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Neste blog, além de conter a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, há também o Brasão da Família Rascón Martinez e o Brasão das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, a Cronologia Familiar, a exposição das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez, fotografias dos patrimônios da família, lugares por onde a família construiu história e fontes documentais, como banco de dados para fim de pesquisa aos familiares. No Blog: Primeiro a apresentação da Cronologia Familiar, depois a apresentação da Colônia Ferreira Pena, município de Santa Isabel, Pará, Brasil, onde a Família Rascón Martinez se instalou. A seguir, a apresentação das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez. E por fim a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, dividida em partes facilitando a leitura. A História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso começa na Parte 1. Para quem verá o blog pelo telemóvel (celular) tudo aparecerá limitado. Então rolar para baixo e ver no rodapé do blog o botão “Ver versão para web”. Clicar no botão e então aparecer no lado todas as abas com as partes. Também no mesmo rodapé aparecerá o botão “Página inicial”, com uma seta à direita e outra à esquerda, clicar nas setas e as partes aparecerão cada vez que a sete é acionada.

terça-feira, dezembro 05, 2023

Parte 34 Bebiano Pereira de Vilhena, Ana Brito, Gregório de Brito, Antonina, Bartolomeu e Cinea

 

PARTE 34

Bebiano Pereira de Vilhena, Ana Francisca Brito, Gregório de Brito, Antonina, Bartolomeu e Cinea


Bebiano Pereira de Vilhena

Família de Bebiano Pereira de Vilhena

     Bebiano Pereira de Vilhena, nasceu no lugar Tauarezinho, Mocajuba. Dados:? Filho de Justina Pereira da Trindade. Pai da Antonina Pereira Júnior, esposa de Gregório de Brito.

               Esposa de Bebiano:
                   Maria de Souza Magalhães. Dados:?
Bebiano e Maria geram quatro filhos, três mulheres e um homem, todos nascidos no Tauarezinho:

 - 1. Antonina Pereira Júnior. Nascimento: 13 de junho de 1912, no lugar Tauarezinho, município de Mocajuba. Falecimento: 10/11/1981, em Mocajuba.

                         - 2. Gerônima Pereira, chamada de Mion.
                   - 3. José Pereira Castro.
                   - 4. Perciliana Pereira.

Título Eleitoral de Bebiano Pereira Vilhena, emitido em 04 de outubro de 1937.


Antonina Pereira Júnior, esposa de Gregório

Bebiano Pereira de Vilhena. Nasceu no lugar Tauarezinho, Mocajuba. Filho de Justina Pereira da Trindade. A família de Bebiano morava em parte alta da terra firme no Tauarezinho. Bebiano foi o maior alfaiate renomado existente no Tauaré, costurando para a alta sociedade, inclusive gravatas e ternos. Bebiano teve por esposo a Sra. Maria de Souza Magalhães. Bebiano e Maria de Souza Magalhães geram quatro filhos, três mulheres e um homem: Antonina Pereira Júnior, Gerônima Pereira (chamada de Mion), José Pereira Casto e Perciliana Pereira. Bebiano é o pai de Antonina Pereira Júnior, mãe de Maria Marta Pereira de Feitas, avô materno de Domingos, Francisca e Maria Marta, bisavô materno de todos os filhos de Nereu Rascon e Marta. Remanescente de uma família portuguesa que ocupou o Tauaré no tempo do Brasil colônia, os Vilhenas, de descendência nobre de Porto, em Portugal, enviados pela realeza portuguesa para ocupar a Amazônia diante das invasões marítimas internacionais (franceses, holandeses, ingleses, etc.) que queriam ocupar e tomar o Norte do Brasil.
Antonina Pereira Júnior recebeu o sobrenome “Júnior”, por causa do sacerdote que colocou por nascer no mês de junho, na festa de Santo Antônio. Eis porque Antonina era devota do santo e promovia no Tauarezinho a sua festividade. O sacerdote errou em colocar o sobe nome “Júnior” em Antonina, porque, embora no português as palavras Júnior e Junho sejam parecidas, têm significados diferentes. Logo, era para o reverendo ter colocado ‘Junho’ e não ‘Júnior’.
Junior: “O termo deriva do latim “juvenior”, que significa “mais jovem” ou “jovem”. Tradicionalmente, “Júnior” é acrescentado após o nome de um filho que tem o mesmo nome do pai, indicando que ele é o mais jovem entre os dois.” Fonte:
Junho: “Junho é o sexto mês do calendário gregoriano, tem trinta dias e recebeu o nome da mulher do deus romano Júpiter. Junho faz alusão a Juno, deusa romana protetora das mulheres, do casamento e da maternidade. O nome do mês pode ser também uma referência a Júnio Bruto, fundador da República Romana.” Fonte:


