou outra vez para o Brasil. Sérgio Rascón Martínez tinha 11 anos de idade na segunda imigração da família para o Brasil.
Cidade de Tábara, antiga “Vila del Távara”, na província de Zamora (Samora), na comunidade autônoma de “Castela e Leão” (região), nordeste da Espanha, na divisa com Portugal.
Para tirar qualquer dúvida, existem três municípios com nome Távara, conforme o texto explicativo abaixo. A referida coleção de textos sobre a antiga “Vila del Távara” na Espanha, se trata somente do lugar onde nasceu Sérgio Rascón Martínez, que hoje se chama “Tábara”, que antes era escrito com a letra “V” no lugar do “B”. A letra “V” em espanhol tem som de “B”. Quem nasce em Tábara é “tabarês” e “tabareses”. Sérgio Rascón Martínez é tabarês.
Abaixo, a Certidão de Nascimento de Sérgio Rascón Martínez, tirada quando ele tinha onze anos de idade, para tirar o novo passaporte, a fim de voltar ao Brasil com seus pais, em 1899. Lembrando que Sérgio nasceu em 1887, imigrou com os pais para o Brasil, na primeira vez, ainda mamando, aos dois anos de idade. A família voltou para a Espanha, imigrando pela segunda vez para o Brasil em 1899, quando Sérgio tinha onze anos de idade, quando a referida certidão foi exarada.
A publicação da certidão, antes da exposição da genealogia, é para o entendimento da genealogia familiar a partir da Espanha, conhecendo os nomes dos ancestrais.
A tradução atualizada da Certidão de Nascimento de Sérgio Rascón Martínez:

N. 0.308.102

Dom Tomás ... (Junior) ... Ferrero, Juiz municipal da Vila del Távara.

Certifico: que a folha sessenta e seis ... (.do.) ...... tomo onze, seção de nascimento do Registro Civil deste juizado municipal consta uma inscrição que literalmente diz, a margem:
"Na Vila del Távara, às nove da manhã, de oito de outubro de mil oitocentos e oitenta e sete, diante do Sr. Dom Manuel Morais, Juiz municipal da mesma, e Dom Francisco Probanza, secretario; compareceu, José Rascón, natural de Torres del Carrizal, maior de idade, casado, diarista e domiciliado na mesma, apresentando como objeto digno de inserir-se no Registro Civil um menino, e ao efeito como pai do mesmo, declara: Que é filho legítimo do declarante e de sua mulher, Tomasa Martínez, natural de Cubo del Vino (El Cubo de Tierra del Vino), maior de idade e domiciliada no local de seu marido. Que é neto por linha paterna de Agustin Rascón, natural de Molacillos, falecido, e de Justa Temprano, natural de Torres, também falecida; e, pela linha materna de Gregório Martínez, natural de San Pedro de Samudia, maior de idade, casado e domiciliado nesta vila e, de Maria Joana Ferrero, natural de Orense, maior de idade e domiciliada no local do marido, e que ao referido menino é livre de dar-lhe o nome de Sérgio. Todo o qual presenciaram como testemunhas: Francisco Colino Alonso, natural desta vila, maior de idade, casado e domiciliado na mesma, e, Santiago Palazuelo, natural desta vila, maior de idade, casado e domiciliado na mesma".
Lida integralmente esta ata e convidadas as pessoas que devem assiná-la que lêem por si mesma se assim acharem conveniente. Carimbou-se como o selo do juizado municipal, e assinaram o Sr. Juiz, as testemunhas e pelo declarante que disse não saber escrever, João Gago, desta vizinhança e de todos os declarados. Como secretario certifico: Juiz municipal, Manoel Morais = T°.A.Pr.P. O declarante: João Gago; Francisco Colino Alonso; Santiago Palazuelo; o secretário, Francisco Probanza.
Há um selo que diz: Juizado Municipal de Távara.
É cópia conforme o original a qual me remito e para que assim constem elaboro a presente declaração a pedido do interessado em Távara a vinte de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove.

O Juiz Municipal
Manuel Morais

O Secretário
Francisco Probanza.”

Cópia realçada

Cópia realçada

Cópia não realçada

Cópia não realçada

 
 Prova documental da existência do juizado que emitiu a certidão de nascimento de Sérgio:
 En resumen, judicialmente Tábara se ha encontrado en las siguientes situaciones:
+ 1371.- Justicia impartida por el Señor, con apelación a la Real Audiencia y Chancilleria de Valladolid.
+ 1541.- Justicia impartida por el Alcalde Mayor de la Villa y Tierra de Tábara, en nombre del Marques.
+ 1591.- Távara pertenece al “Partido de Távara y la Tierra de Távara”; en la Provincia de Zamora hay 6 Partidos.
+ 1779.- Távara pertenece al “Partido de Távara”, en la Provincia de Zamora hay 7 Partidos.
+ 1812.- Se establecen los Partidos Judiciales.
+ 1834.- Távara pertenece al Partido Judicial de Alcañices; en la Provincia de Zamora hay 7 Partidos (8 en 1865), la cual queda adscrita a la Real Audiencia de Valladolid.  
+ 1870.- Tábara tiene Juzgado Municipal y pertenece al Partido Judicial de Alcañices y este a la Audiencia Territorial del Distrito de Valladolid.
+ 1882.- En Benavente se crea una Audiencia de lo Criminal, y para ello a la misma pertenece el Partido Judicial de Alcañices y en consecuencia Tábara. El Tribunal del Partido pasa a denominarse Juzgado de Primera Instancia e Instrucción.
+ 1892.- Es suprimida la Audiencia de lo Criminal de Benavente; la existente en Zamora pasa a denominarse Audiencia Provincial, de la que depende el Juzga-do de Primera Instancia e Instrucción del Partido de Alcañices y en consecuencia Tábara.
+ 1945.- En Tábara se crea un Juzgado Comarcal, que pertenece al Partido Judicial de Alcañices, a la Audiencia Provincial de Zamora y a la Audiencia Territorial de Valladolid.
e
 
Tradução
Em resumo, judicialmente Tábara se encontrou nas seguintes situações:
+ 1371.- Justiça dada pelo Senhor, com recurso para o Tribunal Real e Chancelaria de Valladolid.
+ 1541.- Justiça proferida pelo Prefeito da Vila e Terra de Tábara, em nome do Marquês.
+ 1591.- Távara pertence ao “Partido de Távara e Terra de Távara”; Na Província de Zamora existem 6 Partidos.
+ 1779.- Távara pertence ao “Partido Távara”, na Província de Zamora existem 7 Partidos.
+ 1812.- Constituem Partidos Judiciais.
+ 1834.- Távara pertence à Comarca de Alcañices; Na Província de Zamora existem 7 Partidos (8 em 1865), que estão vinculados à Corte Real de Valladolid. 
+ 1870.- Tábara tem um Tribunal Municipal e pertence à Comarca de Alcañices e esta pertence ao Tribunal Territorial da Comarca de Valladolid.
+ 1882.- É criado em Benavente um Tribunal Criminal, e para o efeito lhe pertence o Distrito Judicial de Alcañices e consequentemente Tábara. O Tribunal do Partido passa a designar-se Tribunal de Primeira Instância e de Instrução.
+ 1892.- É extinto o Tribunal Criminal de Benavente; O existente em Zamora passa a ser denominado Tribunal Provincial, do qual depende o Tribunal de Primeira Instância e Instrução da Comarca de Alcañices e consequentemente de Tábara.
+ 1945.- É criado em Tábara um Tribunal Regional, pertencente à Comarca de Alcañices, ao Tribunal Provincial de Zamora e ao Tribunal Territorial de Valladolid.

