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Neste blog, além de conter a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, há também o Brasão da Família Rascón Martinez e o Brasão das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, a Cronologia Familiar, a exposição das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez, fotografias dos patrimônios da família, lugares por onde a família construiu história e fontes documentais, como banco de dados para fim de pesquisa aos familiares. No Blog: Primeiro a apresentação da Cronologia Familiar, depois a apresentação da Colônia Ferreira Pena, município de Santa Isabel, Pará, Brasil, onde a Família Rascón Martinez se instalou. A seguir, a apresentação das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez. E por fim a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, dividida em partes facilitando a leitura. A História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso começa na Parte 1. Para quem verá o blog pelo telemóvel (celular) tudo aparecerá limitado. Então rolar para baixo e ver no rodapé do blog o botão “Ver versão para web”. Clicar no botão e então aparecer no lado todas as abas com as partes. Também no mesmo rodapé aparecerá o botão “Página inicial”, com uma seta à direita e outra à esquerda, clicar nas setas e as partes aparecerão cada vez que a sete é acionada.

segunda-feira, janeiro 01, 2024

Parte 39, 1962 O casarão de Nereu no Sítio Olaria.

  

PARTE 39

1962

Nascimento do Nelton

25/05/1962. Nascimento do Nelton Pereira de Freitas, quarto filho do casal Nereu Rascon de Freitas e Maria Marta.


Imposto de Terra
 
Governo do Estado do Pará
Secretaria de Estado de Finanças
Seção de Coletorias
(Timbre no canto direito:)
Partida Nº .........
Livro Nº .............
Talão Nº 57667
1ª Via
(Timbre no canto esquerdo:)
Lançada às fls. ........... do Caixa Central.
Rubrica do Exator
Exercício de 19 ........
Inscrição Nº ..................

COLETORIA DE RENDAS DO ESTADO EM MOCAJUBA
IMPOSTO TERRITORIAL
               Imposto de 1919 à 19 .....                    Cr$ .............................
                              de 1961 à 19 .....                    Cr$ .......... 5,00 ...........
                              de 19.... à 19 .....                    Cr$ .............................
               Multa de 10% S/ 1961 ....                    Cr$ ......... 5,00 ............
               Multa de 20% de 19...... a 19.....         Cr$ ......... 5,00 ............
               ..............................................          Cr$ .............................  Cr$ 10,00.
Às fls. do livro Caixa desta Coletoria, fica o Coletor abaixo assinado debitado na quantia de dez cruzeiros recebido de Sérgio Rascon Martinez, proveniente do Imposto territorial que incide sobre o terreno denominado Castanheiro, situado em Ilha (do) Rufino, em Tauaré, aplicado na indústria Ag. Extrativa, contendo uma área de .....................
Observações: ........ (5 linhas).
E como verdade do reconhecimento da referida quantia vai este conhecimento assinado.
Coletoria de Rendas do Estado em Mocajuba, 14 de março de 1962
.....................................................
Rubrica indecifrável
O Coletor.



Recibo
Cr$ 2,000,00
Recebi do Sr. Nereu Rascon de Freitas a importância de Cr$ 2,000,00 de uma massarandubeira localizada no meu terreno, já estando derrubada, e que o mesmo poderá tirá-la quando assim entender.
Tauaré, 19 de setembro de 1962
Benedito Viana do Carmo”.

 

 

O casarão de Nereu no Sítio Olaria.