A Família de Ana Francisca de Brito

Ana Francisca Brito, mãe de Gregório de Brito, esposo de Antonina Pereira Júnior e pai de Maria Marta Pereira Brito, esposa de Nereu.
Ana Francisca Brito, natural da localidade São Joaquim, município de Mocajuba, foi grávida para o lugar Tauarezinho, trabalhar como empregada doméstica na residência do português José Fernandes Oliveira, onde deu luz um menino chamado Gregório de Brito, nascido no dia 13/03/1907. Ela nunca teve marido, mas teve seis filhos, cada filho com um pai diferente. Estes são seus filhos: Cassiano Brito, Leonídio Brito, Gregório de Brito, Mario Brito, José Maria e Estelita. Leonídio aposentou-se como delegado. Cassiano Brito morava em na Vila São Joaquim e seu, filho Verissimo, era carpinteiro em Belém. Cândida Cardoso Brito é filha de Cassiano Brito. A Eliana, secretária paroquial de Mocajuba, é filha da Cândida.
Ana Francisca Brito, não era afrodescendente pura, e segundo quem a conheceu em vida, não era tão negra como mostra sua fotografia em preto e branco, sendo uma mistura de raça, tendeu a sair com a pele mais escura que parda. Esta deve ser a explicação genética que levou seus descendentes a saírem brancos, outros pardos e alguns com a pele escura suave, olhos azuis, castanhos e negros. De origem católica, o sobrenome “Brito” deve ser emprestado do nome de padrinho de batismo de algum de seus ancestrais de origem portuguesa.



Real fotografia de Ana Francisca Brito. A mulher na foto é Ana Francisca Brito. A criança no colo do seu avô é o Mário Sérgio. O homem carregado o neto no colo é o Leonídio Brito, irmão de Gregório de Brito, avô do Mário Sérgio. Atrás da fotografia está escrito: “Lembrança do Mário Sérgio, junto com seu avô e bisavó no dia do seu 1º aniversário. Belém, 14 de outubro de 1965.” Uma rubrica quase indecifrável parecer está gravada assim “M.BBastos.” que indica Mário Brito Bastos.
Mario Brito Bastos é a criança da fotografia, e a mesma pessoa que assina a mensagem com rubrica, deve ser filho da Estelita, irmã de Gregório, que leva o sobrenome do Pai “Bastos”, e com sua esposa Ana Cláudia geram dois filhos que são médicos. Ele veio a trabalhar na Defensoria Pública.


Descendência de Ana Francisca Brito

          Ana Francisca Brito. Dados:?
Filhos, todos de pais diferentes:
                         - 1. Cassiano Brito. Dados:?
- 2. Leonídio Brito. Dados:?
- 3. Gregório de Brito. 
Nascimento: 13/03/1907, no lugar Tauarezinho, município de Mocajuba. Casamento:? Falecimento: 10/11/1985. Filho de Ana Brito. Pai desconhecido pela descendência.
                         - 4. Mario Brito. Dados:?
                         - 5. José Maria Brito. Dados:?
                         - 6. Estelita Brito. Dados:?

Antonina Pereira Júnior, que veio a ser esposa de Gregório de Brito, nasceu no dia 13 de junho de 1912. As datas repetidas no texto da história são para situar as próprias datas histórias no desenrolar dos fatos.
No lugar no Rio Tauarezinho, no lado da terra firme, nas partes baixa e alta da planície, há o Sítio Belo Horizonte, que também já foi conhecido como “Belo”. O Sítio Belo Horizonte ficava entre o terreno de Maria Ferro e Antônio do Carmo.
Bebiano Pereira de Vilhena, pai de Antonina Pereira Júnior, mãe de Maria Marta, esposa de Nereu, morava com a família num daqueles terrenos na parte decima da terra firme, no alto, e, Ana Francisca Brito morava com os filhos no terreno Belo Horizonte, por falta de terra para morar.
Toda a primitiva história de Ana Francisca Brito, Gregório de Brito e Antonina Pereira Júnior se passa no lugar Tauarezinho, município de Mocajuba, até o dia em se mudaram daquele lugar.
Segundo Francisca Pereira Brito, filha de Gregório de Brito, o Sítio Belo Horizonte pertencia ao Sr. Cazuza. Cazuza casou com Gerônima Pereira, a Mion, filha de Bebiano e irmã e Antonina Pereira Júnior.