Original:

Tradução google:

Sobre Felipe Camino y León Felipe, prometeico y romero

Por Isaías Santos Gullón 

Isaías Santos Gullón –12 de septiembre de 2017.

            La casualidad –el destino, o esas gavelas, que ya le hacía andariego, nómada- le nace en Tábara, pueblo zamorano, en la fecha del 11 de abril de 1884, es inscrito en el Registro Civil el día 13 y bautizado durante la jornada del quince. El vecindario ignora el lugar exacto, pese a que lo supone, donde los desmayos, soponcios y berreos. ¿La calle de Escribanos? Tan idealista poeta dejó Tábara –“lugar circunstancial en su vida”, según escribe Guillermo de Torre en “Antología rota”- contando dos años. Y nunca volvió, que se sepa, el poeta de las cuerdas bucales roncas, que no rotas, a él.
            (La patria de L. F. importa en cuanto peripecia biográfica, pues, Felipe –el boticario- era afectivamente montañés).
            “¡Qué lastima
            que no tenga comarca,
            patria chica, tierra provinciana!
            Debí nacer en la entraña
            de la estepa castellana
            y fui a nacer en un pueblo del que no recuerdo nada…”
            El hijo del notario –farmacéutico, con influencias de Quevedo, Walt Whitman y la Biblia, matrimoniado con Berta Gamboa, agregado cultural de Embajada, exiliado, hacedor de versos que le dictaba el viento…- “nació en la casa paterna el día once del actual y hora de las siete de la noche”. Casa de tejas bajas, que no solariega o blasonada. Vástago de don Higinio Camino de la Rosa, notario, y de su mujer doña Valeriana Galicia, “dedicada a las ocupaciones propias de su sexo”. Se desconoce la duración de la estancia –del matrimonio Camino-Galicia en Tábara. Pero, además del poeta, le nace una hija en la villa.
            “Ser en la vida romero,
            sin más oficio, sin otro nombre
            y sin pueblo”.
            No tuvo un abuelo que ganara una batalla; sí un padrino coronel retirado que, a saber, en cuántas trifulcas estaría implicado. Hay contradicción, por otra parte, en el nombre del el del padrinazgo. Mientras en el Registro Civil se le denomina Dionisio Velasco y Alonso, en el Registro Religioso figura como Dionisio Martín Velasco.
            ¿Desde cuándo el poeta antecede a su filiación de Felipe Camino Galicia el nombre de León?… En su libro primero “Versos y oraciones de caminante” (Madrid 1920), ya firma así. Es curioso que silencie sus apellidos y, por el contrario, anteponga un nombre al suyo del Registro. Los biógrafos y estudiosos de su obra lo afilian como León Felipe Camino Galicia. Y no es tal, sino Felipe Camino Galicia. El cura, don Joaquín de la Torre, escribe: ”Le puse por nombre Felipe”. Y don Manuel Moráis Calvo, juez Municipal de Tábara, y don Francisco Probanza, secretario, dicen que “al Expresado niño le habían puesto el nombre de Felipe”. No hay documento, pues, donde figure tan leónida palabra. ¿Cuándo, entonces, el poeta concretó el uso de tan solemne sustantivo anteponiéndole al propio?
            Dirá más claramente quién es: “Soy la sombra, / el habitante de la sombra”.
            León Felipe se auto-retrata en muchos de los poemas. Lo épico, la parábola, el salmo, la elipsis, los puntos suspensivos y el lenguaje sencillo le sitúan poéticamente. (La guerra civil española fue su gran asunto y obstinación). Su vehemente y desgarrado decir…
            Gritaba tanto como si una ronquera se le hubiera grapado a su grito y a su verso. Contó las estrellas, sin embargo. Sabía todos los cuentos, todos los sueños, todos los vientos, todas las preguntas, todos los dioses, todas las Españas. Es de los pocos poetas que, en cada verso, pone su conciencia. Protesta y se compromete.
            “Yo digo: lloro, grito,
            blasfemo …luego existo”.
            L. F. Poeta prometeico considera que Don Quijote y Cristo son los grandes poetas. Poesía de fuego la suya. Él, español del éxodo y del llanto, que venía de la sombra y de los sueños, dio testimonio de la luz.
            Poeta romero con bordón solo y estrella romera, en busca de destino, de espíritu heterodoxamente religioso. Siempre los poemas llenos de dolor y el dolor pleno del exilio. Siempre el canto presto para la España lejana.
            L. F., enraizado en la concepción trágica de la vida, había dicho: “El español habla desde el nivel exacto del hombre”.
            Los varios L. F. que coexistían en el uno –español de una España-, fue arrebatada por quienes viven de la sangre y de la carne del gran poeta, se interrogaban –sincera e impulsivamente-: “¿No puedo yo afirmar?” Su desgarramiento no es fanático. Resulta, como digo, sincero. Y contradictorio, cual todo buen poeta.
            El poema “Oferta” es el último que L. F. escribe antes de desterrarse. Lleva fecha –en Barcelona- de 18 de marzo de 1938.
            ARCHIVO DEL JUZGADO
            -Registro Civil-
            Archivo del Juzgado –tomo 10, folio 44, núm. 20-, partidas de nacimiento del Registro Civil de Tábara. Hay un acta en la que textualmente, se lee:
            “Felipe Camino Galicia” (margen izquierdo).
            “En la Villa de Tábara, a las tres de la tarde del día trece de abril de mil ochocientos ochenta y cuatro, ante D. Manuel Moráis, Juez Municipal de la misma y D. Francisco Probanza, Secretario, compareció con su cédula personal, número 8, expedida en Tábara, don Dionisio Velasco y Alonso, natural de Poza, término municipal de ídem. provincia de Burgos, mayor de edad, de oficio coronel retirado, domiciliado en Tábara, Plaza Mayor, núm. 6, presentando como objeto de que se inscriba en el Registro Civil un niño; y al efecto como vecino del mismo declaro:
            Que dicho niño nació en la casa paterna el día once del actual y hora de las siete de la noche.
            Que es hijo legítimo de D. Higinio Camino de la Rosa, natural de Herrín de Campos, provincia de Valladolid, mayor de edad, casado, Notario, y domiciliado en esta Villa; y de su mujer Doña Valeriana Galicia, natural de Valdenebro, prov. de Valladolid, mayor de edad, dedicada a las ocupaciones propias de su sexo y domiciliada en el de su marido.
            Que es nieto por línea paterna de D. Mariano Camino del Rey, natural de Herrín de Campos, mayor de edad, casado, labrador y domiciliado en el mismo, y de Doña Vicenta de la Rosa, natural de referido Herrín, difunta, y por la línea materna de D. Julián Galicia, natural de Fuentes de Nava, mayor de edad, casado, Veterinario y domiciliado en Valladolid y de Doña Salustiana Ayala, natural de Valdenebro, mayor de edad y domiciliada en el de su marido. Y que al expresado niño se le había puesto el nombre de Felipe.
            Todo lo cual presenciaron como testigos Domingo Ferrero, natural de esta Villa, mayor de edad, casado, propietario y domiciliado en la misma, y Anastasio Vara Villalón, natural de Burganes, mayor de edad, casado, labrador, y domiciliado en esta referida Villa.
            Leída íntegramente esta acta, é invitados á leerla por sí los que la han de suscribir, se estampó en ella el sello del Juzgado municipal, y la firmaron el señor Juez, el declarante y los testigos, y de todo ello como Secretario certifico”. (Firmas legibles y sello).
            ARCHIVO PARROQUIAL
            Certificación que, transcrita literalmente, dice:
            “Felipe Camino (margen izquierdo).
            “En la Iglesia parroquial de N.ª S.ª de la Asunción de esta Villa de Távara, obispado de Astorga, en quince de abril de mil ochocientos ochenta y cuatro, yo D. Joaquín de la Torre, cura propio de la mencionada Iglesia, bauticé solemnemente un niño que nació el día once de dicho mes y año, á las siete de la noche, hijo legítimo de Don Higinio Camino, natural de Herrín de Campos, obispado de Palencia, y D.ª Valeriana Galicia, natural de Valdenebro, en dicho obispado, ambos mis feligreses, casados en Valladolid, parroquia de San Miguel. Abuelos paternos Dn. Mariano y D.ª Vicenta de la Rosa, su mujer, naturales y vecinos del espresado Herrín, en el que la D.ª Vicenta falleció. Maternos D. Julián y D.ª Salustiana Ayala, natural el primero de Fuentes de Naba, y la segunda del referido Valdenebro en el citado obispado de Palencia. Le puse por nombre Felipe. Que su padrino D. Dionisio Martín Velasco, á quien adbertí el parentesco espiritual y obligaciones que contrajo. Y para que conste lo firmo”. (Firmado y rubricado por Joaquín de la Torre). 
Por Jesús Hernández R.
Publicado en la página seis en El Correo de Zamora de 17/7/1973.

