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Neste blog, além de conter a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, há também o Brasão da Família Rascón Martinez e o Brasão das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, a Cronologia Familiar, a exposição das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez, fotografias dos patrimônios da família, lugares por onde a família construiu história e fontes documentais, como banco de dados para fim de pesquisa aos familiares. No Blog: Primeiro a apresentação da Cronologia Familiar, depois a apresentação da Colônia Ferreira Pena, município de Santa Isabel, Pará, Brasil, onde a Família Rascón Martinez se instalou. A seguir, a apresentação das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez. E por fim a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, dividida em partes facilitando a leitura. A História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso começa na Parte 1. Para quem verá o blog pelo telemóvel (celular) tudo aparecerá limitado. Então rolar para baixo e ver no rodapé do blog o botão “Ver versão para web”. Clicar no botão e então aparecer no lado todas as abas com as partes. Também no mesmo rodapé aparecerá o botão “Página inicial”, com uma seta à direita e outra à esquerda, clicar nas setas e as partes aparecerão cada vez que a sete é acionada.

segunda-feira, janeiro 01, 2024

Parte 44 A Família de Nereu após o falecimento de sua esposa Maria Marta.

  

PARTE 44

 

A Família de Nereu após o falecimento de sua esposa Maria Marta

Com a morte de Maria Marta, Nereu não podia conduzir a família na cidade Mocajuba, pois trabalhava no interior. Ele já estava com 54 anos de idade e já não havia para ele outro meio de trabalho promissor na cidade, estando condenado a trabalhar no campo e na pesca. Se cuidasse da família na cidade ficaria sem trabalho e dinheiro, não podendo sustentar a família. Se continuasse trabalhando no interior da cidade, não poderia cuidar da família na cidade. Era um dilema e uma escolha única. Agora sozinho, ele não podia conciliar as duas coisas. Maria Marta era seu apoio e braço direito da direção da família na cidade. Agora ele estava sem apoio, com os filhos estudantes, sem segurança profissional, e ainda, a maioria menores de idade. Ele solicitou à sua filha Nilva para tomar conta de sua casa e de seus filhos. Nilva era casada, tinha sua casa própria e família constituída e tinha um bebê para cuidar. Sua filha Nilzete nasceu em 17/06/1977 e Maria Marta morreu no dia 24/08/1977, uma criança com dois meses de vida. Contudo, ainda assim, Nilva foi morar com seu esposo Pedro para a casa de Nereu, a cuidar da administração da casa. Pedro continuou trabalhando no seu comércio, indo apenas almoçar e dormir na casa.
Nilva engravidou pela segunda vez, e entregou de volta ao pai Nereu a casa e seus filhos, indo cuidar de sua família, morando de volta em sua casa própria, levando-me consigo para morar com ela. Ela pediu ao pai para eu morar com ela. Sem saber como proceder agora, Nereu levou os filhos para o Sítio Olaria, era a solução imediata. Mas logo os filhos voltaram para a cidade. Nádia, Nélia, Nilse Nazaré, Nereides e Norberto foram para a casa do Miguelzinho. Nei foi morar como sacristão na casa paroquial, e continuou os estudos. Raimundo Barreto tomou a Nádia para morar com ele.
A casa de Nereu na cidade Mocajuba ficou fechada. Depois foi alugada para o açougueiro Wilson Almeida (pai do “Bebeto”), que morou ali com a família. Depois a casa foi alugada para a família do Sr. Boa Aventura (pai do Natalino). E por fim, a casa foi alugada para Benedita do Socorro Lopes Rascon, conhecida como “Socorro”, a namorada do Nilton Sérgio Brito Rascon, filho do Nereu. Socorro morou na casa alugava com sua mãe Bati Lopes e suas irmãs menores Raimunda, Isabel Cristina e Jaciléia Lopes. O sobrenome Rascon foi acrescentado no nome da Socorro quando ela se casou com o Nilton.
Nilson e Nelton haviam abandonado o estudo para ajudar Nereu no trabalho no interior. O Nilton, para continuar os estudos, foi morar na casa da Nilva até o dia do seu casamento, ele concluiu os estudos escolares ainda morando na casa da Nilva.
Em 1979, em comum acordo com Nereu, as religiosas irmãs vicentinas Irmã Ester, Irmã Isolina e Irmã Angelina, tomaram da casa do Miguelzinho a Nilse Nazaré, Nereides e Nélia levando-as para a residência das religiosas. As meninas ficaram sob a custódia das religiosas cerca de três dias. As religiosas as levaram para Belém, e as entregaram à três famílias conhecidas, para morar e estudar em Belém. Logo Sofia, irmã de Nereu, foi buscar a Nereides para morar com ela em sua casa. Nereides morou com Sofia até o dia de sua morte. Depois da morte de Sofia, em 18/06/1983, Nereides morou com sua prima Nilze de Fátima Freitas Colares, filha da Sofia até o ano 1997, quando saiu da casa da Nilze para fundar sua própria família com seu ex-esposo José Augusto Pereira das Neves. Nereides formou-se me magistério, trabalhou como caixa na loja Visão, foi promotora de venda em várias lojas, trabalha na empresa Ricosa, tem casa própria, um casal de filho e uma neta, mora em Ananindeua.

 