Gerônima Pereira, a Mion, filha de Bebiano Pereira de Vilhena, irmã de Antonina Pereira Júnior, cunhada de Gregório de Brito. Gerônima casou com o Sr. Cazuza. Antes do casamento com Gerônima, Cazuza, como pai solteiro, gerou um filho chamado Benedito Chirana (“O nome Chirana pode ser mais comum nestes países: Roménia, Índia, Moldávia, Tailândia e Zimbabué. A presença significativa de Chirana nesses países sugere uma relação histórica entre eles.” Fonte: https://nomesproprios.com/nome-chirana). Francisca Pereira Brito, parece ter se confundido o Cazuza, esposo de Gerônima, com o Sr. Cazuza Militão, informação foi negada pelo Jovelino dos Prazeres Igreja, filho do Bartolomeu, que disse não se tratar do mesmo Cazuza, e também não é o Cazuza Pimentel (o cazuzinha).
Jovelino dos Prazeres Igreja, por sua vez, contesta que, o Sítio Belo Horizonte não pertencia ao Cazuza, esposo de Gerônima, mas ao seu filho Benedito Chirana. Então é possível que Benedito Chirana herdou o Sítio Belo Horizonte do seu pai Cazuza após sua morte.
Realçando: Segundo Jovelino dos Prazeres Igreja, o sítio onde Gregório de Brito morava pertencia ao Benedito Chirana, filho do Cazuza, que foi esposo de Gerônima. Ele conhecia o sítio por nome “Belo” que deve ser o resumo de “Belo Horizonte”.
Não é verdadeira a informação de Francisca Pereira Brito: o Sítio Belo Horizonte pertencia a Cazuza, que vendeu para José Fernandes Oliveira, que vendeu para Juarez Coelho, que vendeu para José Garcia. José Oliveira e Juarez Coelho nunca foram proprietários daquele sítio, conforme o conhecimento e informação do Jovelino e da Sra. Rosa Maria Braga Igreja, neta do próprio José Fernandes, que muito contribuiu em informar sobre sua família no Tauarezinho. Entretanto, José Garcia comprou o Sítio Belo Horizonte onde ergueu seu comércio e residência. Quando ele morreu dito sítio pertencia aos seus herdeiros, até esta última data atualizada (2014).
A história da família de José Fernandes Oliveira, de Gregório de Brito e de Nereu Rascon de Freitas estão entrelaçadas no passado no lugar Tauaré e na cidade de Mocajuba, e no presente para sempre. Nereu, quando deixou de ser regatão, foi trabalhar na administração comercial de José Fernandes Oliveira. Logo, é preciso falar do comerciante Sr. José Fernandes Oliveira, natural de Portugal, que foi para o Rio Tauarezinho, estabelecendo ali sua moradia e o grande comércio.
José Fernandes Oliveira, foi um dos colonos, que imigrou de Portugal para o Brasil na mesma época da imigração de Sérgio Rascón Martínez, e levou a vida comercial de regatão. Como pai solteiro, José Fernandes gerou uma filha, a Oceanira de Freitas. Em Cametá casou com Rosa Faial, natural do lugar Jaracuera, município de Cametá. José Fernandes Oliveira foi para Mocajuba, já casado com Rosa Faial, levando com ele, sua esposa Rosa Faial, o filho adotivo Miguel Ferreira Braga, conhecido como “Miguelzinho”, e a Oceanira, filha somente dele, que ele gerou, como pai solteiro antes de seu casamento. E ergueu um comércio sofisticado no Rio Tauarezinho, na ilha que está na frente da terra firme, no terreno situado na frente do Sítio Belo Horizonte. José Fernandes Oliveira e Rosa Faial geraram um filho chamado Lisbino Faial Fernandes, falecido aos doze anos de idade, não gerando mais outros filhos biológicos. Lisbino era um garoto esperto que gostava de brincar de bola. Um dia, depois de brincar de bola com os outros garotos, foi tomar banho no antigo trapiche do porto de Mocajuba, e pulou do trapiche na água. Ao sair da água sentiu febre, e depois veio a morrer. Existem dois Lisbino na família. O primeiro Lisbino é o citado falecido aos doze anos de idade. A Sra. “Dadá” era prima da Rosa Faial, natural do mesmo lugar de Jaracuera, onde nasceu Rosa Faial. O casal Ricardo do Carmo e Sra. “Dadá” geravam um filho e, em homenagem ao Lisbino falecido, colocaram o nome do menino de Lisbino. Foi este Lisbino que se tornou sacerdote católico e vindo depois a renunciar a vocação sacerdotal em Belém.