Sobre Felipe Camino e León Felipe, Promethean e Romero.

Por Isaías Santos Gullón

4 de setembro de 2017

Isaías Santos Gullón - 12  de setembro de 2017.

O acaso - o destino, ou aquelas gavelas, que já o tornavam um andarilho, um nómada - nasceu em Tábara, localidade de Zamora, na data de 11 de Abril de 1884, foi inscrito no Registo Civil no dia 13 e baptizado durante o dia do décimo quinto. A vizinhança não sabe a localização exata, embora a presumam, onde ocorrem desmaios, sonolência e choro. Rua dos Escribanos? Tal poeta idealista deixou Tábara – “um lugar circunstancial na sua vida”, como escreve Guillermo de Torre em “Antología quebrada” – quando tinha dois anos. E, pelo que se sabe, o poeta de cordas orais roucas e ininterruptas nunca mais voltou para ele.
            (A terra natal de L.F. importa como aventura biográfica, já que Felipe –o boticário- era carinhosamente um homem da montanha).
            "Que pena
            que não tem região,
            país pequeno, terra provinciana!
            Eu devo ter nascido no útero
            da estepe castelhana
            e nasci em uma cidade da qual não me lembro de nada…”
            O filho do tabelião - farmacêutico, com influências de Quevedo, Walt Whitman e da Bíblia, casado com Berta Gamboa, adida cultural da Embaixada, exilada, fazedora  de versos que o vento lhe ditou... - "nasceu na casa de seu pai no décimo primeiro dia do presente e hora das sete da noite." Casa com azulejos baixos, que não é ancestral nem brasonada. Descendente de Don Higinio Camino de la Rosa, notário, e sua esposa Doña Valeriana Galicia, “dedicada às ocupações de seu sexo”. Desconhece-se a duração da estadia do casal Caminho-Galiza em Tábara. Mas, além do poeta, nasce-lhe uma filha na cidade.
            “Para ser um peregrino na vida,
            sem mais emprego, sem outro nome
            e sem povo.”
            Ele não teve um avô que venceu uma batalha; sim, um coronel reformado padrinho que, quem sabe, em quantas brigas estaria envolvido. Há uma contradição, por outro lado, em nome do patrocínio. Enquanto está no Registro Civil se chama Dionisio Velasco y Alonso, no Registro Religioso aparece como Dionisio Martín Velasco.
            Desde quando o poeta precedeu a sua filiação a Felipe Camino Galicia com o nome de León?… No seu primeiro livro “Versos y Oraciones de Caminante” (Madrid 1920), já assina assim. É curioso que ele silencie seus sobrenomes e, ao contrário, coloque um nome antes do seu no Registro. Os Biógrafos e estudiosos de sua obra o afiliam como León Felipe Camino Galicia. E não é tal, mas Felipe Camino Galicia. O padre, Dom Joaquín de la Torre, escreve: “Chamei-o de Felipe”. E o senhor Manuel Morais Calvo, Juiz Municipal de Tábara, e o senhor Francisco Probanza, secretário, dizem que “deram o nome de Felipe ao menino Expresso”. Não há nenhum documento, portanto, onde tal palavra leonídea apareça. Quando, então, o poeta especificou o uso de um substantivo tão solene, colocando-o antes do seu?
            Ele dirá com mais clareza quem é: “Eu sou a sombra, / o habitante da sombra”.
            León Felipe se retrata em muitos dos poemas. A epopéia, a parábola, o salmo, as reticências, as reticências e a linguagem simples o situam poeticamente. (A guerra civil espanhola foi o seu grande problema e obstinação). Seu discurso veemente e rasgado...
            Ele gritava tanto como se uma rouquidão tivesse ficado grudada em seu choro e em seu verso. Ele contou as estrelas, no entanto. Ele conhecia todas as histórias, todos os sonhos, todos os ventos, todas as perguntas, todos os deuses, todas as Espanhas. Ele é um dos poucos poetas que, em cada verso, coloca sua consciência. Ele protesta e se compromete.
            “Eu digo: eu choro, eu grito,
            blasfemo... logo existo.”
            L. F. O poeta prometeico considera que Dom Quixote e Cristo são os grandes poetas. Sua poesia de fogo. Ele, espanhol do êxodo e das lágrimas, que veio das sombras e dos sonhos, deu testemunho da luz. Um poeta peregrino de bastão único e estrela peregrina, em busca do destino, com espírito religioso heterodoxo. Sempre os poemas cheios de dor e toda a dor de exílio. Sempre a música pronta para a distante Espanha.
            L.F., enraizado na concepção trágica da vida, disse: “O espanhol fala desde o nível exato do homem”. Os vários L.F. que coexistiam num só - espanhol de uma só Espanha - foram levados por aqueles que vivem do sangue e da carne do grande poeta, perguntaram-se - sincera e impulsivamente - : "Não posso afirmar?" Seu desgosto não é fanático. Acontece, como eu disse, sincero. E contraditório, como qualquer bom poeta.
            O poema “Oferta” é o último que L. F. escreve antes de partir para o exílio. Tem a data –em Barcelona- de 18 de março de 1938.
            ARQUIVO DO TRIBUNAL
            -Registro civil-
            Expediente Judicial – tomo 10, folha 44, no. 20-, certidões de nascimento do Registro Civil de Tábara. Há um registro em que se lê literalmente:
            “Felipe Caminho Galiza” (margem esquerda).
            “Na Villa de Tábara, às três da tarde do dia treze de Abril de mil oitocentos e oitenta e quatro, compareceu perante o Sr. Manuel Morais, Juiz Municipal da mesma e o Sr. Francisco Probanza, Secretário, com o seu RG, número 8, emitido em Tábara, Don Dionisio Velasco y Alonso, natural de Poza, município de idem, província de Burgos, maior de idade, coronel reformado de profissão, domiciliado em Tábara, Plaza Mayor, no. 6º, apresentar como objeto criança inscrita no Registro Civil; e para este efeito como vizinho do mesmo declaro:
            Essa criança nasceu na casa de seu pai no décimo primeiro dia de hoje, às sete horas da noite.
            Que é filho legítimo do senhor Higinio Camino de la Rosa, natural de Herrín de Campos, província de Valladolid, maior de idade, casado, Tabelião e domiciliado nesta Vila; e sua esposa Doña Valeriana Galicia, natural de Valdenebro, província, natural de Valladolid, maior de idade, dedicada às profissões do seu sexo e domiciliada na do marido.
            Que é neto paterno do senhor Mariano Camino del Rey, natural de Herrín de Campos, maior de idade, casado, agricultor e aí domiciliado, e de Doña Vicenta de la Rosa, natural do referido Herrín , falecido, e por linha materna do senhor Julián Galicia, natural de Fuentes de Nava, maior de idade, casado, veterinário e domiciliado em Valladolid e de Dona Salustiana Ayala, natural de Valdenebro, maior de idade e domiciliada em o país de seu marido. E que a referida criança se chamava Felipe.
            Todos os quais foram testemunhados por Domingo Ferrero, natural desta Villa, maior de idade, casado, proprietário e domiciliado na mesma, e Anastasio Vara Villalón, natural de Burganes, maior de idade, casado, agricultor, e domiciliado nesta referida Villa.
            Lido este auto na íntegra, e convidados a lê-lo pessoalmente os que o subscrevessem, foi nele aposto o selo do Tribunal Municipal, assinado pelo Juiz, pelo declarante e pelas testemunhas, e como Secretário certifico tudo isso. (Assinaturas e selo legíveis).
            ARQUIVO PARÓQUIA
            Certificação que, transcrita literalmente, diz:
            “Felipe Camino (margem esquerda).
            “Na Igreja paroquial de Nossa Senhora da Assunção desta Villa de Távara, bispado de Astorga, no dia quinze de abril de mil oitocentos e oitenta e quatro, eu, o Sr. Joaquín de la Torre, próprio pároco da referida Igreja, eu batizou solenemente uma criança nascida no décimo primeiro dia do referido mês e ano, às sete horas da noite, filho legítimo de Dom Higinio Camino, natural de Herrín de Campos, bispado de Palência, e a senhora Valeriana Galicia, natural de Valdenebro, no referido bispado, ambas minhas paroquianas, casadas em Valladolid, freguesia de São Miguel. Avós paternos Dn. Mariano e a senhora Vicenta de la Rosa, sua esposa, indígenas e vizinhos do bairro Herrín, onde faleceu a senhora Vicenta. Mães o senhor Julián e a senhora Salustiana Ayala, o primeiro nascido em Fuentes de Naba, e o segundo no referido Valdenebro, no referido bispado de Palência. Eu o chamei de Felipe. Que seu padrinho, senhor Dionísio Martín Velasco, com quem admiti a relação espirituais e obrigações que ele contraiu. E para que conste, eu assino. (Assinado e rubricado por Joaquín de la Torre).
Por Jesús Hernández R.
Publicado na página seis do El Correo de Zamora em 17/07/1973.