Nilton, primogênito de Nereu e Maria Marta, nasceu numa casa ao lado do comércio de José Fernandes, onde o casal morou logo depois do casamento. Sérgio pediu ao filho Nereu para sair daquela morada indo morar com ele, em sua casa no Sítio Olaria, numa área separada da casa, e evitando o contágio com a lepra. Moraram ali a cerca de seis meses. Nereu construiu a primeira casa, no Sítio Olaria, no espaço de terra entre a “Casinha” de Sérgio e o Igarapé Olaria, à direita da “Casinha”. Nereu com a família passou a morar na nova casa, onde nasceram os filhos Nilva, Nilson, Nilson e Nelton.
Houveram três grandes inundações na história de Mocajuba, no tempo do inverso chuvoso amazônico, registradas até o ano 2024. A inundação de 1923, ano em que Nereu ano em que Nereu nasceu, era contada pelo Sérgio Rascón Martinez ao próprio filho. A inundação de 1957, ano que nasceu o primeiro filho do Nereu e Maria Marta, o Nilton. E houve a terceira inundação em 1980, que foi a pior de todas. Em Mocajuba as três inundações são chamadas de “água grande”. A inundação ou “água grande” de 1957, fez Nereu marcar numa pequena seringueira o limite até onde a água cresceu e chegou. A marca da água ficou na seringueira. Nereu cortou a seringueira na marca da água, fazendo disso um marco para o assoalho. Se outra vez, houvesse uma nova inundação, a casa não ia ao fundo.
Um dia, sua esposa Maria Marta, escorregou e caiu naquela primeira casa construída por Nereu, e Nereu prometeu construir uma grande casa no intuito de evitar novos acidentes, planejando construir a casa suspensa um o assoalho elevado a um palmo acima da marca da água na seringueira.
Nereu mandou o carpinteiro Aníbal Gonsalves Pereira construir a casarão do Sítio Olaria. Vários homens foram levantar os elevados “esteios”, que são os pilares de madeira. Segundo o Nilson, filho do Nereu, estes foram os homens que ergueram os esteios do casarão do Sítio Olaria, afincados no solo, e emendados com parafusos para aumentar de tamanho, devido a altura elevada da casa, dois esteios emendados formavam um só pilar: Bartolomeu - o Berto, Francisco Pontes, Antônio Maciel, Aníbal, Domingos de Brito e Nereu Rascon de Freitas. Depois de erguidos os esteios, os homens foram embora, ficando somente o Anibal, com o Domingos de Brito construindo a casa. Domingos de Brito era o ajudante de Aníbal. O assoalho suspenso da casa não pode ser construído a um palmo acima da marca da água na seringueira cortada, senão era preciso acrescentar mais um pedaço de esteio em cada pilar. Cada pilar era formado por dois esteios emendados e parafusados, e seria preciso um terceiro pedaço de esteio para a construção do assoalho na altura planejada, então foi preciso diminuir um palmo abaixo da dita marca deixada pela água na seringueira cortada. Logo, em vez do assoalho sair mais alto, como planejado, saiu mais baixo.
 O casarão foi planejado a ser muito alta, com dois andares, um enorme salão no primeiro pavimento. O assoalho do segundo pavimento era bastante alto. Durante toda a história de Mocajuba, até 2024, a casa doméstica que mais teve o assoalho mais alto do segundo pavimento em relação ao assoalho do primeiro pavimento, foi a do casarão do Sítio Olaria. Os “esteios” precisaram ser emendados com parafusos para atingir a necessidade da altura da casa. A casa foi toda parafusada. Nereu dizia que aquela casa nunca iria cair sob vento fortes, tempestades e balanços, pois foi toda “atracada”, segundo sua expressão, por parafusos. A casa só podia cair como implosão sobre si mesma quando a madeira estivesse em total ruína. Bancos fixos foram feitos ao redor do grande salão no primeiro pavimento. O primeiro pavimento era área de estar, circulação e trabalho, a moradia estava no andar superior. Havia um pesado “tampão” de madeira, um pito de porta, com dobradiças, fechadura e ferrolho, que quando fechado, isolava e protegia o pavimento superior. Era preciso abaixar o “tampão” de um só lado, até vedar a entrada entre a escada e o pavimento superior. O tampão era amarrado na parede para não virar e cair na cabeça de alguém ao subir ou descer a escada. Uma cozinha foi construída sobressaída da casa, como outra área da casa que saía para o lado esquerdo, como um chalé emendado à casa. Na beira do telhado da cozinha haviam calhas para canalizar a água da chuva. Também havia um cômodo na casinha servindo de dispensa e depósito.
A escada entre os dois pavimentos da casa era toda trabalhada como verdadeira obra de arte e arquitetura, com corrimão em detalhe de balaústres achatados. Os balaústres achatados foram esculpidos por Aníbal.

     Ruína da escada construída por Aníbal, ainda ver-se os balaústres achatados num dos corrimões e na barreira de proteção. O tampão de madeira na direita. Na foto, o Nereu Neto, filho da Nilva. Foto: Nautilho, 23/02/2013.


Aníbal esculpiu balaústres e lambrequim para adornar os frontais da casa, e os janelões da frente da casa. (Lambrequim - do Holandês: lamperkijm - são recortes e pendentes, feitos em tecido, madeira ou outro material, usados na arquitetura, na decoração e na heráldica. Na heráldica também é denominado paquete). A beira dos telhados e dos janelões eram contornados, amoldurados e adornados com lambrequim. A beira do telhado era amoldurada com lambrequim com balaústres diferentes iguais a cetros, com duas pontas iguais, os balaústres entremeavam os lambrequim. Um balaústre finalizava a ponta do adorno no telhado. Na abóboda no meio do telhado no segundo pavimento, digo, o auge do frontal, havia um balaústre com duas pontas iguais, e sobre este a escultura de uma pomba em madeira. Tais adornos foram apodrecendo e caindo paulatinamente durante o longo dos anos, na década de 80 do século XX ainda se via o resto ainda pregados na beira dos janelões e do telhado. A casa e os adornos nunca receberam manutenção, apodreceram e vieram a total ruína.