Lápide do túmulo do Lisbino Faial Fernandes no Cemitério Municipal de Mocajuba

Miguel Ferreira Braga, conhecido como “Miguelzinho”, era filho do Benedito Faial, irmão de Rosa Faial, que não tendo meios financeiros para criar o menino, sua irmã Rosa Faial o tomou e o criou como filho, logo Miguelzinho é filho adotivo de José Fernandes Oliveira e Rosa Faial. José Fernandes Oliveira repassou ao filho Miguelzinho toda a experiência do trabalho com o comércio, e este aprendeu muito rápido a trabalhar.
Todas informações levam a isto: Ele morava com a família no Sítio Bom Futuro, próximo ao Sítio Belo Horizonte, sua residência oficial, onde havia um laranjal. Seu comércio ficava na frente do Sítio Belo Horizonte, no outro lado do rio, numa ilha. Terreno comercial era vasto com plantação de cacau, seringueiras e outras plantações. José Fernandes Oliveira comprava dos camponeses e ribeirinhos: sementes de cacau andiroba, borracha de seringueiras, murumuru (Astrocaryum murumuru), ucuuba (Virola surinamensis) e outros produtos da terra, com a finalidade de revender. Esses produtos eram comercializados para Belém.
Ana Francisca Brito trabalhou como cozinheira na residência do José Fernandes Oliveira, no Sítio Bom Futuro.
Na juventude, Antonina Pereira Júnior e Marcelino Lopes, como pais solteiros geraram um filho, o Aníbal Gonçalves Pereira, nascido no dia 05/08/1926.
Oceanira, filha de José Fernandes Oliveira, morava no sítio hoje pertencente à família Gaçaba, onde funcionava a escola. Ela alfabetizou muitas pessoas no Tauaré, Tauarezinho e Tauaré Grande. Ela se casou com o Sr. José Maurino, natural de Porto de Moz, Pará, Brasil, era comerciante e tinha um comércio forte no Tauarezinho. Suas filhas se chamavam Glória, Fátima, Eliana e Selma. Oceanira mudou-se para Belém. Era na residência do Sr. Maurino que Antonina Pereira Júnior encerrava a Trezena a Santo Antônio, com grande festa.
Miguel Ferreira Braga, o “Miguelzinho”, casou-se com a Sra. Generosa Barreto Braga, conhecida como “Dona Zezé”, no Tauarezinho, e geraram os seguintes filhos: José Eduardo Braga (o Dudu), Raimundo, Rosa Maria Braga Igreja, dois filhos gêmeos Fernando e Emanuel que morreram antes do sétimo dia, Elizabeth Guaraciaba Braga Marinho (chamada de Bete), Délio, Ângela, e mais três gravidezes de gêmeos falecidos, logo suas três últimas gravidezes foram de gêmeos.
José Fernandes Oliveira e Rosa Faial são os padrinhos do Nilton, primeiro filho do Nereu com Maria Marta. Miguelzinho e Generosa (Dona Zezé) são os padrinhos de Maria Marta, esposa de Nereu. Nereu é padrinho do José Eduardo (Dudu). Miguelzinho e Generosa são os pais adotivos da última filha de Nereu e Maria Marta, que também se chama Maria Marta em homenagem à mãe falecida.
Depois que o comércio regatão acabou na casa de Sérgio Rascón Martínez, no Sítio Olaria, Nereu Rascon de Freitas deixou de ser regatão e tornou-se o administrador dos negócios comerciais de José Fernandes Oliveira.
O comércio de José Fernandes Oliveira teve fim pelos anos 1960 ou 1961, porque quando Nereu construiu o casarão de dois andares no Sítio Olaria, em 1962, usou as telhas e as janelas da casa comercial de José Fernandes Oliveira que foi desfeita na ilha. As janelas de madeira de lei “acapu” ainda estavam em boa condição de uso e reaproveitamento.
José Fernandes Oliveira mudou-se do lugar Tauarezinho para a cidade de Mocajuba em 1963, indo morar ao lado da casa que pertenceu à Sr. Ana Braga, a que aconselhou Custódia de Freitas Nogueira a separar-se de Sérgio Rascón Martínez, na Praça Nossa Senhora da Conceição, casa com a frente para a Igreja Matriz de Mocajuba. Depois foi morar na Rua 15 de Novembro, e depois voltou a morar na mesma casa na praça. Rosa Maria tinha doze anos de idade quando a família de José Fernandes Oliveira se mudou do Sítio Bom Futuro para a cidade Mocajuba. José Fernandes Oliveira faleceu em Mocajuba no dia 31 de julho de 1963.