Nilton, filho no Nereu

Como foi dito acima, o Nilton, para continuar os estudos, foi morar na casa da Nilva até o dia do seu casamento, ele concluiu os estudos escolares ainda morando na casa da Nilva.
Rosa Maria Barreto Braga, filha do Miguelzinho, trabalhava na Prefeitura Municipal de Mocajuba, na função de Escrituária, mas ela queria ser professora, e foi quando houve a oportunidade dela fazer o curso que desejava fazer em Belém. Rosa perguntou ao Nilton se ele queria trabalhar no lugar dela, então Rosa passou seu cargo a ele, conforme a “Ata: Sabino Mota Wanzeler”. Portaria 35/78 – 1º de 9 – 78.
“Ata = Sabino Mota Wanzeler”
            Da Prefeitura Municipal de Mocajuba, sobre a portaria do trabalho do Nilton Sérgio Brito Rascon, na mesma prefeitura, segundo o original:
“Termo de Afirmação que preta o Sr. Nilton Sérgio Brito Rascon, para exercer a função de Escrituário desta comuna, a vago com a exoneração a pedida da senhorita Rosa Maria Barreto Braga, designado para as funções de Secretário da junta do serviço militar deste município – Port. (portaria) 35/78 – 1º de 9 – 78.
Orlando S. (Sabá) Castro.”
A senhorita Benedita do Socorro Lopes Rascon, chamada só de “Socorro”, foi contratada como datilógrafa da Câmara Municipal de Mocajuba, pela Portaria Nº 02/79. O sobrenome Rascon foi acrescentado ao seu nome quando ela se casou com o Nilton Sérgio Brito Rascon, logo, também, é conhecida como Socorro Rascon.
Quando o Nilton morava na casa da Nilva, a dita senhorita e estudante Socorro era sua namorada. Nilton e Socorro ainda eram estudantes. Como namorada do Nilton, ela frequentava a casa da Nilva onde o Niton morava.
“Edital de Publicação
Nilton Sergio Brito Rascon, Secretário da Junta de Serviço Militar de Mocajuba, etc.
Faz saber aos que o Presente Edital, virem ou dele conhecimento tiverem que, de acordo com o ofício Circular Nº 203 S/3.2 do Chefe da 28º Circunscrição de Serviço Militar, fica suspenso Alistamento Militar de 20 de junho até O5 de julho do ano corrente, para Prestação de Contas com a Diretoria do Serviço Militar.
Secretaria da Junta de Serviço Militar de Mocajuba, aos 15 de maio de 1981.
NILTON SERGIO BRITO RASCON
Secretario da JSM-Mocajuba-O52.
Nilton e Socorro se formaram e se casaram no dia 24/04/1982, na Igreja Matriz de Mocajuba. A festa do casamento foi na casa do Nereu, onde Socorro morava de aluguel. Com o casamento o aluguel foi finalizado, pois depois de casado, Nilton saiu da casa da Nilva indo morar com sua esposa Socorro na casa de Nereu. A mãe da Socorro Rascon, Beti Lopes, já tinha casa própria. Quando ela se mudou para sua casa própria levou as filhas Isabel Cristina e Jacileia para morar com ela, Raimunda não quis ir permanecendo morando com a Socorro Rascon até o dia do seu casamento, 21/01/1995.
Com a escolaridade concluída, Nilton e Socorro tornaram-se professores, mas Nilton continuou seu trabalho na prefeitura.
Neste ínterim, Nélia e Nilse Nazaré, filhas do Nereu, voltaram de Belém a morar em Mocajuba, de início foram morar com o Nilton na casa do Nereu.
Pela Portaria Coletiva Nº 5022/82 – DIVAP/DEPES, de 06/04/1982, Socorro Rascon assumiu o cargo de professora AD-I na escola estadual Abel Figueiredo.
Em 1982, Nilton se candidatou como vice-prefeito de Mocajuba, ao lado do candidato a prefeito Jorge Copa, mas não se elegeram. Rodolfo Bacha ganhou aquela eleição como o Prefeito de Mocajuba.
Pela Portaria Nº 1, de 10 de janeiro de 1983, Socorro foi exonerada do cargo de datilógrafa da Câmara Municipal de Mocajuba para o cargo de professora. Na carreira de professora, deu aula para várias séries escolares, ensinando várias matérias, devido a carência escolar em Mocajuba. Foi vice-diretora a escola estadual Isaura Baía. Depois de sua mudança para Ananindeua, foi professora nessa cidade, onde se aposentou.
Funcionário público do Estado do Pará. Pela Portaria Nº 7985/83 – DIVAP/DEPES, assumiu o cargo de professor A.D-I na escola estadual Abel Figueiredo. Na carreira de professor, até à aposentadoria como tal, ele deu aula em variados colégios, para várias séries e com variadas matérias, mas exclusivamente matemática.
Nilton e Socorro geraram dois filhos, Nildon Lopes Rascon, nascido em Mocajuba no dia 01/07/1983 e, Nilton Júnior Lopes Rascon, nascido em Belém no dia 19/10/1984. Nilton construiu sua casa própria em Mocajuba, no terreno situado no canto do cemitério municipal, e mudou-se com a família para dita casa no dia 17/12/1995.
Portaria Nº 004 GAB, de 04 de janeiro de 1989, Nilton foi nomeado para exercer o cargo de secretário geral administrativo que ocupou até 02 de janeiro de 2000.
Nilton, por meio da Lei municipal Nº 1562/92 de 05 de junho de 1992, que dispõe sobre a organização oficial do quadro de funcionário da Prefeitura Municipal de Mocajuba, o servidor Nilton Sérgio Brito Rascon passou a ocupar o cargo de Auxiliar Administrativo II.
Obs.: Até então, não havia o “quadro de funcionários” da Prefeitura de Mocajuba, os funcionários não eram contratados pelo “quadro”. Nilton fez projeto para haver o “quadro de funcionários”, aprovado pela Câmera Municipal dos Vereadores, cujo o próprio Nilton foi contratado como funcionário efetivo, no cargo de Auxiliar Administrativo II.
Decreto Nº 08/92 – GAB, de 28 de dezembro de 1992.
            “Resolve: Enquadrar em cargo de provimento EFETIVO, o servidor Nilton Sérgio Brito Rascon para ocupar o cargo de Auxiliar Administrativo II, constantes das letras A e B do Anexo I, artigo 8º da Lei Nº 1562, de 05 de junho de 1992, que organiza o quadro de funcionário da Prefeitura Municipal de Mocajuba.
Gabinete de Prefeito, 05 de junho de 1992.”
Nilton foi Assistente a Secretaria Municipal de Administração, Portaria Nº 035/78 de 1/9/78; cargo a partir de 02 de abril de 1995.
Nilton se candidatou como vereador ao lado do candidato para prefeito Wilde Leite Colares. Nilton e Eliete de Fátima Braga empataram nos votos, e ela por ter mais idade que ele, levou o cargo de vereadora na gestão de 01/01/1989 a 01/01/1993, ele ficou como suplente. No terceiro ano da gestão a vereadora Eliete de Fátima Braga renunciou, e Nilton assumiu o cargo de vereador no último ano.


Em 2000, saiu do cargo de chefia de administração, ficou como funcionário (técnico de administração II).
Nilton e Socorro compraram uma casa própria em Belém, no bairro do Jurunas, a casa foi vendida para comprar outra casa em Ananindeua. Em 2001, Socorro com os filhos Nildon e Nilton Júnior foram morar para Ananindeua, devido ao estudo dos filhos que precisavam fazer faculdade em Belém, deixando o Nilton morando e trabalhando em Mocajuba. Socorro Rascon pediu sua transferência como professora para Ananindeua, onde se aposentou da profissão. Nildon se formou em administração e Nilton Júnior se formou como engenheiro florestal. Ambos casaram e geraram filhos.
Em 08/12/2001, Nilton fez a prova de vestibular para matemática, na UFPA, pelo núcleo de Castanhal, passou no vestibular. Fez o curso por etapas, nas férias, em Belém. Aposentado como professor em Mocajuba, continua trabalhando na prefeitura de Mocajuba por opção de continuar trabalhando.
Em toda a história de Mocajuba, até a presente data, 2014, Nilton foi a pessoa que mais escreveu e proclamou discursos oficiais para todos os efeitos, inclusive escreveu discursos para prefeitos e outros políticos conforme o assunto a ser tratado na mensagem. Já discursou nas escolas, em eventos cívicos e políticos, e para autoridades na prefeitura e câmara dos vereadores.
Este projeto não foi realizado:
“Ilmo. Sr. PREFEITO MUNICIPAL DE MOCAJUBA
Ao Sr. Administrador do Cemitério Público desta Cidade, para os devidos fins.
Mocajuba, 12 de outubro de 1981
PREFEITO MUNICIPAL.
NILTON SERGIO BRITO RASCON, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado nesta cidade, à Travessa João Ribeiro, Nº 43, vem mui respeitosamente perante a V. Sa., requerer após serem cumpridas as formalidades legais, lhe seja fornecido um Alvará para mandar construir o mausoléu na sepultura da falecida Maria Marta Pereira de Freitas, falecida no ano de 1977, neste município de Mocajuba.
Nestes termos
Pede deferimentos,
Mocajuba, 12 de outubro de 1981,
NILTON SERGIO BRITO RASCON.”

 

 

Nilse Nazaré, filha do Nereu

Nélia e Nilse Nazaré, após o casamento do Nilton e Socorro, voltaram de Belém a morar em Mocajuba, em 1982. Nélia estava com 12 anos de idade. Por pouco tempo, moraram com o Nilton na casa do Nereu na cidade, depois foram morar com o pai Nereu no Sítio Olaria. Depois voltaram a morar na cidade. Nélia foi morar com o Nilton e Nilse Nazaré foi morar na casa da Nilva.
Em 1984, Nilse Nazaré saiu da casa da Nilva para assumir união estável com seu primeiro esposo José Costa dos Santos, indo morar com ele na sua casa, e geraram uma filha chamada Chirlei de Nazaré Pereira de Freitas, nascida no dia 13/02/1985. Houve a separação do casal, então Nilse Nazaré com a filha Chirlei foram morar na casa da Francisca, filho do Gregório de Brito, e depois foram morar com o Nilton na casa do Nereu. Em 1988, Nilze Nazaré levou sua filha Chirlei para morar em Tucuruí, indo morar com seu segundo esposo, João Correa Barroso, e com ele se casou somente em 12/07/2013. Em 1997 Nilse Nazaré e Chirlei foram morar para Mocajuba, onde Chirlei faz a primeira comunhão em dezembro de 1997. Depois João Correa Barroso as levou de volta para Tucuruí em 1998. Chirlei viveu união estável com Fabio Neres, gerando com ele uma filha, Maria Eduarda Pereira de Freitas, nascida a 30/05/2005. Houve a separação do casal. Chirlei casou com Wellington Lima Santos, gerando com ele duas filhas: Camilli Vitória de Freitas Santos, nascida a 12/06/2011, e Sofia Gabrielli de Freitas Santos, nascida a 10/04/2019. Seu esposo veio a falecer de câncer, e viúva, faz faculdade de Farmácia.

 

 

Nélia, filha do Nereu.

            Em março de 1985, Nélia saiu da casa do Nereu onde morava com o Nilton, indo morar com sua irmã Nilva, que estava com um bebê, a Marta Nívea, e em janeiro de 1986 voltou a morar com o Nilton. Em janeiro de 1990, Nélia foi morar para Belém onde completou seus estudos. Assumiu união estável com Nicolau Barata Rodrigues, gerando com ele uma filha, Evelyn Freitas Rodrigues, nascida a 23/12/1994. A empresa onde Nicolau era sócio presidente veio a falir, e ele precisou ir para Altamira trabalhar. Em 1998, Nélia com a filha Evelyn se mudou definitivamente para Altamira. Nélia e Nicolau se casaram no dia 22/01/2011 em Altamira onde Nicolau é empresário sócio da empresa RDN (Rodrigues e Lira Dist. Ltda.). Evelyn fez medicina em São Paulo, onde mora, ela é médica dermatologista.