Em 21/10/2007 ainda existia alguns dos lambrequins de madeira apodrecida na ruína do casarão do Sítio Olaria construído por Aníbal, contornando um janelão.


Balaústres como estes eram esculpidos em madeira por Aníbal.


Toda a casa com os adornos era pintada de branco, alvo as duas janelas do pavimento de cima, que eram pintadas de verde.
O pavimento de cima estava como que assentado entre dois telhados nas laterais da casa. Das janelas do segundo pavimento olhava-se o telhado lateral, e por cima deste o terreno e as árvores. Do alto do segundo andar a visão era magnífica para dentro do Rio Tauarezinho, cuja foz é na frente do Sítio Olaria. De longe, via-se os sítios Belo Horizonte e Bom Futuro.
Um elevado trapiche com cabeceira estendidas para a direita e esquerda, fora construído, na forma de um T, a partir da enorme porta que dava acesso ao rio. O trapiche adentrava o rio. Uma escada descia do trapiche para o rio. Os filhos do Nereu pulavam da cabeceira do trapiche no rio. A inundação de 1980 levou embora a cabelereira do trapiche. O trapiche também servia para secar sementes de cacau e gergelim na palha. Nas laterais do trapiche haviam estacas, e nelas cordas para estender e secar roupas lavadas, lençóis, toalhas, etc.
O casarão, no primeiro pavimento, foi construído com 11 metros de cumprimento por oito ditos de largura, sem contar a parte da cozinha com a dispensa. O salão, nas duas laterais, do princípio ao fim, havia uma só janela alongada aberta ou janela contínua, intercalada por “esteios” de sustentação da casa. Em dias de chuva as lonas podiam ser baixadas evitando entrada de água na casa.
As telhas de barro vieram do casarão comercial de José Fernandes Oliveira. Algumas janelas do mesmo estabelecimento comercial também foram reaproveitadas no pavimento superior. Quando Nereu construiu sua casa em Mocajuba, a porta e as três janelas da sala, em madeira de lei “acapu”, em bom estado, também vieram do dito casarão comercial desativado. A família se desfaz do casarão comercial e mandou desativá-la.
No dia 26/07/1962, Aníbal entregou a Nereu a casa ainda incompleta na sua construção e assinou o seguinte recibo:
Recibo
Cr$ 70.000
Recebi do Senhor Nereu Rascon de Freitas a quantia de Cr$ 70.000 (setenta mil cruzeiros) proveniente dos meus serviços como carpinteiro, na construção da casa no lugar Tauaré deste município, de propriedade do referido Senhor Nereu Rascon de Freitas. E por ser verdade ter recebido a referida quantia, passo o presente que assino.
Tauaré, 26 de julho de 1962
Aníbal Gonçalves Pereira
Raimundo P. Guerreiro
Tabelião.”