Família de Cassiano Brito, filho de Ana Francisca Brito.

          Cassiano Brito. Dados:?
               Esposa: Benedita Cardoso. Dados:?
Filhos:
                         - 1. Raimundo. Dados:?
                         - 2. Manoel. Dados:?
                         - 3. Veríssimo. Dados:?
                         - 4. Domingas. Dados:?
                         - 5. Ana. Dados:?
                         - 6. Francisca. Dados:?
                         - 7. Cândida Cardoso Brito. Dados:?
                         - 8. Maria. Dados:?

 

Família da Cândida Cardoso Brito, filha do Cassiano

          Cândida Cardoso Brito. Dados:?
              Esposo:
Filhos:

Eliana Brito. Dados:?



Descendência das irmãs Gerônima e Perciliana

Antes do casamento com Gerônima, seu esposo Cazuza, como pai solteiro, gerou um filho chamado Benedito Chirana.
Gerônima Pereira, chamada de Mion, irmã de Antonina, era esposa do Cazuza. O casal morava na casa que depois se tornou a residência do Sr. José Garcia, no Sítio Belo Horizonte. Gerônima gerou apenas um filho, por nome Eugênio, que morreu com pouca idade.
Perciliana parece não ter consumado o matrimônio e como mãe solteira, gerou três filhos: Laudelino, Bartolomeu Pereira Igreja, nascido no dia 24/08/1922, e uma outra criança cuja não temos informação. Segundo Jovelino, seu pai Bartolomeu, o Berto, é o segundo filho de Perciliana. Segundo o Aldécio Igreja, filho de Bartolomeu, o Berto, seu avô paterno era o espanhol João Barreiro. Sua avó paterna teve um rápido “caso” de amor com este espanhol gerando um filho com ele, o Bartolomeu. De antemão, Aldécio pensava que a mulher que teve um “caso de amor com o espanhol João Barreiro era a Gerônima, tendo esta como sua avó biológica, mas depois foi informado da verdade. (A família Barreiro é originária da Galícia, na Espanha. Em 1750, um dos primeiros Barreiros a imigrar para o Brasil foi João Barreiro, que se estabeleceu no Rio de Janeiro. A família Barreiro também é conhecida por seus negócios no ramo da construção civil). Segundo Jovelino, Perciliana morreu no parto do terceiro filho, quando Bartolomeu, o Berto, tinha dois anos de idade. Jovelino desconhece a informação da criança nascida, se morreu e se sobreviveu. O Bartolomeu foi criado por Gerônima, sua tia, como filho adotivo.
Ubaldo Gonzaga Igreja foi escolhido para ser o padrinho de batismo de Bartolomeu. Bartolomeu era filho de mãe solteira. Naquele tempo os afilhados assumiam os sobrenomes dos padrinhos na hora do batismo e no registro civil. Digo, somente os afilhados de pai desconhecido, filhos de mãe que não quiserem dizer o nome do verdadeiro pai da criança, filhos de pai que não quiseram reconhecer a criança como filho, órfãos de pai, filhos de mães solteiras, filhos de adultério, filhos gerados por motivo de estupro, e crianças em situações vulneráveis, até mesmo filhos de pessoas analfabetas. Por motivo de Bartolomeu, o Berto, ser filho de mãe solteira, levou o sobrenome “Igreja”, como Bartolomeu Pereira Igreja. O sobrenome “Pereira” vem de Bebiano Pereira de Vilhena, e o sobrenome Igreja vem do padrinho Ubaldo Gonçalves Igreja.
Cazuza, esposo de Gerônima Pereira, veio a falecer, sem deixar um herdeiro biológico do casamento com o marido, pois o Eugênio, o único filho gerado pelo casal, havia falecido; Benedito Chirana era filho só do Cazuza antes do casamento, e o Bartolomeu, o Berto, era filho adotivo do casal. Ainda assim, a geração de Bartolomeu, o Berto, é considerada a descendência de Perciliana e Gerônima, embora Bartolomeu seja seu filho adotivo. Quando Cazuza morreu, a viúva Gerônima foi morar com o Gregório de Brito, onde morreu. Ela ficou cega depois da morte do esposo.
Cinea dos Prazeres Igreja, nascida no dia 26/08/1926, foi gerada de um incesto entre dois primos: João Antônio dos Prazeres e Maria Joana dos Prazeres. Logo Cinea é prima de segundo grau de seus próprios pais. O sobrenome Prazeres herda de seus primos pais.
Bartolomeu casou com a Cinea, e geraram os seguintes filhos: Jovelino, Laércio, Luzanira, Georgenor e Aldécio. Todos sadios e já geraram filhos e netos.
Bartolomeu morava no sítio do Ramalho, situado na frente do Sítio Bom Futuro de José Fernandes, no outro lado do rio, na ilha.
José Fernandes Oliveira veio a padecer uma doença no estômago, e fazendo tratamento em Belém, foi diagnosticado com câncer, precisando morar em Mocajuba, fazendo tratamento em Belém. Ele entregou a custódia do Sítio Bom Futuro e de suas terras ao seu filho Miguelzinho, dando suporte direto ao filho. Miguelzinho consentiu a Bartolomeu para morar como caseiro no mesmo sítio, tomando conta da terra.
Outra versão: Com a morte de José Fernandes Oliveira, no dia 31 de julho de 1963, Bartolomeu pediu a Miguelzinho para morar no dito sítioBartolomeu pediu a Miguelzinho para morar no dito sítio. Miguelzinho permitiu a Bartolomeu para morar ali como caseiro. Bartolomeu morou no Sítio Belo Horizonte a cerca de dez anos, até o ano de 1977, e depois foi morar com a família para Mocajuba. Um outro caseiro chamado “Deus lhe pague” morou no mesmo sítio como caseiro. Também em 1977, Domingos de Brito se muda com a família do lugar Tauarezinho para a cidade Mocajuba indo morar na casa da Luzanira, e depois se muda para sua casa própria. Maria Marta, esposa do Nereu, faleceu no dia 24 de agosto de 1977.
Jovelino dos Prazeres Igreja foi de Mocajuba para Mojú trabalhar na serraria Piriá, morando ali durante quinze anos. Laércio levou seus pais Bartolomeu e Cinea e o seu irmão Adelcio para Tomé Açú, ou seja, Adelcio foi junto com os pais. Luzanira também foi morar para Tomé Açú e depois foi o Georgenor. Depois Jovelino foi morar em Belém Capanema e Belém outra vez já no ano 2020.
O Sítio Bom Futuro e as demais propriedades de José Fernandes Oliveira tornaram causa de herança entre os dois irmãos Miguelzinho e Oceanira. As ditas propriedades permaneceram sob a custódia de Miguelzinho até tudo ser vendido e repartido entre os dois irmãos. No sítio da ilha, onde funcionava o comércio de José Fernandes, morou o Sr. Juarez Pontes Coelho (Juarez Coelho) com a família e depois morou o seu primo Francisco Rodrigues Pontes (Chico Pontes) também com a família. José Garcia comprou o Sítio Belo Horizonte e o sítio do José Fernandes Oliveira na ilha onde funcionava seu comércio. José Garcia comprou as terras de Maria Ferro, André e Clovis expandindo seu território.
Rosa Faial morreu em Mocajuba no dia 17 de julho de 1980. Generosa (Dona Zezé), esposa do Miguelzinho, morreu em Mocajuba no dia 05 de abril de 1992. Miguelzinho morreu no dia 09 de novembro de 2000. Cinea dos Prazeres Igreja faleceu no dia 22/02/2005, no Hospital Barros Barreto, em Belém, tendo seu corpo sepultado em Tomé Açú. Bartolomeu faleceu no dia 07/04/2006.

 

Descendência de Perciliana Pereira e Gerônima Pereira, filhas de Bebiano Pereira de Vilhena, irmãs da Antonina Pereira Júnior

          Nome: Gerônima Pereira, chamada de Mion.
              Esposo da Gerônima: Cazuza.
Filho de Gerônima e Cazuza:
                        Eugênio, falecido com pouca idade.

          Nome: Perciliana Pereira.
      Filhos de Perciliana, como mãe solteira:              
     - 1. Laudelino. Dados:?
     - 2. Bartolomeu Pereira Igreja. Nascimento: 24/08/1922. Filho paterno do espanhol João Barreiro. Órfão de mãe aos dois anos de díade, tornou-se filho adotivo de sua tia Gerônima Pereira, irmã de sua mãe. Casamento: Dados:?. Falecimento: 07/04/2006.
     - 3. Uma outra criança cuja não temos informação. Perciliana Pereira morreu no parto dessa criança.