 



Início da Genealogia da Família Rascón

Os nomes dos antigos patriarcas familiares se perderam, porque já não foram lembrados quando a pesquisa foi feita, inclusive por Sofia e Nereu. Como também, as informações transmitidas pelos antepassados eram faladas de maneira esporádicas, sem interesse científico de pesquisa. Existem nomes Tomás, Manuel, Juan, Rômulo e Ramon nos antepassados, mas já sabemos quem são eles. Embora os nomes foram esquecidos e perdidos, muitas informações históricas da família foram repassadas, e nisto se baseia o presente documento.
Todos os nomes dos lugares dos antepassados espanhóis precisam ser escritos como estão nestes documentos, por dois motivos: alguns nomes já foram alterados na forma de escrevê-los, e porque, quando em 1993 ou 1994, na Igreja de São José de Queluz, em Belém, o espanhol Frei Jesus, traduziu o Certidão de Nascimento de Sérgio Rascón Martínez, desconhecia a existência de tais lugares no seu próprio país de origem, e traduziu alguns nomes errados, devido a dificuldade de leitura no texto manuscrito na certidão. Alguns nomes precisaram ser decifrados e não traduzidos. (Dom Frei Jesús Maria Cizaurre Berdonces, OAR, é um bispo católico espanhol residente no Brasil. Foi o terceiro prelado e o primeiro bispo de Cametá e desde agosto de 2016 é o bispo diocesano de Bragança do Pará. 2023). Com a pesquisa na internet, foi possível a correção.


Na província de Salamanca, Espanha:
     - 1. José Rascón. O primeiro a usar o sobrenome Rascón em Salamanca, dele surge toda a Família Rascón tratada aqui.

     - 2. Tomás Rascón?
     - 3. Felipe Rascon?
     - 3. Ramon Rascon?
     - 4. ? Rascón?
     - 5. ? Rascón?
     - 6. ? Avô de Agustin Rascón Vecino.
     - 7. Ignácio Rascón, pai de Agustin Rascón Vecino.
 
Na província de Zamora, Espanha:

 AGUSTIN RASCÓN VECINO. Nascimento: ? Nasceu em Molacillos, província de Zamora. É o pai de José Rascón Temprano. O PATRIARCA DA FAMÍLIA RASCÓN VIA MOLACILLOS, TORRES DEL CARRIZAL e ZAMORA.

              Não existe fotografias de Agustin Rascón Vecino. Esta arte é uma representação artística de Agustin Rascón Vecino, editada por inteligência artificial de um retrato em quadro pintado, que foi muito manipulada para ficar como se fosse uma foto real e atual. Foi uma pintura que foi transformada em fotografia.

Antes:
Depois:
Depois:

Resultado final, logo usaremos esta imagem para representar o Agustin Rascón Vecino:


Esposa de Agustin Rascón Vecino:

 Justa Temprano Rodriguez
, natural de Torres (Torres del Carrizal), Zamora.

Filhos de Agustin Rascón Vecino e Justa Temprano Rodriguez:
Geraram filhos, entre eles:
Ignacia Rascón Temprano.
Zenón Rascón Temprano (seria este o Napoleón Rascón Temprano ou este era outro filho? “Napoleão” seria apenas um apelido genérico para Zenón?); e
José Rascón Temprano. Nascido em 1865, em Torres del Carrizal, Zamora, Espanha. É o pai de Sérgio Rascón Martínez, que é o pai de Nereu Rascón de Freitas. É o bisavô do Nautilho.