 

 

Nilson, filho do Nereu.

            Depois da Morte de Maria Marta, Nilson e Nelton permaneceram morando por mais tempo no Sítio Olaria, Ilha do Rufino, Tauaré, junto ao pai Nereu. Em 1979, Nilson trabalhou no barco “Rodrigues Alves I” que era de madeira, começando a trabalhar no porão do barco e depois como cobrador de passagem. Era um dos barcos que fazia linha de viagem entre Belém Mocajuba e vice-versa. Naquele ano, Nelton trabalhou na serraria do seu padrinho Juarez Coelho. Em 1980, Nilson voltou a morar com seu pai Nereu no Sítio Olaria, Tauaré, e trabalhou por longo tempo na serraria de madeira do Sr. José Garcia, no Sítio Belo Horizonte. Também trabalhou com agricultura e pesca.
Nilson namorou a senhorita Valdiza da Silva Freitas, nascida a 12/09/1962, filha do Sr. Pedro e da Sra. Gercina, ambos falecidos. Pedro era conhecido como “Vidoca”. Os pais da Valdiza tinham casa no Tauaré e na cidade Mocajuba. No Tauaré, a casa de seu pai Pedro “Vidoca” situava-se acima do Sítio Olaria, do outro lado do Rio Tauaré, na ilha entre o Rio Tauarezinho e o Rio Tauaré, na mesma ilha onde está o lugar Putirí, de frente para a Ilha do Rufino, próximo à ponta dessa ilha. Valdiza foi morar com seu pai na casa da família deles no Tauaré. Nilson e Valdiza se casaram na manhã do dia 17/07/1982 na Igreja Matriz de Mocajuba. A grande festa do casamento, com muitos convidados e muita comida, se deu no Tauaré, na casa dos pais da Valdiza. Depois do casamento, o neo-casal foi com os convidados num grande barco fretado para o sítio dos pais da noiva. O barco nupcial abordou no porto do Sítio Olaria, onde a Nilva, suas duas filhas e eu entramos no barco e fomos também para a festa do casamento. A casa estava toda preparada para receber os convidados.
Aconteceu que, um dia antes do dito casamento, Nilva e suas crianças Nilzete e Nilda, e eu, fomos para o Sítio Olaria, porque Nilva queria limpar e preparar a casa para receber a Sofia, irmã do Nereu, que estava vindo de Belém. Sofia, sua filha Nilze Colares, os filhos da Nilze e a Nereides – filha do Nereu, chagariam de Belém a Mocajuba, ao meio dia, no dia do casamento. Já era início da tarde quando Nereu, Nilze e os filhos chegaram no barco do Nereu na festa do casamento. Sofia não quis ir à festa ficando na casa do Nereu, no Sítio Olaria. Ela chegou muito cansada de Belém. Sua saúde já estava demais precária. E não podendo ficar só, Nereides precisou ficar com ela, também não indo à festa.
A tarde estava avançada. Nilze com seus filhos, Nilva com suas filhas e eu voltamos para o Sítio Olaria, deixando a animada festa para traz. Papai Nereu foi nos levar no seu barco. Nilva com as filhas e eu ficamos permanecermos apenas três dias no Sítio Olaria e voltamos para a cidade. Sofia, Nereides e Nilze com os filhos permaneceram por mais dias no Sítio Olaria. Ao todo ficaram uma semana em Mocajuba, entre o sítio e a cidade, pois foram para a casa do Nereu em Mocajuba, onde o Nilton morava com a Socorro.
Naquela viagem, desde Belém, Sofia já dizia à sua filha Nilze, que era a última vez na vida que ela ia a Mocajuba, e foi para se despedir do lugar onde seu pai Sérgio morou e morreu, por causa de sua saúde debilitada. De fato, ela já estava com a saúde bastante debilidade, com várias complicações de doenças, inclusive no coração. E quase que ela transforma a alegria pós casamento em luto, pois teve outra reação no coração, no Sítio Olaria, onde hão havia recursos clínicos para acudi-la. De imediato, foram buscar gelo na casa do pai da Valdiza, no Tauaré, para fim de compressa de gelo em Sofia. Mas enfim, não morreu e voltou para Belém. De fato, Sofia nunca mais voltou a Mocajuba, e morreu em Belém no dia 18/06/1983.
Depois que Sofia foi embora do Sítio Olaria, Nilson levou sua esposa Valdiza para morar com ele na casa do Nereu, no mesmo sítio. Naquele tempo ainda havia a réstia da tradição do pai da noiva entregar a filha para seu esposo, depois do casamento, sob algumas recomendações. Nilson foi buscar sua esposa Valdiza na casa do pai dela no Tauaré, e o Sr. Pedro apenas pediu para ele tratar bem a sua filha. Valdiza feliz, entrou na canoa, e com o esposo Nilson, desceu o Rio Tauaré rumo ao Sítio Olaria, seguindo para a casa do Nereu. Ao deixar a casa do pai, o que passava pela mente daquela jovem senhora? Que sentimento ela vivia naquele momento? O que ela pensava em viver a felicidade de um casamento? O que ela pensava do futuro matrimonial? O que ela pensava como seria sua vida morando com o esposo na casa do Nereu? E por fim, o que ela pensava em ter filhos?
Nilson e Valdiza geraram a primeira filha, Genilce Martins de Freitas, nascida a 22/05/1983.
Na cidade Mocajuba, a senhorita Maria Cleonice (a Cléo), filha do Adamor e Domingas, colocou à venda seu terreno no bairro Cidade Nova. Nilton levou o Nilson até o terreno da Maria Cleonice. Com o dinheiro digno do trabalho, Nilson comprou o terreno e paulatinamente foi construindo sua casa própria na cidade. Na construção da casa ele ficava dividido entre o trabalho e família no interior, e a construção na cidade.
Neste ínterim, Nilson e Valdiza geraram a segunda filha, Denise da Silva Freitas Mendonça – nome de casada, e Denise da Silva Freitas – nome de solteira, nascida a 27/10/1985. Valdiza deu luz duas meninas na casa de seus pais na cidade Mocajuba, e somente depois do resguarde voltavam com os bebês para o Sítio Olaria.
No dia 30 de fevereiro de 1988, Nilson se mudou com toda a sua família do Tauaré para a cidade Mocajuba, indo morar na sua casa própria, construída por ele, na Travessa Amado Maia, 256. Quando ocorreu a mudança, Valdiza estava grávida pela terceira e última vez. Valdiza tornou-se funcionária pública trabalhando numa escola. No dia 22/06/1988, Valdiza deu luz um menino, Sérgio Levy da Silva Freitas, nascido na casa própria deles.
Em Mocajuba, após a mudança, Nilson trabalhou numa extinta estância de madeira, situada na Travessa João Ribeiro, diante da casa dos pais da Valdiza na cidade. Depois trabalhou no extinto bar da “Casa São Geraldo”, e depois foi trabalhar no supermercado “Mercadão Ferreira”.




Nei, filho do Nereu.

Como foi dito, em 1978, Nei foi morar na Casa Paroquial, junto aos sacerdotes, servindo se sacristão paroquial até sua juventude. Era comum adolescentes morar na Casa Paroquial como sacristãos, a serviço do Templo e dos sacerdotes. Pelo ano de 1982, Nei saiu da Casa Paroquial indo morar na casa dos avós maternos Gregório de Brito e Antonina. Ele concluiu os estudos escolares morando na casa dos avós. Antonina morreu no dia 10/11/1981 e Gregório morreu no dia 10/11/1986. Após o falecimento de Gregório de Brito, Nei permaneceu morando na casa do seu avô Gregório até o ano de 1995, quando foi morar na casa do Nereu. Nilton com a família saiu da casa do Nereu na cidade Mocajuba indo morar para a sua casa própria, no canto do cemitério, no dia 17/12/1995. Então a casa do Nereu onde Nilton morava, foi entregue ao Nei, como sua nova moradia. Nei e Ocilene Valente Furtado, como pais solteiros, quando jovens, geravam uma filha, a Neylce Furtado de Freitas, nascida a 29/11/1986.
Em 1983, Nei começou a trabalhar como funcionário público da Prefeitura Municipal de Mocajuba, na Secretaria de Educação, como inspetor-datilógrafo, mas a Portaria do trabalho, agora como coordenador da unidade rural, foi dada na gestão do Benedito Raul Martins Cunha (1993-1997) e vice-prefeito Maurício Lopes; considerando também os outros cargos extras que ele exerceu na mesma secretaria.
Como pais solteiros, Nei e Maria Olinda Campos Lopes geraram um casal de filhos: Paulo Rascon Lopes de Freitas, nascido a 05/03/1991 e Neiliane Lopes Freitas, nascido a 13/08/1993.
Como pais solteiros, Nei e Rosilda Baía Neres Silva geraram um filho, Daniel Neres (Nome de perfil de facebook. Dados?).
Como pais solteiros, Nei e Lídia Baía geraram uma filha, Lidiane de Nazaré Costa Baía.
Em 1999, Nei, Maria Olinda Campos Lopes, e os casal de filhos Paulo e Neiliane, passaram a morar juntos na casa que pertenceu a Nereu Rascon de Freitas e à sua esposa Maria Marta, onde o Nei já morava sozinho.
No dia 04/03/2000, Nei e Maria Olinda Campos Lopes se casaram em Ananindeua, na Igreja Santo Antônio, bairro Coqueiro. São casados no civil e religioso.

