PARTE 26
1934
Sérgio adquire o terreno Castanheiro
Na Ilha do Rufino, rumo ao Tauaré Grande, Sérgio comprou um
terreno chamado “Castanheiro”, como cacaual e seringal. O terreno levou este
nome por causa de uma enorme castanheira de Castanha do Pará que havia no
local. Depois Sérgio foi comprando pequenas partes ou outros metros de terras
dos vizinhos ao redor do terreno, aumentando o seu cacaual e seringal. Os
pequenos terrenos foram se anexando à propriedade “Castanheiro”, formando uma
só propriedade de Sérgio com um só nome, Castanheiro. A escritura abaixo parece
ser a primeira, entre outras escrituras, do mesmo terreno:
“Declaro eu por mim abaixo assinada,
que sou senhora e possuidora de uma ponta de terra, contendo trinta e três pés
de cacaueiros, algumas seringueiras e mais árvores de utilidades na Ilha do
Rufino, em Rio Tauaré deste município, divisando do lado baixo com um rego de
Igarapé, achando-se livres e desembaraçados, faço venda firme e irrevogável sem
constrangimento algum, de minha livre e espontânea vontade, ao senhor Sérgio
Rascon Martinez, pela importância de treze mil e duzentos reis, que recebi em
moeda corrente do país, e por ser verdade pedi ao senhor Marcelino Lopes, meu
companheiro e pai de meus filhos que assine por mim por eu não saber escrever
... (parte do documento destruído por cupim) ... testemunhas também abaixo
assinadas.
Tauaré, 15 de fevereiro de 1934.
A rogo de Lila Cruz de Farias
Marcelino Rodrigues Lopes
Testemunhas: - Vicente Rosa de Farias.
- João Pereira da Costa.
Reconheço verdadeiras as assinaturas supra e dou fé.
Mocajuba, 17 de fevereiro de 1934
Em testemunho J.L.D.E. (João Laudelino Dias Estumano) da verdade
João Laudelino Dias Estumano
Tabelião interino”.
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