Napoleón Rascón Temprano (seria o mesmo Zenón Rascón Temprano?), natural de Torres del Carrizal, Zamora, Espanha, irmão de José Rascón Temprano, tio de Sérgio Rascón Martínez (pai do Nereu Rascón de Freitas, de Mocajuba). Napoleão não aparece nos antigos documentos da família, como prova de sua existência física, mas aparece na história oral e transmitida oralmente pelos mais antigos da família, já falecidos, como um um dos membros da Família Rascón Martínez que morou na Colônia Ferreira Pena, município de Santa Isabel, Pará, Brasil, e assistiu a morte trágica de seu irmão José Rascón Temprano. Da Colônia Ferreira Pena seguiu com toda a família como imigrantes espanhóis para São Paulo. Seu destino final é desconhecido. Ele faz parte da geração perdida da Família Rascón Martínez.



Restauração, edição e colorização de foto por inteligência artificial, deixando a imagem moderna como que produzida na atualidade.


 JOSÉ RASCÓN TEMPRANO.
 
Nasceu 1865, em Torres del Carrizal, província de Zamora, Espanha. Casado aos 21 anos de idade em 1886, com Tomasa Martínez Ferrero, 26 anos, ela mais velha que o marido. Ambos casaram na Igreja La Asunción de Nuestra Señora (Endereço: Plaza Mayor, 8, 49122, Torres del Carrizal, Zamora, Espanha). Depois da morte de seu pai Agustin Rascón Vecino, e em busca de trabalho, mudou-se para Tábara (com “B”), antiga Vila del Távara (com “V”), na mesma província, onde nasceram os filhos.
É o patriarca da família via Torres del Carrizal e Tábara. É o pai de Sérgio Rascón Martínez, nascido em 27/10/1887, Josefa Rascón Martínez, nascida em 1890, Gregório Rascón Martínez, nascida em 1893 e Maria Rascón Martínez, nascida em 1895. É o avô de Sofia de Freitas Nogueira e Nereu Rascón de Freitas. O PATRIARCA DA FAMÍLIA RASCÓN VIA TÁBARA.
Foi ele que imigrou de Tábara, Espanha para o Brasil, com a família. José Rascón Temprano imigrou pela primeira vez para o Brasil em 1889, quando seus pais já estavam falecidos, morou em Belém, e não dando certo a vida nesta capital, entrou com requerimento escrito no consulado pedindo sua volta com toda a família para a Espanha. Dez anos depois, imigrou pela segunda vez para o Brasil em 1899, onde morreu na Colônia Ferreira Pena, antiga Estrada de Ferro de Bragança, no município de Santa Isabel, Pará, Brasil. Supostamente morreu em 27/11/1905?


 

Família de José Rascón Temprano.


 José Rascón Temprano.
 Nascimento: ?/?/1865. Nasceu em Torres del Carrizal. Casados aos 21 anos de idade em 1886. Faleceu na Colônia Ferreira Pena, antiga Estrada de Ferro de Bragança, município de Santa Isabel, Pará, Brasil. Morreu em 27/11/1905?
Esposa de José Rascón Temprano:

 Tomasa 
Martínez Ferrero. Nascimento: ?/?/1860 Natural de “El Cubo de Tierra del Vino”, Zamora, Espanha.





          Filha de:


 - 
Gregório Martínez, natural de São Pedro de Zamudia, Zamora, Espanha.


 - Maria Joana Ferrero, natural de Ourense (galego: [owˈɾɛnse̝]; nome oficial; na forma não oficial em castelhano Orense) é um município da Espanha na província homônima, comunidade autónoma da Galiza.
Filhos de José Rascón Temprano e Tomasa Martínez Ferrero:
O casal gerou quatro filhos conhecidos, dois homens e duas mulheres:

 - 1. Sérgio Rascón Martínez. Nasceu em Tábara, província de Zamora, região de “Castela e Leão” (região), Espanha, no dia 07 de outubro de 1887, às 10 h da noite. Imigrou duas vezes para o Brasil: em 1889 e 1899. Morou na Colônia Ferreira Pena, antiga Estrada de Ferro de Bragança, município de Santa Isabel, Pará, Brasil. Não quis ir com a família para São Paulo, permanecendo no Pará onde gerou filhos, netos, bisnetos, etc. Foi o primeiro marido de Custódia de Freitas Nogueira, por união estável. Morreu em Mocajuba, Pará, Brasil, aos 73 anos de idade, no dia 04 de outubro de 1960, às 19h (L.5; F.56; Nº 106).

Certidão de Óbito de Sérgio Rascón Martínez
Sérgio Rascón Martínez faleceu em Mocajuba, Pará, Brasil, aos 73 anos de idade, no dia 04 de outubro de 1960, às 19h, sepultado no dia seguinte no Cemitério Municipal de Mocajuba – Nossa Senhora da Conceição.
Observações a serem feitas no texto original da certidão:
Sérgio morreu no dia 04/10/1960, mas sua certidão de óbito foi registrada em cartório no dia seguinte, dia 5, no dia do sepultamento.
O Senhor Jacinto Pereira Mendes prestava serviço comercial, de confiança, aos senhores espanhóis Francisco Seguin Dias e Sérgio Rascón Martínez. Possivelmente ele foi enviado por Nereu Rascón de Freitas, filho de Sérgio, que cuidou do velório do sepultamento do pai, ao cartório, fazer o registro da Certidão de Óbito, pois, seguinte o registro, ele foi ao cartório executar o mandato.
Com certeza, Jacinto Pereira Mendes, desconhecia os nomes dos pais do falecido Sérgio, não podendo ser declarados no registro, que aparecem como pais ignorados. Como também, parece que não sabia dar outras informações sobre a vida e a causa da morte do Sérgio, que morreu com lepra, mas de fato não se sabe se foi a lepra que o matou, ou morreu de causa natural ou de outra enfermidade. As vezes não é a doença declarada que mata, mas outro fato. Logo a causa da morte parece ignorada.
Em um papel timbrado e carimbado, foi expedida uma Certidão de Óbito, referida no Livro 5; Folha 56; Número 106 estava com sua filha Sofia de Freitas Nogueira, em Belém, que falecendo, ficou sob a tutela de sua filha Nilze de Fátima Freitas Colares, que também falecendo, ficou sob a salvaguarda de seus filhos. O motivo de tal certidão, em duas vias, foi a pedido do banco, em Belém, onde estava depositado dinheiro que Sérgio deixou para a sua filha Sofia. O banco exigiu uma Certidão de Óbito para liberar o dinheiro. Uma via da certidão ficou com o banco e outra via com a Sofia.
Uma outra via, como cópia reprográfica, no Cartório de Mocajuba, foi expedida no dia 07 de outubro de 2024, a pedido de Nautilho Pereira de Freitas, filho de Nereu Rascon de Freitas, neto de Sérgio Rascón Martínez, para fim de informação histórica familiar e memória afetiva da família. Nesta nova via emita contém o seguinte teor:

“REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR
CÓPIA REPROGRAFICA
SERGIO RASCON MARTINEZ

MATRICULA
067728 01 55 1960 4 00000 056 0000106 27

‘106     Fl. 56
Termo de Óbito de Sérgio Rascon Martinez.
Aos cinco dias do mês de outubro de mil novecentos e sessenta, nesta cidade de Mocajuba, Comarca de Cametá, Estado do Pará, em meu cartório, à Rua Siqueira Mendes, número doze, compareceram o cidadão Jacinto Pereira Mendes, paraense, casado, propriedade (seria proprietário), residente no lugar Tauaré, deste município, e perante mim, Oficial de Registro Civil, e as testemunhas abaixo assinadas, declarou que, ontem, às dezenove horas, faleceu Sérgio Rascon Martínez, espanhol, solteiro, proprietário, residente em Tauaré, deste município, de setenta e três anos de idade, filho de pais ignorados, causa mortis ignorada por falta de assistência médica. E de como assim declarou em firmeza, lavrei este termo, que assina o declarante, que assina com as testemunhas.
Eu, Raimundo Penafór Guerreiros, Oficial de Registro Civil, o escrevi e assino:
Jacinto Mendes
Fernando Meireles
Guilherme Vidal Martins
Se daqui para diante para estatística.’