Sobre as duas doações do terreno e casa do Nereu na Travessa João Ribeiro, que pertenceu a Nereu e à sua esposa Maria Marta.
A primeira doação foi feita verbalmente, e com insistência, por Nereu ao casal Nilton e Socorro Rascon. Segundo a intenção de Nereu: Já que Nilton e Socorro moravam no terreno, Nereu fez a doação verbal, no intuito do Nilton tirar os documentos do terreno sem eu nome. Socorro, vendo que o patrimônio já era herança a partir da morte de Maria Marta, casada com Nereu “sob a Comunhão geral de bens”, conforme a Certidão de Casamento, não aceitou a oferta. Nilton e Socorro preferiram ter terreno próprio e construir casa com recurso próprio.
A finalidade da doação ofertada por Nereu era se desfazer do terreno antes de sua morte, a fim dos filhos não fazerem questão de nenhum patrimônio na cidade depois de sua morte.
A segunda doação, também foi feita verbalmente por Nereu ao Nei, que também se recusava aceitar a doação, preferindo comprar o terreno. Mas não tinha dinheiro para compra-lo. Nei possuía um terreno no quarteirão situado diante da escola Isaura baía. Olinda também tinha um terreno próprio, ambos não tendo necessidade de receber a doação do terreno do Nereu. Aliás, antes da escola Isaura Baía ser construída, Nei já tinha terreno próprio. Sem a devida aceitação do Nei, Nereu então resolveu vender o terreno, e já tinha negociado o comprador. E deu último ultimato para o Nei, se eles não aceitassem a doação, ele venderia o terreno por dois mil reais, naquele tempo. Nereu estava decidido a vender o terreno, e com o comprador em vista. Ele venderia o terreno e o Nei precisaria desocupar a casa. Então Nei aceitou a doação. Antes, porém, procurou orientação jurídica e foi orientado como fazer o procedimento da doação, de forma legal. Nereu também foi orientado a fazer a adoção, não para o Nei, mas para os dois filhos do Nei e Maria Olinda, Paulo e Neiliane, ainda menores de idade. A doação foi feita de maneira oficiosa em cartório. Nereu assinou a doação no dia 23 de agosto de 2005.
O verdadeiro motivo de Maria Olinda ter aceitado a oferta do Nereu. Ela sonhava com a Maria Marta, a falecida esposa do Nereu. Os sonhos são constantes até a presente data. Nos sonhos, Maria Marta entra na casa, anda por toda a casa, olha e observa tudo, e depois sai da casa sem nada dizer. Maria Marta nunca falou com Maria Olinda e nunca disse a sua verdadeira intenção de visitar a casa nos sonhos e Maria Olinda. Mas tudo dar a entender que ela não quer que o lugar deixe de pertencer à sua família. A verdadeira intenção de Maria Olinda é o cuidado para o lugar “ficar na família”, e não pertencer a outra família estranha, e “cuidar da casa da Dona Marta”. Quando ela se mudou para aquela casa, foi com intenção de cuidar do lugar para que a prioridade fique sempre na família. Maria Olinda nunca teve interesse físico pela casa, mas o interesse sentimental, a “memória afetiva” pelo lugar. Ela só quis cuidar do lugar para Maria Marta. E Maria Olinda continua sonhando com Maria Marta.
Aconteceu que, o terreno que pertenceu a Sérgio Rascón Martínez, onde foi construída a “Casa São Geraldo”, foi divido em dois terrenos, o terreno da esquina foi vendido e o terreno onde está a casa que pertenceu à Terezinha Furtado está a venda. Ambos terrenos saíram da família, e parece que não voltarão à família, salvo num tempo muito futuro se alguém da família comprar os dois terrenos. Foi uma perda que a família recebeu, pois naquele lugar morou Sérgio Rascón Martínez, funcionou seu comércio, e nasceram todos os seus filhos: Sofia, Tereza, Nereu e Hélio Sérgio. Se o terreno doado por Nereu aos filhos do Nei, Paulo e Neiliane, for vendido à pessoa extrafamiliar, também será uma perda sentimental e memorial para a família, pois foi onde morou Maria Marta, onde ocorreu seu velório e onde nasceram os seus três últimos filhos.



Nádia, filha do Nereu

Como foi dito, Nádia foi uma das filhas do Nereu a morar na casa do Miguelzinho e Sra. Generosa (Dona Zezé). Raimundo Barreto Braga, filho da Generosa, era casado com a Sra. Raimunda. Ele levou a Nádia para morar e estudar em Belém. Nádia morou durante cinco anos com aquela família em Belém. Raimundo Barreto Braga trabalhava em Belém na Caixa Econômica Federal. O casal gerou duas filhas: Gizele e Gilmara, que gostavam da Nádia e se apegaram a ela. O casal foi morar para Porto Velho, capital do estado de Rondônia, e quiseram levar a Nádia com eles, mas o pai Nereu não deixou, não querendo eu a filha fosse morar para muito longe dele. Então Nádia foi morar junto ao Nilton na casa que pertenceu a Nereu, na cidade Mocajuba, em 1984, ficando sob a tutela do Nilton. O casal seguiu destino indo morar para Porto Velho, não por muito tempo, a moradia em Porto Velho não deu certo. Então Raimundo Barreto Braga com a esposa Raimunda e as duas filhas voltaram a morar em Mocajuba, na casa do Miguelzinho. Moraram na casa do Miguelzinho a cerca de um ano e meio, indo depois morar na casa da Sra. Nazaré e de José Baú, os pais da Raimunda, cerca de dois ou três anos moraram naquela casa. Construíram a casa própria deles, onde passaram a morar até quando outra vez se mudaram para Belém.
Depois que Raimundo Barreto Braga voltou de Porto Velho indo morar na casa de seu pai Miguelzinho em Mocajuba, trabalhou na empresa CELPA (Centrais Elétricas do Pará), atual Equatorial Energia Pará, até ser removido do trabalho e indenizado. Até então ele foi o único funcionário na sede da empresa, o outro funcionário era eletricista de rua. Nesta nova moradia em Mocajuba, a Sra. Raimunda, esposa do Raimundo Barreto Braga, foi à casa que era de propriedade de Nereu, onde a Nádia morava sob a tutela do Nilton, pedir a Nádia para voltar a morar com eles, pois suas duas filhas, Gizele e Gilmara, sentiam demasiadamente a falta da Nádia. Nádia aceitou morar de volta com Raimundo Barreto Braga, morando com eles a cerca de dois anos. Nádia voltou a morar com o Nilton na casa do Nereu a partir de março ou abril de 1990. Em março de 1995 ela concluiu seus estudos colegiais em magistério, e passou exercer função de secretária no colégio Isaura Baía. Depois tornou-se professora. Na atualidade dar aula no Instituto Nossa Senhora das Graças.
Quando o Nilton saiu da casa do Nereu para morar na sua casa própria, Nádia morava sob sua tutela do Nilton e foi com ele na mudança. Nádia orou na casa própria do Nilton. Quando a Socorro Rascon levou os filhos Nildon e Nilton Júnior para morar em Ananindeua, deixando o esposo Nilton em Mocajuba, Nádia ficou morando na casa deles em Mocajuba, junto com o Nilton. Nádia morou na casa do Nilton até maio de 2002, quando se casou com o professor José Haroldo de Almeida, nascido a 04/06/1971. Nádia e Haroldo casaram na Igreja Matriz de Mocajuba no dia 18/05/2002. Depois do casamento, o casal morou na casa de Zeneide Pontes de Almeida, mãe do Haroldo, enquanto construíram a casa própria. Quando moraram na casa da Zeneide, geraram um filho, Enzo de Freitas Almeida, nascido a 26/01/2006. E depois foram morar na casa própria construída por eles.