 

Família do Bartolomeu:

          Bartolomeu Pereira Igreja, o Berto. Nascimento: 24/08/1922. Falecimento: 07/04/2006.
     Esposa: Cinea dos Prazeres Igreja. Nascimento: 26/08/1926. Falecimento: 22/02/2005. Na foto, o casal Bartolomeu Pereira Igreja e Cinea.
Bartolomeu e Cinea geraram cinco filhos, quatro homens e uma mulher:
     - 1. Jovelino dos Prazeres Igreja.
     - 2. Laércio dos Prazeres Igreja.

     - 3. Luzanira dos Prazeres Igreja.

     - 4. Georgenor dos Prazeres Igreja.

-  5. Adelcio dos Prazeres Igreja.








 



Gregório de Brito



Patriarca Gregório de Brito, esposo de Antonina Pereira Júnior e pai de Maria Marta Pereira Brito, esposa de Nereu Rasco de Freitas

Gregório de Brito é o pai de Maria Marta, esposa do Nereu Rascon de Freitas.
A personalidade de Gregório. Gregório era um homem de coração bom, humilde, justo, puro, providente, verdadeiro e generoso. Personalidade paciente, pacífica, silenciosa, emotiva, sentimental e de paz. Não discutia e não respondia às críticas, discussões e perturbações. Era um homem providente. As duas vezes que perdeu a paciência gerou comentário cômico, e ficou marcado na história da família, porque ele não era de perder a paciência.
Aprendeu a trabalhar desde criança, e sabia fazer um pouco de tudo. Cresceu trabalhando. Gregório era um homem trabalhador, artesão e pescador. Também trabalhava no campo cultivando a terra, plantando mandioca, verduras e arroz, colhia e vendia arroz e fazia farinha de mandioca. Como artesão, confecciona matapi, paneiro para várias utilidades, peneira e abano para atiçar fogo no fogão. “Matapi é um apetrecho utilizado para a pesca do camarão, feito de talas de algum tipo palmeira, as quais são amarradas em corda e colocadas nas beiras de rios e igarapés. Seu formato é meio cilíndrico, atingindo entre 50 cm a um metro, sendo que em seu interior são introduzidas iscas, geralmente à base mandioca. Nos dois lados do matapi existe uma espécie de funil por onde o camarão entra e depois não consegue sair facilmente, ficando preso no interior do dispositivo. Algumas pessoas também costumam construir matapis utilizando garrafas PET.” Fonte: Tarcísio Schnaider (Flickr). Esquema geral das partes e dimensões da armadilha matapi utilizada na captura de camarões na foz do Rio Amazonas e adjacências: funis ou cones laterais (A); anéis de sustentação (B); manta ou malha de cobertura (C); visão interna de um matapi (D); visão externa de um matapi e respectivas dimensões básicas (E).


Mesmo depois de sua moradia na cidade de Mocajuba, continuou como artesão, até o tempo de sua enfermidade final.
Gregório e Antonina se conheceram, se amaram e se casaram no lugar Tauarezinho. Gregório tinha 30 anos de idade e Antonina tinha 24 anos, quando casaram, sabendo que Antonina já tinha o filho Aníbal Gonsalves Pereira antes do casamento, vindo a ser filho adotivo de Gregório devido o matrimônio. Aníbal Gonçalves Pereira, filha paterno de Marcelino Lopes, nascido a 05/08/1926, Taurezinho, falecido no dia 20/09/1987. Antonina era de tradição católica e de devoção a Maria, a Santo Antônio, a N. Sra. do Perpétuo Socorro, a Santa Ana, e as outros santos, possuindo variedades de imagens, quadros de santos e castiçais, transmitindo a religião aos filhos.
Depois do casamento, Gregório e Antonina foram morar numa área do terreno do Sítio Belo Horizonte, num pedaço de terra na beira do Rio Tauarezinho, onde Gregório construiu uma casa para morar. O Sítio Belo Horizonte pertencia ao Sr. Cazuza, esposo de Gerônima Pereira, irmã de Antonina, que deu a faixa de terra para Gregório construir a casa e morar com a família. No Sítio Belo Horizonte havia duas casas: um casarão como a casa principal do sítio, e outra casa menor próxima ao casarão. Ana Francisca Brito morava com os filhos na casa menor. Mãe e filhos tornaram-se vizinhos. Quando Gregório casou com Antonina, morou na casa que ele construiu ao lado da casa onde sua mãe morava. Gregório passou a ser o caseiro do terreno onde morava.
As terras das ilhas e terras firme no Tauaré, Tauarezinho e Tauaré Grande estavam concentradas nas mãos dos grandes comerciantes e grandes proprietários de terras, como suas propriedades privadas, deixando os menos favorecidos da sociedade sem terra para cultivar e morar, e condenados a trabalhar em terras alheias dos dominadores de terra. Isto aconteceu com Gregório de Brito, depois casamento, ele não conseguiu propriedade privada para morar. Por falta de terra para morar, foi emprestado a ele um pedaço de terra, no terreno vasto do Sítio Belo Horizonte.

Segundo Nilton Sérgio Brito Rascon, filho do Nereu, o lugar na fotografia, no Sítio Belo Horizonte, era o lugar exato onde estava construída a casa de Gregório. Aos fundos o Rio Tauarezinho, e o terreno da antiga propriedade de José Fernandes Oliveira. Foto: Nautilho 23/02/2023.