CARTORIO GONÇALVES DO ÚNICO OFÍCIO
Titular: ROSINETE ALBUQUERQUE MIRANDA
CNPJ: 05.845.110/0001-78
Rua Getúlio Vargas, nº 32, Bairro CENTRO
Mocajuba-PA, CEP 68420-000
Telefone: (91)98450-2900 - E-mail: goncalvescartorio@hotmail.com

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
[QR Code do cartório] SELO DIGITAL CERTIDÃO Nº: 2235503 - SERIE: A SELADO EM. 07/10/2024
CÓDIGO DE SEGURANÇA Nº: 305-532-200000-52173175118080
QTD   ATO   EMOLUMENTOS   FRJ  FR
C1    390,50      58 9,76


[Carimbo do cartório:]
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Cartório Gonçalves
OFÍCIO ÚNICO
Macajuba – Pará.

O conteúdo da certidão é verdadeiro. Dou fé
Mocajuba-PA, 07 de outubro de 2024.
(Assinatura manuscrita): Amanda Lopes Barbosa
(Nome impresso): Amanda Lopes Barbosa
CPF: 011.534.242-74
Escrevente Autorizada.”


O requerimento acima é de autoria de Nilton Sérgio Brito Rascón, filho do Nereu, a pedido do Nautilho, que o procurou na Prefeitura Municipal de Mocajuba, onde trabalha. Nilton digitou e imprimiu o texto no seu gabinete de trabalho.


 - 2. Josefa Rascón Martínez. Nascimento: ?/?/1890, em Tábara. Imigrou para o Brasil aos 9 anos de idade. Morou na Colônia Ferreira Pena, antiga Estrada de Ferro, município de Santa Isabel, Pará, Brasil. Casou em São Paulo e morreu na Argentina.
antiga Estrada de Ferro, município de Santa Isabel, Pará, Brasil

 - 4. Maria Rascón Martínez
. Nascimento: ?/?/1895. Imigrou para o Brasil aos 4 anos de idade, em 1899. Morou e estudou na Colônia Ferreira Pena, antiga Estrada de Ferro, município de Santa Isabel, Pará, Brasil. Foi levado pela mãe para São Paulo. Seguiu com a família para a Argentina. Seu fim é desconhecido.
- O quinto filho, mencionado por Sérgio, é desconhecido, sem prova de sua existência, e se existiu nasceu no Brasil. Mas deve ser uma informação fantasiosa ou equívoco da cabeça de Sérgio, ou um mal-entendido. Sérgio dizia que eram cinco irmãos, e ele o caçula de todos eles, isto não é verdade, só existe o registro de quatro filhos, e o dito é o primeiro filho. Talvez seria o pai dele o caçula dos irmãos, e houve um mal-entendido.

 

Imagens de Sérgio Rascón Martínez.

     Restauração de imagem com inteligência artificial, produzida por Nautilho Pereira de Freitas, no intuito de realçar a nitidez fotográfica, deixando a fotografia como se fosse atuais.





Modo simples:

Na província de Salamanca, Espanha:
- 1. José Rascón. O primeiro a usar o sobrenome Rascón em Salamanca, dele surge toda a Família Rascón tratada aqui.
- 2. Tomás Rascón?
- 3. Felipe Rascon?
- 3. Ramon Rascon?
- 4. ? Rascón?
- 5. ? Rascón?
- 6. ? Avô de Augustín Rascón.
- 7. ? Pai de Augustín Rascón.

Na província de Zamora, Espanha:
AUGUSTÍN RASCÓN. Nascimento: ? Nasceu em Molacillos, província de Zamora. É o pai de José Rascón. O PATRIARCA DA FAMÍLIA RASCÓN VIA MOLACILLOS, TORRES DEL CARRIZAL e ZAMORA.
Não existe fotografias de Augustín Rascón. Esta arte é uma representação artística de Augustín Rascón, editada por inteligência artificial de um retrato em quadro pintado, que foi muito manipulada para ficar como se fosse uma foto real e atual. Foi uma pintura que foi transformada em fotografia.
Esposa de Augustín Rascón:
Justa Temprano, natural de Torres, município da Espanha na província de Jaén, comunidade autónoma da Andaluzia).
Filhos de Augustín Rascón e Justa Temprano:
Geraram sete filhos, entre eles: Napoleón Rascón e José Rascón.
Napoleón Rascón Temprano, irmão de José Rascón Temprano, tio de Sérgio Rascón Martínez, foi um dos que morou na Colônia Ferreira Pena, município de Santa Isabel, Pará, Brasil, e assistiu a morte trágica de seu irmão José Rascón.
JOSÉ RASCÓN TEMPRANO. Nascimento: ?/?/1865. Nasceu em Torres de Carrizal. Casados aos 21 anos de idade em 1886. Faleceu na Colônia Ferreira Pena, antiga Estrada de Ferro de Bragança, município de Santa Isabel, Pará, Brasil. Morreu em 27/11/1905? É o patriarca da família via Torres del Carrizal e Tábara. O avô de Nereu e bisavô dos filhos de Nereu Rascón de Freitas. O PATRIARCA DA FAMÍLIA RASCÓN VIA TÁBARA. Foi ele que imigrou de Tábara, Espanha para o Brasil, coma família. José Rascón veio pela primeira vez para o Brasil em 1889, voltou para a Espanha. Dez anos depois, veio pela segunda vez para o Brasil em 1899, onde morreu na Colônia Ferreira Pena, antiga Estrada de Ferro de Bragança, no município de Santa Isabel, Pará, Brasil.