Norberto, filho do Nereu.

Norberto foi um dos filhos de Nereu que morou na casa do Miguelzinho. Ele saiu da casa do Miguelzinho logo após o casamento do Nilton e Socorro, indo morar na casa do Nereu junto ao Nilton. Houve um tempo em que Nélia, Nádia, Norberto e Nautilho moraram todos juntos com o Nilton na casa do Nereu na cidade Mocajuba.
Depois do casamento do Nilson e Valdiza, o Nelton, filho do Nereu, foi morar e trabalhar para a cidade de Marabá. Nelton mandou chamar o Norberto para trabalhar em Marabá. Depois Norberto voltou de Marabá indo outra vez morar com o Nilton, em Mocajuba, até o ano 1992. Sua casa própria foi construída em Mocajuba, mas nunca morou nela porque foi trabalhar para a sítio Fazenda Maria Marta, propriedade do Nereu, no lugar Acapu, município de Mocajuba, na beira na estrada entre Mocajuba e Baião. E passou a tomar conta da propriedade do Nereu.
Em Mocajuba, Valdiza, esposa do Nilson, ia à casa do Norberto fazer limpeza. Norberto vendeu a casa quando esta já estava entrando em estado de deterioração.

 

Nelton, filho do Nereu

Nelton trabalhou cerca de três anos na serraria de madeira do seu padrinho Juarez Coelho. Nelton namorou a jovem Rita Maria, irmã do Padre Nonato, natural de Mocajuba. Ele tinha amigos que gostavam de festas e divertimentos. Estava presente com a namorada Rita e seus amigos na festa do casamento do Nilson. Depois trabalhou no barco “Osvaldo Mutran”, com transporte de “castanha do Pará” que trazia de Marabá. O barco cheio de “castanha do Pará” abordava no porto de Mocajuba seguindo para Belém. Pedro, filho do Nereu com a senhora chamada Lilí, também trabalhava no barco, e muito frequentava a casa da Nilva. Atraído por extração de ouro, Nelton foi trabalhar na Serra Pelada (uma localidade brasileira, vila e distrito do município de Curionópolis, no sudeste do Pará), e visitava a família em Mocajuba. Morou e trabalhou em Marabá, onde viveu em união estável com a Laudineuza Carneiro, gerando com ela uma filha chamada Adriana. Visitou a família em 1987. Também em 1987, Nelton chamou o irmão Norberto para trabalhar em Marabá. Norberto trabalhou em Marabá, morando na casa do Nelton, e voltou a morar em Mocajuba em 1989.
Nelton desfez a união estável com Laudineuza Carneiro, e buscou trabalho em outras cidades, morando em vários lugares, e por fim foi morar na cidade de Terra Santa, no Pará, onde se instalou com comércio e máquinas pesadas escavadeiras,
Em Terra Santa se casou com Elcineide Freitas, adotou uma filha por nome Nelcione Freitas, e com sua esposa gerou um filho legítimo, o Elson Neto Freitas. Influenciado pela esposa, converteu-se à religião protestante, Igreja Batista.



Nilva, filha do Nereu.

Nilva com seu esposo Pedro, geravam cinco filhos: Nilzete de Jesus Freitas de Souza (17/06/1977)Nilda Maria Freitas de Souza (26/03/1979)Pedro Neilton Freitas de Souza (30/03/1981)Nereu Neto Freitas de Souza (30/05/1983) e Marta Nivea Freitas de Souza (14/03/1985). Nautilho morou com esta família desde quando Nilva voltou a morar em sua casa, depois da Morte de Maria Marta, até o ano de 1983.
Nilzete casou em Mocajuba gerando três filhos: Juan Nixon Souza Rodrigues (25/01/1995)Gean Di Laserna Guevara Souza Rodrigues (30/12/1997) e Nikolen Koy Souza Rodrigues (20/12/2001). Seu ex-esposo Luilson Queiroz Rodrigues transferiu a família para Belém, onde Nilzete trabalhou e se formou como contadora. Seu filho Juan Nixon veio a trabalhar na Gestão pública e a funcionário público na SEMAS (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará). Seu filho Gean é Advogado Previdenciário e Trabalhista. Sua filha Nikolen faz faculdade de engenharia florestal na UFRA. Ver detalhes na genealogia.
Nilda formou-se me pedagogia, é professora em Mocajuba. Em união estável com seu ex-esposo Benedito Leonilson do Carmo Pereira Gonsalves gerou duas filhas: Naiane de Souza Gonsalves (20/02/1998), enfermeira, e Nailane de Nazaré de Souza Gonçalves (08/09/2023). Nailane construiu família com João Marcos Correa da Silva (16/09/1991) gerando com ele um filho, Nícolas Emanuel Gonsalves da Silva (23/12/2019).
Pedro Neilton Freitas de Souza (30/03/1981), trabalhou em supermercado em Mocajuba, veio para Belém onde continuou trabalhando em supermercado e onde estudou, formou-se em Técnico em enfermagem exercendo a profissão em Belém. Em união estável com sua ex-esposa Natália Góes, gerou um filho, Pedro Ângelo Góes de Freitas, que mora em São Paulo com a mãe.
Nereu Neto Freitas de Souza (30/05/1983), trabalhou em Belém como administrador de uma casa de apoio ou abrigo às pessoas vindas de Mocajuba, propriedade do político ex-prefeito de Mocajuba, Rosiel Costa, do AFAMO. De volta a Mocajuba, tornou-se eletricista (na empresa Equatorial Energia - é uma holding que atua nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, saneamento básico e telecomunicações). Casou com sua ex-esposa Carlene Teixeira, gerando com ela uma filha, Ana Clara Costa de Souza. Em união estável com Larissa Serrão, gerou com ela uma filha, Naila Vitória.
Marta Nivea Freitas de Souza (14/03/1985). Marta nasceu num hospital na cidade de Barcarena, em parto cesariano, mas foi registrada em Mocajuba, como que nascida em Mocajuba. Nilva foi com sua madrinha “Fitinha” para a cidade de Barcarena onde deu luz uma menina, a Marta Nívea. Ela estudou em Belém onde se formou como técnica em enfermagem. Em Belém, em união estável com Alexandro Senna, gerou um filho chamado Pietro. Depois de desfeita a união estável permaneceu morando em Belém com seu filho.
Nilva se aposentou como funcionária pública, e cuida do esposo Pedro que está acometido com Mal de Alzheimer em Mocajuba.