O que restou do Sítio Belo Horizonte até 23/12/2012, na parte baixa da terra, banhada pelo Rio Tauarezinho, onde funcionava o último comércio do Sr. José Garcia. Foto: Nautilho.

Na casa construída por Gregório, nasceram seus filhos legítimos com Antonina: Maria Marta Pereira Brito, nascida a 29/07/1938, a esposa do Nereu Rascon de Freitas; Domingos Pereira Brito, nascido a 09/11/1943, o esposo de Josete Dias Brito, e Francisca Pereira Brito, nascida a 05/10/1939, esposa de José Maria do Carmo dos Santos. Os filhos de Gregório estudaram pelos livros em volumes, cada série tinha seus próprios livros. Mas, chegava o tempo que paravam de estudar por não ter séries escolares maiores no interior. Aníbal se tornou carpinteiro. Domingos também se tornou carpinteiro sob a influência de Aníbal que o levou para trabalhar. Francisca e Marta aprenderam a técnica de costura, por influência do avô alfaiate Bebiano. Francisca exercia a profissão de costureira. Arlete ajudava em casa e no campo, não tendo uma profissão definida. Todos os antigos enfermeiros técnicos de enfermagem no município de Mocajuba, não tinham cursos técnicos e formação acadêmica para exercer tais profissões. O conhecimento de enfermagem e primeiros socorros era repassado entre familiares ou de pessoas para pessoas. Ainda assim, ajudavam muito as pessoas. Todos os agentes de saúde eram chamados de “enfermeiros”, ‘todo mundo’ era enfermeiro. Miguelzinho também foi no passado um tipo de “enfermeiro” que repassou para sua afilhada Maria Marta a experiência do cuidado aos enfermos, inclusive de aplicar injeção. Ela também chegou a ser chamada de enfermeira. Depois de seu casamento com Nereu Rascon de Freitas, foi impedida pelo esposo de exercer a profissão de “enfermeira” a fim de não se contaminar com doenças e vir transmita-las aos filhos. Nereu teve por base a doença lepra no seu pai Sérgio, para proibir sua esposa a abandonar a enfermagem. Mesmo quando ela era considerada “enfermeira” exercia a profissão de costureira, e costurou até o fim de sua vida.
No Sítio Belo Horizonte, Gregório possuía grande criação de porcos. É preciso citar isto, porque anos depois, quando ele se mudou com a família para morar na cidade Mocajuba, os porcos foram vendidos para comprar um terreno e os materiais para fazer sua casa própria na cidade.
Os filhos de Ana Francisca Brito cresceram, casaram, geram filhos, netos e bisnetos.
No tempo da Segunda Guerra Mundial, por intermédio do seu filho José Maria, Ana Francisca foi morar para Belém, mas voltou de Belém indo morar com seu filho Cassiano na localidade São Joaquim, onde morreu.


Família de Gregório de Brito:

     Gregório de Brito. Nascimento: 13/03/1907, no lugar Tauarezinho, município de Mocajuba. Falecimento: 10/11/1985. Filho de Ana Brito. Pai desconhecido pela descendência.

Esposa de Gregório:




     Antonina Pereira Júnior. Nascimento: 13 de junho de 1912, no lugar Tauarezinho, município de Mocajuba. Falecimento: 10/11/1981, em Mocajuba. Filha de Bebiano Pereira de Vilhena e Maria de Souza Magalhães.

Filhos avulsos de Gregório e Antonina:

                      


       - 1. Aníbal Gonçalves Pereira. Filho de Marcelino Lopes e Antonina Pereira Júnior. Nascimento: 05/08/1926, Taurezinho, município de Mocajuba. Falecimento: 20/09/1987. Aníbal é filho somente de Antonina, como mãe solteira, antes do casamento com Gregório de Brito. Depois do casamento, Aníbal é considerado filho adotivo de Gregório.

   - 2. Arlete Pereira Corrêa, nome de casada. Nascimento: 16/09/1948. Casamento: 11/12/1973. Aníbal casou com Cândida do Carmo, e geraram uma única filha, a Arlete. Quando Arlete estava com seis meses de vida, sua mãe Cândida do Carmo morreu de doença no pulmão. Então Gregório e Antonina adotaram Arlete como filha.

   - 3. Raimundo Livramento Neves Pereira. Nascimento: 05/12/1958, Tauarezinho.  É filho de Aníbal, mas foi criado como filho adotivo de Gregório e Antonina.

 
Filhos legítimos de Gregório e Antonina gerados no casamento:

   - 1. Maria Marta Pereira Brito. Nascimento: 29/07/1938, Tauarezinho. Falecimento: 24/08/1977, Mocajuba.

   - 2. Domingos Pereira Brito. Nascimento: 09/11/1943, Tauarezinho, município de Mocajuba. Casamento: 08/12/1964. Falecimento: 18/11/2015, Mocajuba.



     - 3. Francisca Pereira Brito. Nascimento: 05/10/1939Casamento: 30/12/1972. Falecimento: 11/12/2023, em Mocajuba.