Família de José Rascón Temprano.
José Rascón Temprano. Nascimento: ?/?/1865. Nasceu em Torres de Carrizal. Faleceu na Colônia Ferreira Pena, antiga Estrada de Ferro de Bragança, município de Santa Isabel, Pará, Brasil. Morreu em 27/11/1905?
Esposa de José Rascón Temprano:
Tomasa Martínez Ferrero. Nascimento: ?/?/1860 Natural de “El Cubo de Tierra del Vino”, Zamora, Espanha.
          Filha de:
Gregório Martínez, natural de São Pedro de Zamudia, Zamora, Espanha.
Maria Joana Ferrero, natural de Ourense (galego: [owˈɾɛnse̝]; nome oficial; na forma não oficial em castelhano Orense) é um município da Espanha na província homônima, comunidade autónoma da Galiza.
Filhos de José Rascón Temprano e Tomasa Martínez Ferrero:
O casal gerou quatro filhos conhecidos, três meninos e duas meninas:
- 1. Sérgio Rascón Martínez. Nasceu em Tábara, província de Zamora, região de “Castela e Leão” (região), nordeste da Espanha, no dia 07 de outubro de 1887, às 10 h da noite. Imigrou duas vezes para o Brasil: em 1889 e 1899. Morou e estudou na Colônia Ferreira Pena. Não quis ir com a família para São Paulo, permanecendo no Pará onde gerou filhos, netos, bisnetos, etc. Foi o primeiro marido de Custódia de Freitas Nogueira, por união estável. Morreu em Mocajuba, Pará, Brasil, aos 73 anos de idade, no dia 04 de outubro de 1960, às 19h (L.5; F.56; Nº 106).
- 2. Josefa Rascón Martínez. Nascimento: ?/?/1890, em Tábara. Imigrou para o Brasil aos 9 anos de idade. Morou e estudou na Colônia Ferreira Pena. Casou em São Paulo e morreu na Argentina.
- 3. Gregório Rascón Martínez. Nascimento: ?/?/1893. Imigrou para o Brasil aos 6 anos de idade, em 1899. Morou e estudou na Colônia Ferreira Pena. Foi levado pela mãe para São Paulo. Seguiu com a família para a Argentina. Seu fim é desconhecido.
- 4. Maria Rascón Martínez. Nascimento: ?/?/1895. Imigrou para o Brasil aos 4 anos de idade, em 1899. Morou e estudou na Colônia Ferreira Pena. Foi levado pela mãe para São Paulo. Seguiu com a família para a Argentina. Seu fim é desconhecido.
- O quinto filho, mencionado por Sérgio, é desconhecido, sem prova de sua existência, e se existiu nasceu no Brasil.

Edição de imagem por inteligência artificial, produzida por Nautilho Pereira de Freitas, no intuito de realçar a nitidez fotográfica.
Fotos. Edição: Nautilho.




A cidade de Torres del Carrizal, cidade natal do patriarca José Rascón Temprano que trouxe para o Brasil a Família Rascón Martínez, bisavô de Nereu Rascón de Freitas.
          
Abaixo, as fotografias da cidade Torres del Carrizal, que ainda está como nos tempos em que a Família Rascón foi da Espanha imigrou da Espanha para o Brasil. A cidade tem seus patrimônios tombados e nada pode ser modificado, não podendo ser construídos edifícios modernos na cidade. A cidade natal de José Rascón Temprano.    










Abaixo, as fotografias da Igreja de Torres del Carrizal, onde José Rascón Temprano foi batizado e casado antes de mudar para Tábara. O Templo do século XVII que possui um excelente portal de estilo barroco e alberga um magnífico retábulo do século XVI (601-700). O Patrimônio Histórico Espanhol está protegido pela Lei 16/1985, de 25 de junho, do Património Histórico Espanhol (B.O.E. N.º 155, de 29 de junho de 1985).

XXXX




A cidade de Tábara, onde nasceu Sérgio Rascón Martínez, pai de Nereu Rascón de Freitas, que se instalou em Mocajuba onde morreu.

Abaixo, fotografias de Tábara onde nasceu Sérgio Rascón Martínez. A cidade é patrimônio cultural tombado, não podendo ser construído edifícios modernos no local:





Fonte: Fotos reproduzidas da internet.


Abaixo, Iglesia Parroquial de Nuestra Señora de la Asunción, Tábara, Zamora, España, onde Sérgio Rascón Martínez foi batizado:



























Abaixo, a Igreja de Santa Maria, em Tábara, cartão postal de Tábara:

Fonte: Fotos reproduzidas da internet.


 




Em Tábara, as casas eram feiras de pedras, por não haver madeira na região. Foto: Casa antiga nas paisagens de La Pedrera, Moreruela de Tábara, Espanha

Antigas fotografias de Tábara




A cidade de “El Cubo de Tierra del Vino”, a terra natal de Tomasa Martínez Ferrero, esposa de José Rascón Temprano e mãe de Sérgio Rascón Martínez, a matriarca da Família Rascón Martínez no Brasil

Conheça O Cubo da Terra do Vinho. O nome peculiar desta pequena localidade, O Cubo da Terra do Vinho, deve-se ao facto de antigamente ter tido grande importância na vinha, mas infelizmente uma praga devastou tudo. Atualmente restam apenas algumas pequenas áreas com vinhas e centenas de adegas subterrâneas”. Fonte: https://www.pilgrim.es/via-plata/etapa-20-salamanca-el-cubo-de-la-tierra-del-vino/el-cubo-de-la-tierra-del-vino/
El Cubo de Tierra del Vino é um município da Espanha na província de Zamora, comunidade autónoma de Castela e Leão, de área 33,96 km² com população de 445 habitantes (2004) e densidade populacional de 13,10 hab/km².
Demografia

Variação demográfica do município entre 1991 e 2004

1991

1996

2001

2004

493

507

465

445

Fonte: Wikipédia.
El Cubo del Vino, também conhecido como El Cubo de la Tierra del Vino ou simplesmente El Cubo, é uma cidade e município espanhol da província de Zamora, na comunidade autônoma de Castela e Leão. El Cubo é a primeira cidade de Zamora que o Os peregrinos chegam a Santiago de la Plata vindos da província de Salamanca. Seu término é acessado após passar a fronteira com Calzada de Valdunciel, através de um pequeno bosque ...” Fonte: https://www.escapadarural.com/que-hacer/el-cubo-de-la-tierra-del-vino
“O Cubo da Terra do Vinho, como o próprio nome indica, situa-se a meio caminho entre Zamora e Salamanca, a cerca de 30km de cada cidade. Uma região onde abundam as vinhas e o vinho era tradicionalmente feito em cada casa para consumo familiar. Existem muitas adegas subterrâneas que não são comercializadas e que são particularmente apreciadas pelos seus proprietários. Está localizado no coração da " RUTA DE LA PLATA " e também em " El CAMINO DE SANTIAGO ". Para isso dispõe de um Abrigo Municipal. Uma cidade pequena, com cerca de 500 habitantes, mas muito bem comunicada. Ao Norte, a cidade de Zamora, a 30 km. Ao Sul, Salamanca, mais 30 km. A leste, a região de Guareña, e a oeste a região de Sayago e a Raya portuguesa. As festividades da cidade são o dia de Santo Domingo de Guzmán, 8 de agosto. As festividades tauromáquicas são celebradas com grande tradição e, embora não tenham praça de touros, está instalada uma portátil, sendo também famosas as corridas de touros no campo”. Fonte:
“O Cubo da Terra do Vinho, cidade de Zamora, Espanha. A Via da Prata entra na província de Zamora através de um ambiente de bosque baixo, pequenos carvalhos, estevas e giestas, antes de chegar ao primeiro povoado da província, Cubo de la Tierra del Vino. O Cubo da Terra do Vinho apresenta-se como a primeira localidade de Zamora, revelando no seu apelido a vocação para o cultivo do território, destruído no século XIX pela praga da filoxera. Ainda existem algumas vinhas na zona, bem como adegas abundantes, que denotam um passado vitivinícola mais ativo do que o presente. El Cubo, município de meio milhar de habitantes, quase não apresenta elementos de interesse para o viajante. O planeamento urbano é extenso, por vezes felizes graças ao voluntarismo dos vizinhos, que fazem florescer as suas varandas, como na Praça da Câmara Municipal. Esta vocação ornamental observa-se também na envolvente da igreja, em frente à qual existe um pequeno parque com sombra agradável, junto à ribeira que corre entre escassos campos de irrigação. Um caminho emerge da própria vila, à esquerda da estrada nacional. É o antigo caminho romano que leva a Villanueva de Campean, depois de uma dezena de quilómetros de solidão”. Fonte: https://guiarte.com/pueblos/el-cubo-de-la-tierra-del-vino.html
“O Cubo da Terra do Vinho. El Cubo de Tierra del Vino é uma cidade e município da província de Zamora, localizado no Caminho da Vía de la Plata. Esta é a primeira localidade de Zamora que os peregrinos chegam a caminho de Santiago de Compostela. O acesso é feito depois de passar a fronteira com Calzada de Valdunciel, através de um pequeno bosque de azinheiras, estevas e giestas. O seu nome vem das vinhas que outrora abundaram na zona, mas hoje não se conservam nessa magnitude. É uma zona calma, bonita, com algumas atrações turísticas e um caráter acolhedor.
O que ver e fazer no Cubo da Terra do Vinho.
A fonte de El Chafaril. Esta fonte é um lugar emblemático da localidade de Cubo de la Tierra del Vino. Foi construído pelos seus antepassados​​nos séculos anteriores com a missão de saciar a sede dos animais que passavam e da cidade. É uma água de grande qualidade, com muitos benefícios e proveniente de nascente. Atualmente está sendo reformado para trazê-lo de volta ao lugar majestoso que já foi.
A igreja de Santo Domingo de Guzmán. Este templo foi reconstruído na década de 1940. Hoje em dia, pode-se observar um campanário da sua construção original. Em frente à igreja encontra-se um cruzeiro, aí colocado desde 2005 e uma réplica de Santiago Peregrino que se encontra na sua versão original na igreja de Santa Maria de Tera.
O Cruzeiro. O referido cruzeiro também tem o seu interesse. Este símbolo da tradição jacobina foi realizado pela Fundação Guadalupe Ramos de Castro e na sua base pode-se ler uma lenda em homenagem a Santiago Peregrino”. Fonte: www.zamora.es