Nautilho, filho do Nereu

Após a morte de Maria Marta, foi morar na casa de sua irmã Nilva, onde morou até 1983, passando a morar com o Nilton na cada que pertenceu e Nereu em Mocajuba, morando ali até fevereiro de 1991. De 1991 a 1993 morou em São Luís, capital do Maranhão. Em 1994 morou em Ivorá, Rio Grande do Sul, e fez viagens pelas cidades do Rio Grande do Sul, inclusive passou a ser torcedor do time de futebol Grêmio, pois onde morava os gaúchos torciam por este time. Em 1995 voltou a morar em São Luís. Em 1995 veio morar para Belém. Fez viagens missionárias pelo Brasil, inclusive nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Tocantins e no Distrito Federal, diversas vezes. Em Belém fez diversos e variados cursos, laboratórios e oficinas de teatro, fotografia, direção de fotografia para cinema, direção de fotografia para ensaio fotográfico de modelo, cinematografia, arte visual, curadoria de arte visual, preparação de ator para cinema e roteiro para cinema, na Casa das Artes, Centro Cultural SESC Boulevard, Fundação Cultural do Para Tancredo Neves – Centur, Curro Velho, antigo IAP, e demais cursos particulares com profissionais vindos do Rio de Janeiro. Tornou-se o primeiro ator profissional da história de Mocajuba, com o registro profissional de ator: DRT 412/PA. Fez exposição de artes visual coletiva e individual Casa das Artes, Centro Cultural SESC Boulevard, Fundação Cultural do Para Tancredo Neves – Centur, Moldura Branca, Hotel Belém, pavilhão do Aeroporto Internacional de Belém, salão do Edifício Manoel Pinto da Silva em Belém, Estação das Docas e salão da paróquia são Francisco de Assis (capuchinhos, Belém). O único fotógrafo artístico do estado do Pará a ser convidado e escolhido para fotografar o interior e o exterior do Edifício Manoel Pinto da Silva, e adentrar os apartamentos, fotografando tudo, para fim de tombamento do edifício e para uma solene exposição fotográfica no mesmo edifício onde foi premiado e renomado como arte visual, diante da imprensa. A cerimônia ocorreu no tapete vermelho da fama como sinal de ser renomado. A mesma exposição foi instalada no pavilhão do Aeroporto Internacional de Belém, sob a curadoria de Darcilene Costa.
Fotografando atores fotográficos e atores de teatro, fez varadas performances artísticas com variados temas em praças, monumentos, cemitério e ruas. Fez inúmeros book fotográficos, ensaios fotográficos de modelos, dirigiu modelos nacionais e internacionais. Tornou o fotografo oficial do Pará Fashion Week (da Associação Comercial do Pará), Missa Pará, Miss Eco Brasil sob a direção do Léo Souza (falecido por COVID-19). Foi o monitor da página oficial do Pará Fashion Week no facebook publicando sobre o evento e as fotografias de desfile e moda. Consagrado como fotógrafo fashion recebeu três premiações internacionais: Fotógrafo de Moda, Diretor de Fotografia para ensaio fotográfico e Fotógrafo Revelação Fashion – o melhor da moda. Fotografou os eventos de moda, miss, mister e musa do Wilton Calazans, e de outros produtores. Fotografou a coleção de moda convencional “Arara Juba” da estilista internacional Kel Ferey, quando a coleção veio para o Missa Pará em Belém. Foi fotógrafo oficial do estilista internacional Tony Palha.
Usou técnica de cinematografia, teatro, arte visual e performances fotográficas para fazer ensaio fotográficos de modelos, tornando-se referência para vários fotógrafos que baixavam suas fotos da internet e pediam orientações para fazer suas fotos. Haviam fotógrafos que armazenavam em pastas suas fotos no computador.
Na cimetografia foi preparador de elenco para cinema, ensinado atores a atuar em vídeo, escrevendo sua própria técnica de atuação. Preparou vários atores para atuar no cinema. Escreveu roteiros para curtas e longas metragens, dirigiu curtas metragens. Dirigiu o longa metragem Namoro Adolescente estrado no Cinema Olympia, em Belém. Levou fama de cineasta. Como ator de apoio, participou do elenco de apoio do filme internacional O Pequeno Segredo, do cineasta David Schürmann, chegando a auxiliar, em alguns momentos, na atuação dos atores de apoio, fazendo parte da multidão dos atores de apoio no barco. No filme, quando o ator Erroll Shand, no barco, rasga a carta e a joga no rio, é o Nautilho que o observa sua atitude. Todo o trabalho na cinematografia foi cinema experimental, e o único contato com o cinema industrial foi com a produção do filme O Pequeno Segredo.
“Representante brasileiro no Oscar 2017
O longa foi escolhido pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil na tentativa de uma indicação ao Oscar 2017, na categoria de melhor filme estrangeiro. Essa escolha foi inesperada e polêmica, pois acreditava-se que Aquarius – único filme latino-americano na competição oficial de Cannes, na França – fosse escolhido.
A comissão que escolheu o representante brasileiro teve entre seus membros um crítico de cinema que já havia feito críticas ao diretor Kleber Mendonça Filho e aos atores de Aquarius, devido ao protesto que a equipe do filme fez contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no Festival de Cannes, na França. Mendonça Filho afirmou que houve retaliação política a seu filme e diversos cineastas como Anna Muylaert e Gabriel Mascaro afirmaram que Aquarius deveria ter sido o filme escolhido. Para Muylaert a escolha de Pequeno segredo "joga-se no lixo um trabalho de profissionalização do cinema brasileiro que tem mais de 20 anos". Já David Schürmann, diretor de Pequeno Segredo, defendeu o seu filme dizendo: “Sabemos que tem muita gente falando que não foi a melhor escolha da equipe, mas quero dizer que, quando essas pessoas assistirem ao filme, vão entender por que ele foi escolhido.”
Pequeno Segredo investiu US$ 250 mil na campanha para o Oscar – US$ 197 mil vieram da Ancine, um órgão oficial do governo federal do Brasil. No entanto, o filme ficou de fora da disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e não ficou entre os pré-indicados”. Fonte: Wikipédia.

Parte 45 A morte e sepultamento de Nereu Rascon de Freitas

 

PARTE 45

A morte e sepultamento de Nereu Rascon de Freitas

Desde quando Nereu estava no hospital, na recuperação da cirurgia na próstata, recebia o sacramento da confissão, unção dos enfermos e Eucaristia. O capuchinho Frei Elias (Egidio Baldelli), foi ao Hospital Nossa Nazaré de Nazaré, bairro Canudos, em Belém, ministrar todos estes sacramentos nele.
Quando a doença final o abateu, e não podendo mais morar sozinho no Sítio Olaria, preferiu morar na casa da Nilva na cidade. A doença final o condenou ao leito, Nereu, não podendo mais comandar sua própria vida, ficando submisso aos cuidados de sua filha Nilva a da Sra. Zeneide, cunhada da Nilva. Zeneide foi paga para cuidar do Nereu na casa da Nilva. Na casa da Nilva, Nereu recebia visitas diárias de pessoas avulsas, familiares, amigos, grupos e oração, ministros extraordinários da comunhão e de sacerdotes que ministravam os sacramentos nele. Noras, netos, parentes da família de Maria Marta e das famílias por laços matrimoniais faziam-se presentes. Nereu fez doação da grande mesa de acapu e dos bancos de acapu para a Comunidade Cristã Boa Esperança, com sede no terreno cajual. Os cristãos da dita comunidade faziam visitas a Nereu ministrando orações nele. Cristãos de outras comunidades também faziam visitas e orações. Agripina Martins Leite liderava a visita dos cristãos com suas orações, e quis emprestar o Crucifixo de bom tamanho para ficar perto de Nereu até dia de sua morte. A casa da Nilva recebia muitas visitas. Nereu teve muitos afilhados de batismo, a muitos deles tornaram-se protestantes, que também visitavam o padrinho, e faziam orações com a permissão do Nereu que não gostava das orações protestantes. Para a Sra. Maria Rosa, Nereu declarou ser devoto de Nossa Senhora da Conceição. Então a dita senhora orava por ele o Ofício de Nossa Senhora e as devoções a Nossa Senhora da Conceição.
As últimas quatro semanas finais de vida de Nereu, ele ficou em estado muito crítico, não mas regulando seu próprio corpo. Sua morte era esperada por todos. Familiares e amigos já estavam preparados para a sua morte. Faleceu ao amanhecer do dia 1 de maio de 2009, aos 86 anos de idade, quando a Comunidade Boa Esperança celebrava seu padroeiro, São José Operário. Os cristãos da dita comunidade fizeram toda a celebração festiva pela manhã, ficando livres para o sepultamento a tarde. Nilva e Zeneide entenderam que Nereu estava agonizando, e assistiram a morte, porque somente elas estavam na casa. Zeneide acendeu a vela na mão do Nereu na hora da morte, e em oração, entregava a alma de Nereu ao seu Criador, e assim ele morreu. Nilva avisou a família de sua morte. Os familiares distantes viajaram às pressas para Mocajuba. Nilze Colares viajou com toda a família, levando a Nereides para Mocajuba.
Nereu pagava plano funerário a uma funerária em Mocajuba, que forneceu a urna e todo aparato do velório. Marlene, esposa do Lúcio Guimarães, colocou flores sobre o corpo do Nereu. A tarde, depois das últimas orações, eu chamei os familiares para a despedida antes da urna ser fechada. O corpo foi colocado no carro fúnebre e seguiu cortejo. A multidão formada por pessoas da cidade e do interior, seguiu com o carro fúnebre para a Igreja Matriz de Mocajuba, saindo da Travessa João Ribeiro, seguindo pela Rua 15 de Novembro e pela Travessa Alexandre de Castro rumo à igreja. Junto ao cadáver dentro do carro, estava a Nilva, sua filha Nilzete, o Nei e Nautilho que registrava as fotografias. Sob o toque dos sinos, o corpo entrou no Templo. As irmãs Matilde e Nair coordenavam a liturgia com cânticos. Foi uma celebração diferenciada. O sacerdote Pe. Zenildo ministrou as exéquias. No final, Nautilho verbalizou uma mensagem aos amigos e familiares, e fez agradecimentos. Sob o toque dos sinos e com cânticos, o corpo saiu do Templo entrando no carro fúnebre, seguindo para o cemitério. Do portão do cemitério, o corpo foi levado para o jazigo da família. O túmulo onde foi sepultado o corpo de Maria Marta estava aberto. O corpo de Nereu foi sepultado sobre o corpo de sua esposa Maria Marta.