As cantoras litúrgicas no Putirí

O Sr. Severo Farias do Nascimento, conhecido como “Vivico” ou “Mestre Vivico”, consagrado popularmente como o maior músico da história de Mocajuba, até a presente data (2024), e consagrado pelo nome popular de “Mestre Vivivo”, regia um coro musical litúrgico no lugar Putirí, durante a novena de Nossa Senhora do Livramento, Padroeira do Putirí. O coro musical litúrgico que cantava na igreja durante a novena, era formado pelas seguintes cantoras litúrgicas:
 Francisca, filha de Gregório e Antonina; Arlete, filha de Aníbal Gonçalves Pereira; Josete, filha biológica de Hilda e filha adotiva do Cleto, que se tornou a esposa de Domingos de Brito, filho de Gregório e Antonina; “Mariazinha”, natural do lugar Icatú; Filomena, filha do Sr. Nemésio, natural do lugar Icatú; dona Rosita; e as duas irmãs Creuza e Glacira, filhas de João Maciel, todas naturais do Tauaré, moradoras próximas ao Sítio Olaria. O “Mestre Vivico” era exigente nas notas musicais e na perfeição da voz, bastava um erro para ele ficar irritado e dar algum soco na mesa e sair chutando ao ar.
Na Igreja de Nossa Senhora do Livramento haviam três músicos que tocavam na festividade: Vívico, que tocava clarinete, Ocir do Carmo tocava flauta, e Natico Farias tocava o bombardino.

 

Nereu como músico

Falando no “Mestre Vivico”, houve o tempo em que Nereu Rascon de Freitas foi tocador de trompete, e uma vez convidou o “Mestre Vivico” para tocar numa festa na vila Mangabeira, município de Mocajuba.


A religiosidade da família de Gregório e Antonina.

Aníbal, filho de Antonina, o carpinteiro, fez um oratório em cedro para a Antonina colocar as imagens de seus santos. O oratório, estilo gótico, era todo trabalhado com detalhes, e sua beleza era de fazer comentário.
Antonina promovia duas grandes festas religiosas no lugar Tauarezinho, uma festa dedicada a Santa Maria e outra a Santo Antônio. Seu nome Antonina vem de Santo Antônio, por nascer no dia desse santo, 13 de julho, eis porque promovia a festa do dito santo. A festa dedicada à Santa Maria, Mãe de Jesus, ocorria durante o mês de maio inteiro, desde o dia 1 a 31, na sua casa. Os fiéis vinham de fora celebrar a festa com orações e com comida depois das orações. Terminado a festividade de Santa Maria, começa a segunda festa da trezena dedicada a Santo Antônio, já no mês de junho. Do dia 1 a 12 a festividade a Santo Antônio era centrada na casa de Antonina, mas o encerramento da festa, no dia 13 de junho, era feito na casa do Sr. José Maurino, esposo da professora Oceanira, filha de José Fernandes Oliveira. O encerramento da festa de santo Antônio, no dia 13, era feito com grande festa animada por aparelhagem de som alto, o “festão”, com muitas músicas e comida, havendo a festa religiosa e a festa profana com música.
Para a festividade de Santa Maria e Santo Antônio, realizada por Antonina na sua casa, no Sítio Belo Horizonte, Antonina enfeitava a casa e o terreno fora da casa com tocha artesanal. Ela preparava a casca de cacau, cortada na ponta, deixando a casa como um recipiente ou copo, enchia a casca de cacau com óleo de andiroba, fazia pavios de algodão colocando-o numa pequena base, colocando o pavio sobre o óleo e acendia o fogo. As tochas iluminavam a noite durante as orações. Com certeza, Antonina não sabia que o cheiro do óleo de andiroba, e ainda queimando, e a vela de andiroba (que naquele tempo não existia) são repelentes contra o mosquito Aedes aegypti da dengue e da febre amarela urbana, afastando o inseto do lugar.
No tempo da festividade da novena à Nossa Senhora do Livramento no Putirí, Gregório erguia uma barraca na beira do largo da festa, para vender comida durante a festividade. A barraca tinha uma área escondida aos fundos onde a família morava e dormia durante a novena. Antonina levava para o Putirí as aves que criava, pressas para não fugirem, a fim de alimentá-las durante a novena.
Gregório com toda a família participavam ativamente da novena de Nossa Senhora do Livramento, no lugar Putirí, naquela região. Naquele tempo, a festividade no Putirí era um fenômeno grandioso, com explosão de muitos fogos e leilão. A Igreja tinha duas torres, e um sino em casa torre. O largo da fasta era amoldurado com barracas de vendedores ambulantes, regatão, brinquedos, roupas e comida. Gregório armava uma barraca de venda de comida com produtos da terra. Pessoas de lugares distantes viajavam para apreciar a festa. Pessoas de Belém iam ao Putirí apreciar a festa. Uma família natural de Mocajuba morava em Belém, e foi para a festa no Putirí, levando de Belém uma bela jovem mulher para conhecer Mocajuba e o Putirí. Nereu já conhecia Maria Marta e estava apaixonado por ela. A bela jovem de Belém estava encantando Nereu, e este já estava preste a cair em tentação com ela. Mas Nereu viu a Maria Marta ajudando os pais na barraca montada pela família dela. Então Nereu desprezou a jovem de Belém e foi para junto de Maria Marta, permanecendo o resto da festividade junto à família de Gregório. Possivelmente esta foi a única tentação que Nereu venceu na vida.
Generosa Barreto Braga, a “Dona Zezé”, esposa do Miguelzinho, cozinhava para os políticos e homens da sociedade que iam para a festa.

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