Fotografias e mapa de El Cubo de Tierra del Vino:








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Sobre os Judeus de Tábara
Terça-feira, 4 de dezembro de 2018
A inclusão desta história no livro de Yosef ha-Kohen (1495 – ca 1577), que segue uma ordem cronológica, situa-se entre uma datada de 1085 e outra de 1142, o que nos faz pensar que esta ocorreu entre os séculos XI. e XII. Em 1458, Frei Alonso de Espina (? - 1496) incluiu-o em seu Fortalitium Fidei, um conhecido libelo antijudaico da época.
Qualquer que seja o momento histórico exacto, é óbvio que alude à existência de uma grande comunidade hebraica em Tábara, de onde também vem a famosa anedota do autómato que denunciava os judeus quando estes entravam na vila, incluída no Livro dos Cinco Paradoxos (1437), de Alonso Fernández de Madariaga.
O enclave Zamorano, então, rebela-se como local de referência entre os séculos XI e XV onde os judeus tiveram um espaço consolidado durante pelo menos quatro séculos.
“Também em Tábara, em Espanha, quiseram exterminar os judeus e mataram muitos à espada quando os encontraram, tendo que refugiar-se nas suas casas antes do pôr do sol, porque temiam pelas suas vidas. O filho de um judeu, ferreiro de profissão, foi considerado culpado.
Certamente não cometeu um crime digno de morte, mas foi condenado à morte pelos juízes; Seu pai sofreu muito por ele, ele adoeceu e perdeu a cabeça; e com tudo isso, eles não aplacaram sua raiva, mas atacaram repentinamente os judeus e os colocaram ao fio da espada, sem salvar apenas um pequeno número deles, naquele tempo terrível.
Quando a notícia chegou aos ouvidos do rei, ele disse astuciosamente a todo o povo do país: O judeu fingiu estar louco durante muitos dias para se vingar de seu filho. Além disso, preparou algumas sandálias, e espinhos e sarças para atirarmos pelas ruas da cidade, a fim de espiar os nossos passos e queimar-nos durante a noite, e se não fosse pelo facto de termos deixado uma porta aberta, teríamos todos teriam queimado; Por esta razão nós os colocamos ao fio da espada, como aconteceu neste dia . O rei o apoiou, mas ele perdoou o crime. Os juízes também estavam entre seus inimigos naquela época.
Olha, ó Deus, e considera aqueles que praticam o mal de acordo com a sua iniqüidade, e salva-nos por causa do teu nome!”.
Yosef ha-Kohen, Émeq Ha-Bakha (Vale do Choro), edição de Pilar León Tello, CSIC, Instituto Arias Montano, 1964, p.84-85. Foto: Fegamar

Original:

Sobre los judíos de Tábara
martes, 4 de diciembre de 2018
La inclusión de esta historia en el libro de Yosef ha-Kohen (1495 – c.a. 1577), que sigue un orden cronológico, se encuentra entre una fechada en 1085 y otra en 1142 lo cual nos hace pensar que esta tuvo lugar entre los siglos XI y XII. En 1458, Fray Alonso de Espina (¿? - 1496) la incluyó en su Fortalitium Fidei, conocido líbelo antijudío de la época.
Cualquiera que haya sido el momento histórico exacto, es obvio que alude a la existencia de una numerosa comunidad hebrea en Tábara, de donde también es la famosa anécdota del autómata que denunciaba judíos cuando entraban al pueblo, incluida en El libro de las cinco paradoxas (1437), de Alonso Fernández de Madariaga.
El enclave zamorano, entonces, se rebela como un sitio de referencia entre los siglos XI y XV donde los judíos tuvieron un espacio consolidado por al menos cuatro siglos.
“También en Tábara, en España, quisieron exterminar a los judíos y mataban a muchos con la espada cuando los encontraban, teniendo ellos que refugiarse en sus casas antes de que se pusiera el sol, pues temían por sus vidas. Se consideró culpable al hijo de un judío, herrero de oficio.
Ciertamente no había cometido delito digno de la muerte, pero fue condenado por los jueces a morir; se afligió mucho su padre por él, enfermó y perdió la razón; y con todo esto, no apaciguaron su cólera, sino que cayeron sobre los judíos de improviso, y los pasaron a filo de espada sin que se salvara sino un corto número de ellos, en aquel tiempo espantoso.
Cuando llegó la noticia a oídos del rey, le decía a toda la gente del país con astucia: Se ha fingido loco el judío durante muchos días para realizar la venganza de su hijo. Además, ha dispuesto unas sandalias, y espinas y zarzas para arrojarlas por las calles de la ciudad con el fin de espiar nuestros pasos y quemarnos durante la noche, y si no fuera porque dejamos una puerta abierta, hubiésemos ardido todos nosotros; por esto los hemos pasado a filo de espada, como en este día ha sucedido. Súpolo el rey, mas perdonó el crimen de ellos. También los jueces estuvieron entre sus enemigos en aquel tiempo.
¡Mira, oh Dios, y considera a los que practican el mal según su iniquidad y sálvanos en consideración a tu nombre!”
Yosef ha-Kohen, Émeq Ha-Bakha (Valle de llanto), edición de Pilar León Tello, CSIC, Instituto Arias Montano, 1964, p.84-85.
Foto: Fegamar

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