Na Igreja São José, no terreno cajual, na frente da casa que pertenceu a Nereu, houve a missa especial do sétimo dia de morte de Nereu.
O cartão de luto, em tamanho cartão postal, foi produzido em Belém. A arte é de Nautilho, que colocou a fotografia recortada de Nereu, no dia do casamento de sua filha Nádia, de um lado, e a figura de Nossa Senhora da Conceição, do outro lado, com a seguinte mensagem na arte:

NEREU RASCON DE FREITAS 

+ 12/05/1923 + 01/05/2009 

Há muitas mensagens sobre a morte, qual dela escolher? Então não falaremos da morte, mas de Nereu Rascon, aquele homem que hoje vive com Cristo Vivo e Vencedor. Nereu cumpriu sua missão. Que missão? O dom de existir, ele existiu por vontade de Deus, ele é um dom do amor de Deus assim como todos nós. Deixou no mundo dons preciosos: seus queridos filhos, seus netos maravilhosos, uma geração de abençoados, que sabem que o amor é mais forte que a morte. O que está escrito aqui é muito pouco para cada um de seus familiares expressarem sobre ele suas mensagens profundas do coração e do sentimento ferido pela dor da separação. A ele a nossa gratidão por tudo. Quem o ama, reze por ele. Saudades e orações de seus filhos, netos, bisnetos, irmãs (Isaura e Maria), noras, genros, sobrinhos, parentes, afilhados, compadres e amigos, que nunca o esquecerão.
Brilha para sempre no céu estrelado da Imaculada Conceição mais uma estrela: NEREU, que se iluminou para mais ornar o céu de Deus. Amém.

 

O cartão foi distribuído com dentro de uma aluda dobrada em três partes, e na lauda estava escrita a seguinte mensagem: 

UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA

Homenagem a Nereu Rascon de Freitas!

Entre as brumas do rio Tauaré, viveu a maior parte de sua vida, labutou no afã bendito nesta Terra da Conceição. Querido por todos, exerceu sua caridade, manifestando a bondade de seu coração ao próximo, ajudou o que foi do seu alcance a ajudar. Viveu o que pode viver neste mundo material, e só não viveu mais porque o corpo tem seu tempo de descanso a espera de uma ressurreição final. Forte, valente e herói da vida, cumpriu a missão paternal, deixando no mundo uma geração de filhos, netos e bisnetos leais e ordeiros, amantes do bem e do amor, um punhado de bravos heróis, que farão dele um imortal patriarca de sua família. Descansou em maio, o mês de Maria, sob as bênçãos da Mãe de Jesus, e nos braços Dela fez sua escalada para o reino da luz. Enfim, ele foi um verdadeiro mocajubence conforme esta expressão, filho da Imaculada Conceição.
Nosso céu tem mais estrelas, no céu as estrelas brilham, porém, brilha mais na terra de Maria Conceição, e assim como uma estrela é fixa e firme no céu sideral, assim acreditamos que ele está fixo e firme no céu da Bem-aventurança de Deus. Ele foi mais uma estrela que se acendeu no céu estrelado de Maria Conceição que brilha para sempre na Luz e Glória de Deus, sendo assim uma das estrelas de Maria se chama Nereu.
Acreditamos também que, a geração abençoada de seus filhos, netos, bisnetos e das outras gerações futuras, serão sempre um povo amante do bem e do amor, que levarão a glória e a imortalidade desta família e desta terra de geração em geração, com a marca da sabedoria que a característica familiar, crescendo sempre na bênção e prosperidade com arrojo, com brio e com fé. Sua geração presente e futura será sempre uma chuva de bênçãos sobre a Terra.
Não falamos de Nereu como coisa de morte, tristeza, luto e passado, mas falamos dele com glória presente e das maravilhas e dons preciosos de seus filhos, netos e bisnetos que deixou no mundo, sendo cada um deles um precioso dom do amor de Deus sobre a face da Terra. Nereu para nós nunca será coisa do passando, mas será sempre glória e imortalidade presente e futura. Nunca será para nós sinal de morte e tristeza, mas sinal de heroísmo, fortaleza, valentia e labuta. Seu nome não foi escrito na calçada da fama, mas foi escrito no Livro da Vida e no coração de Jesus, ele morreu na primeira sexta feira do mês de maio de 2009, na festa do Sagrado Coração de Jesus e quem morrer nesta festa tem seu nome escrito no Coração de Jesus. Aqui não é uma mensagem póstuma, mas é de Esperança, aquela esperança dada por Jesus, “se creres verás a glória de Deus”, e nós cremos na ressurreição dos mortos e na vida eterna, nossos corpos não se acabam ou terminam no sepulcro mas, ressuscitarão para a vida eterna, “creio na ressurreição da carne”, por isso num só sentimento unidos, cheios da mesma alegria, digamos unidos as vozes a universal harmonia agora e por toda a eternidade, porque a vida é eterna, e este é o nosso hino triunfal e assim digamos entre os louvores a Deus.
Quem ler este texto, que leia com sentimento e emoção da alma e com o coração, porque as letras não expressam o sentimento da mensagem e da alma que escreve. E lembre-se do Nereu somente como coisa bela e glorifique a Deus pela maravilha de sua descendência deixada por ele no mundo. Amém!
Por Nautilho Pereira de Freitas!

 

A missa de um mês de morte de Nereu foi a mesma da coroação de Nossa Senhora na Igreja Matriz de Mocajuba, como uma missa mariana, encerramento das orações do mês de maio. O Pe. Zenildo quis assim para homenagear Nereu. Crianças da catequese, vestidas como anjos, fizeram a coroação. A missa foi animada por catequistas e catequisando. Nautilho fez a leitura litúrgica representando a família de Nereu.




O primeiro mausoléu foi construído pela Nilva e sua filha Nilda, meses depois da morte do Nereu. Nélia, filha do Nereu, queria um mausoléu melhorado, e mandou construí-lo. Enviou o dinheiro para o irmão Nei que administrou a construção. Nei e Nilton também contribuíram financeiramente para a construção no novo mausoléu em tamanho maior, em 2022. Nei mandou afixar o retrato de Nereu e Maria Marta no túmulo, o retrato que estão juntos no dia do casamento.
O túmulo do Sérgio Rascón Martínez também foi construído. Seu retrato com uma mensagem foi afixado no túmulo.

 

O Sítio Olaria depois da morte de Nereu

Quando Nereu morreu, o casarão de madeira no Sítio Olaria já estava em ruína avançada. Depois de sua morte, a casa ficou abandonada, e veio a total ruína. Nilton, que sempre foi responsável pelas documentações do terreno da Fazenda Maria Marta, também foi levado a ser o responsável pelos terrenos do Sítio Olaria e do Castanheiro, já que não apareceu nenhum herdeiro para tomar conta das propriedades. Nos últimos anos de vida de Nereu, quando ele estava doente na casa da Nilva, não mais podendo ir ao Sítio Olaria, seu filho Norberto tomava conta dos terrenos, colhendo os frutos da terra, em especial o cacau. Norberto morava na Fazenda Maria Marta, ia aos terrenos cuidar deles, limpar e colher os frutos. Quando Nereu morreu, Norberto continuou fazendo o que já fazia antes no terreno. Também dava assistência ao terreno da família da Iracema no lugar Tauarezinho. Norberto chegou a dormir no antigo casarão de dois andares deixado por Nereu, mas este já não estava propício para morar, podendo desabar a qualquer momento. O casarão, tão apodrecido chegou a tombar para o lado. Norberto e os ajudantes retiraram as telhas do casarão e demoliram o restante da casa evitando desabar sobre pessoas. As telhas desciam em calha até o chão.
Na fazenda Maria Marta, Norberto possuía madeira para a construção de uma nova casa no lugar daquele casarão. A nova casa de madeira foi construída como casa de apoio para o Norberto, pequena, com um só pavimento e muito simples. Norberto podia dormir na casa quando quisesse e guardar instrumentos de trabalho. Até 2014, Norberto continua fazendo nos ditos terrenos o que já fazia antes da morte de Nereu: limpando, zelando, colhendo os frutos e dando assistência, morando na Fazenda Maria Marta.
Em vida, Nereu comprou vários pedaços de terenos que adentravam o terreno Castanheiro, para ajustar o Castanheiro, evitando confusão com os pedaços de terrenos alheios dentro do dito. Uma ponta de terreno como um cone, adentrava o terreno Castanheiro, e Nereu comprou este tido ajustando as terras. Assim Nereu foi comprando terrenos anexando ao Castanheiro. Tais terrenos comprados por Nereu, e os terrenos do Sítio Olaria e Castanheiro, não tiveram escrituras antes da morte de Nereu e até 2014 ainda estão sem escrituras. O que existem são recibos de compra e venda e antigos documentos de declaração dizendo que o Castanheiro e Olaria são propriedades de Sérgio Rascón Martínez. O próprio Sérgio se declara proprietário das terras juntos às testemunhas assinadas.