Segundo Nereu, Aníbal não construiu toda a casa, porque ele terminaria de construir o restante. Nereu construiu as paredes laterais das janelas cumpridas ou contínuas e uma parte do assoalho do salão no primeiro pavimento.
Durante décadas, o salão serviu para realização de comícios políticos, festas dançantes, bailes, aniversários, novenas e rezas, e até culto protestante foi realizado a li a pedido dos protestantes. O prefeito Wilde Leite Colares fez comício político naquele salão para a sua primeira gestão de prefeito em Mocajuba. Motores eram levados de barco para gerar energia quando luz elétrica ainda não havia na Ilha do Rufino, para alimentar as aparelhagens de som, bandas musicais e para iluminar o terreno em dias de festas e comícios. Na atualidade, o linhão de energia elétrica passa pelo terreno.
Durante décadas, o salão serviu para realização de comícios políticos, festas dançantes, bailes, aniversários, novenas e rezas, e até culto protestante foi realizado a li a pedido dos protestantes. O prefeito Wilde Leite Colares fez comício político naquele salão para a sua primeira gestão de prefeito em Mocajuba. Motores eram levados de barco para gerar energia quando luz elétrica ainda não havia na Ilha do Rufino, para alimentar as aparelhagens de som, bandas musicais e para iluminar o terreno em dias de festas e comícios. Na atualidade, o linhão de energia elétrica passa pelo terreno.
O salão do casarão serviu para Nereu armazenar sementes de cacau da propriedade de José Fernandes Oliveira. Entre sua casa e a casa do José Fernandes Oliveira, Nereu atravessava o rio numa canoa cheia de sacos de cacau. No salão as sementes do cacau eram removidas das cascas. Nereu produzia doce de cacau, suco de cacau, o xarope concentrado de cacau chamado de “capilé” e ainda o chocolate natural de cacau. O salão serviu para guardar e fazer manutenção das redes de pescar peixe. Maria Marta tecia redes de pescar e fazia manutenção nas ditas.
No dia 15/08/1963, Nereu e Maria Marta casaram-se no religioso.
No casarão nasceu o Nei, o primeiro filho do Nereu a nascer naquele casarão, no dia 26/11/1963. Depois nasceram naquela casa a Nilse Nazaré (08/09/1965), Nilse Nazaré Pereira de Freitas (08/09/1965), Norberto Pereira de Freitas (03/01/1967), Nereides Pereira de Freitas (25/10/1968) e Nélia Maria Pereira de Freitas (29/07/1970), a última nascer ali. Alguns dos filhos do Nereu e Maria Marta foram batizados no Putirí, na festa de Nossa Senhora do Livramento, no dia 15 de agosto.
José Fernandes Oliveira mudou-se do lugar Tauarezinho para a cidade de Mocajuba em 1963, onde faleceu no dia 31 de julho de 1963.
Em 1980, houve a terceira inundação conhecida em Mocajuba, pior que as duas anteriores. Nereu perdeu no cálculo da altura do assoalho da casa, pois a inundação levou ao fundo o pavimento inferior da casa, e Nereu guardava seu barco dentro de sua própria casa, no salão. O barco entrava pela grande porta do trapiche no salão da casa. As águas da inundação mancharam a tinta branca na parede da casa, deixando a marca do limite. A marca d’água permaneceram na parede por muitos anos, e todos que iam ali viam a marca. Nereu sempre mostrava a marca.



Nereu no Sítio Olaria, depois da morte de Sérgio

Em vida, Sérgio sempre quis preservar o Sítio Olaria, morando ali até o fim de sua vida. Em vida, Sérgio entregou o Sítio Olaria para seu filho Nereu cuidar. Nereu, por sua vez, teve sentimento afetivo pelo patrimônio do pai, depois de sua morte, e não quis sair dali, preferindo finalizar sua vida naquele lugar. Sua intenção não era a posse do patrimônio físico, mas a memória afetiva, por causa de seu pai.
As duas boas qualidades de Nereu. 1: Ele não tinha apego às coisas materiais, não me refiro aos bens, mas às todas as coisas de materiais, ele queria apenas trabalhar e ter o necessário para auto sustento e sustentar a família, bastava isso para ele. 2: a caridade de ajudar o próximo, e ainda havia pessoas que se aproveitavam de sua bondade.
Ele era tão desapegado, e ainda com um pensamento de desapego, que não quis regularizar as escrituras dos terrenos de seu pai, agora herança entre ele e a família de Sofia, por achar que, depois de sua morte, ninguém faria questão de tais patrimônios, ninguém iria para o interior cuidar daquelas terras, tudo seria abandonado e desprezado, e haveria uma invasão de posseiros que ficariam com as ditas terras. As poucas vezes que falei com papai Nereu sobre aquelas terras e o terreno do pai da Iracema que ele tomava conta no Tauarezinho. Ele levava um pequeno espanto e me respondia com surpresa, se alguém na família queria aquelas terras depois de sua morte, e respondia com desprezou e desvalor referentes às ditas terras: “Para que eles querem isso?”; “Quem então vem para cá?”; “Para que Iracema ainda quer aquelas terras?”. E, dizia que, seus filhos e netos não gostavam do interior, que iam procura outros caminhos para sobreviver, que iam embora de Mocajuba, tudo aquilo seria abandonado por eles, e posseiros de fora tomariam as terras para si. Ele só estava orando ali pelo sentimento ao seu pai, mas que depois de sua morte, tudo seria abandonado. Ele não entendia porque Iracema ainda perguntava por um terreno “inútil” numa ilha, que desde quando ela saiu de Mocajuba, quando jovem, nunca mais foi ao lugar saber do terreno.
Ele morou no Sítio Olaria até seus últimos anos de vida, até não poder mais morar sozinho em lugar ermo devido a idade avançada e a enfermidade final.



Registro de arma do Nereu Rascon de Freitas, em 1963:



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