 

O último terreno comprado por Nereu em anexo ao terreno Castanheiro

“ESCRITURA particular de compra e venda de um terreno, localizado no lugar Ilha do Rufino também denominado sitio Castanheiro: medindo 40 metros de frente por 50 metros de fundo tendo como vendedores Josiel Maia Fernandes e Maria Eunice Santos Oliveira.
SAIBAM, quantos virem a esta escritura particular de compra e venda, feita e assinada aos 19 dias do mês de maio de 2006, da Era Cristã, nesta Cidade de Mocajuba, Estado do Pará, República Federativa do Brasil — nós abaixos assinados como outorgantes VENDEDORES: Josiel Maia Fernandes e sua esposa Maria Eunice Santos Oliveira, brasileiros, paraenses, concumbinos, maiores, residentes e domiciliados no lugar Tauaré Grande no Munícipio de Mocajuba, DECLARAMOS, que fizemos venda livre e desembaraçada de quaisquer ônus, encargos, procedimentos judiciais, ao outorgado comprador Nereu Rascon de Freitas, reconhecidos pelas testemunhas adiante nomeadas e assinadas, do que damos fé, de um terreno localizado na Ilha do Rufino, no lugar denominado Castanheiro, medindo o terreno 40 metros de frente por 50 metros de fundos limitando-se pelo lado direito com Terreno ocupado por Nereu Rascon de Freitas, pelo preço e quantia de R$ 50,00 (CINQUENTA REAIS), em moeda corrente nacional, que declara os outorgantes vendedores já ter recebido do outorgado comprador, pelo que lhes dão plena e geral quitação de paga dessa quantia e lhe transmite todos os direitos e ação, domínio, posse, senhorio e mando que os vendedores, tinham no imóvel descrito e confrontado ora vendido para que o comprador possa fazer dela uso e gozo dispor livremente como e em que lhe convier, com sua que é, e fica sendo desse desde já, por força da presente escritura e da cláusula constituir; obrigando-nos os ditos vendedores, por seus sucessores e herdeiros ao fazer a presente venda sempre boa, firme e valiosa e a por o comprador a paz e a salvo de quaisquer dúvidas futuras e a responder pela evicção de direito. E por assim acharem justos, acordados e contratados, foi digitado a presente escritura que depois de lida e achada conforme e exata vai assinada juntamente com as testemunhas maiores idôneas presenciais.
Mocajuba, Pará, 19 de maio de 2006.
Josiel Maia Fernandes
Vendedor
Maria Eunice Santos Oliveira
Vendedora
Nereu Rascon de Freitas
Comprador
Testemunhas:
1.     Ocir do Carmo Santos.
2.     João Maria Santos.”


   O Crucifixo da Família Rascón Martínez.
        Sérgio Rascón Martínez, tinha um crucifixo em sua residência no Rio Tauaré, Mocajuba. Quando Nereu transferiu a família do Tauaré para a cidade Mocajuba, as imagens dos santos foram com a família, entre os objetos estava o dito Crucifixo. Maria Marta. Esposa do Nereu, faleceu no dia 24 de agosto de 1977. O Crucifixo foi removido da parede da sala da casa e colocado sobre o peito do corpo da falecida, onde estava um terço mariano de sua devoção. O corpo foi velado na sala da casa, onde pernoitou. No dia seguinte, quando o Sr. Manoel Arigó foi tampar o caixão, Nilva, filha do Nereu, pediu para deixar o Crucifixo no peito da falecida e só tirá-lo na hora do enterro no cemitério, e assim foi feito. Tempo depois da morte de Maria Marta, esposa do Nereu, as ditas imagens voltaram para o Tauaré e foram instaladas no andar de cima do casarão. Na década de 90 do século XX, Nereu mandou restaurar o Crucifixo e colocar um pino na base. O crucifixo podia ficar de pé com o pino com degraus. Na última viagem que a Nilze, filha da Sofia (irmã do Nereu), fez a Mocajuba, antes de sua morte, a Nereides, filho do Nereu, a acompanhou na viagem. Nereu entregou o Crucifixo para a Nereides guardar para a família. Nereu queria preservar o Crucifixo na família diante de cobiça de alguns que queriam tomá-lo para si. Nereides levou o Crucifixo para Belém, e o colocou na sala de sua casa. Nereides e filhos se converteram protestantes na Igreja Quadrangular. Um dia, Nautilho visitou sua irmã Nereides e viu o Crucifixo quebrado e desprezado atrás de um pau na cozinha da casa da Nereides. Não havia o pino e o haste principal da Cruz. Havia somente o braço da cruz e a imagem do Senhor Jesus. A imagem do Senhor morto estava pregada no bração da cruz, mas bastantes frouxa. Nautilho tomou o Crucifixo quebrado e pediu de volta: Eu vou levar o Crucifixo.
Nereides respondeu com naturalidade: “Leva, pode levar”.
A intensão de restaurar o Crucifixo era a memória afetiva familiar, o sentimento pelo sagrado familiar, devolvê-lo à família e colocá-lo no peito de cada um dos filhos do Nereu quando estes morressem. Nautilho queria colocar o Crucifixo no peito de seus irmãos quando viessem a óbito. Em Mocajuba, durante a enfermidade final de Nereu e no seu velório, o dito Crucifixo não foi usado porque estava em Belém, sob a guarda da Nereides. Então, a Sra. Agripina Martins Leite emprestou o Crucifixo de sua casa, para ficar na casa da Nilva, filha do Nereu, onde o próprio Nereu estava doente vindo a falecer. Depois do sepultamento de Nereu, o Crucifixo foi devolvido à Agripina.
Em 2024, Nautilho fez uma viagem a Mocajuba levando o Crucifixo quebrado para um carpinteiro fazer um nova Cruz e a afixar nela a imagem do Senhor morto. Conforme o projeto de Nautilho: a nova cruz seria bem maior que a original, o antigo braço da Cruz seria encravado dentro da madeira, no novo braço da nova cruz, no lado vazio da cruz, como uma relíquia. O carpinteiro não fez a cruz, mas mandou um empregado fazê-la, sem repassar a ele o projeto da nova arte. O empregado fez uma cruz bastante chata e fina, e pregou a imagem como silicone na madeira. E ainda jogou fora o antigo braço da cruz. Quando Guilherme e eu fomos buscar o Crucifixo, eu falei ao empregado o meu descontentamento, não era aquilo para fazer, o meu pedido não foi atendido. O trabalho não foi cobrado, eu tomei de volta o crucifixo e disse que depois mandaria fazer o projeto conforme queria. Na casa do seu irmão Nilton, onde Nautilho estava hospedado, a imagem do Senhor morto descolou na cruz, para o silicone colava o material da imagem.
Em Mocajuba também existe uma marcenaria do senhor Nestor, onde trabalha o seu neto Gabriel, filho da Marilza (filha da Francisca), prima legítima do Nautilho
Entre os dias 7 a 12 de dezembro de 2024, Nautilho estava em Mocajuba. Ele solicitou ao seu primo Gabriel um novo serviço no Crucifixo, conforme seu desejo. Mas desta vez, pediu a confecção de uma cruz bem maior, um pouco desproporcional ao tamanho da imagem do Senhor morto, de maneira proposital, a fim de mais proteger a imagem. O antigo braço da cruz foi anexo no verso da cruz, na cava do novo braço. Entretanto, Gabriel poliu a parte envelhecida do antigo braço da cruz, sem consultar o Nautilho, que não se agradou do polimento, pois queria conservar a antiga tinta envelhecida. Gabriel não cobrou pelo trabalho. Nautilho foi buscar na marcenaria o crucifixo restaurado na manhã do dia 11/12/2024. Ainda deu tempo de mostrar a alguns parentes o crucifixo restaurado com a nova Cruz. Na madrugada do dia seguinte, dia 12, Nautilho viajou de Mocajuba para Belém, levando consigo o Crucifixo restaurado.


domingo, dezembro 31, 2023

15 Em Construção

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14 Em Construção

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13 Em Construção

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10 Em Construção

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9 Em Construção

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8 Em Construção

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7 Em Construção

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Genealogia Técnica das Famílias Rascón, Martínez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso

  GENEALOGIA DAS FAMÍLIAS REUNIDAS: RASCÓN, MARTÍNEZ, FREITAS, PEREIRA, BRITO, CASTRO, COLARES E CARDOSO Esta é a verdadeira organização, ...