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Neste blog, além de conter a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, há também o Brasão da Família Rascón Martinez e o Brasão das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, a Cronologia Familiar, a exposição das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez, fotografias dos patrimônios da família, lugares por onde a família construiu história e fontes documentais, como banco de dados para fim de pesquisa aos familiares. No Blog: Primeiro a apresentação da Cronologia Familiar, depois a apresentação da Colônia Ferreira Pena, município de Santa Isabel, Pará, Brasil, onde a Família Rascón Martinez se instalou. A seguir, a apresentação das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez. E por fim a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, dividida em partes facilitando a leitura. A História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso começa na Parte 1. Para quem verá o blog pelo telemóvel (celular) tudo aparecerá limitado. Então rolar para baixo e ver no rodapé do blog o botão “Ver versão para web”. Clicar no botão e então aparecer no lado todas as abas com as partes. Também no mesmo rodapé aparecerá o botão “Página inicial”, com uma seta à direita e outra à esquerda, clicar nas setas e as partes aparecerão cada vez que a sete é acionada.

sexta-feira, dezembro 01, 2023

Parte 10, 1918 A família de Sérgio Rascón Martínez e Custódia de Freitas Nogueira.


PARTE 10

 
1918

A família de Sérgio Rascón Martínez e Custódia de Freitas Nogueira

Desde quando saiu da Colônia Ferreira Pena para estudar, morar e trabalhar em Belém, até seu estabelecimento em Mocajuba, namorou muito e se envolveu com mulheres. Em Mocajuba, Sérgio tomou por esposa, Custódia de Freitas Nogueira, natural de Cametá, vivendo com ela em união estável.
Custódia de Freitas Nogueira, primeira esposa de Sérgio Rascón Martínez, mãe da Maria Alta, Sofia, Tereza, Nereu, Hélio Sérgio (Serginho), Leuci, Teodomiro (Dodó), Isaura, Maria, José Cardoso e Manuel Cardoso. Custódia nasceu no lugar Ararin, município de Cametá. Filha de pai português da família “Nogueira” de Portugal. A uma família Freitas veio para o Brasil e se instalou num povoado no interior do município de Cametá. Tornou-se órfão de pai e mãe na flor da juventude, e foi morar e trabalhar como doméstica na casa da sua madrinha de batismo. Trabalhava com seis moças em serviço da casa, e na produção de sementes de cacau e de látex. Era seringalista e colhia cacau, andava descalça pelos seringais. Uma vida sem futuro, escravizada na casa de sua madrinha, sem ganhar salário. Custódia era uma jovem bela, embora analfabeta, e onde o morava vivia em sistema privado, proibido, longe de namoro, passeio, divertimento social e festa.

 

 

 Custódia de Freitas Nogueira.
 Ex-esposa por 12 anos em união estável de Sérgio Rascón Martínez.

 Custódia engravidou do seu próprio primo Abílio, no serviço de colheita de cacau, às escondidas. A família onde morava não aceitou a gravidez, e foi morar na casa do seu irmão Pedro, provavelmente no lugar Chaxarin, município de Cametá. Ali Custódia deu luz uma menina por nome Alta Amaral Freitas (nome de solteira, e Alta Amaral Tavares – nome de casada), nascida a 12/09/1912 (Tia Alta, a mãe da Iracema, Eunice e Guiomar). Depois de casada, Alta recebeu o nome de Alta Amaral Tavares. Os nomes Chaxarin e Ararin, mencionados por Isaura quando eu pesquisava a história da família, não encontrados na internet, pode ser nomes de sítios privados que já mudaram de nome, não se tratando de povoados e vilas. Ararin pode ser o lugar Ararain.
Sérgio tinha um barco que faziam viagem entre Belém a Mocajuba. Ele comprava mercadorias em Belém e saía fornecendo as mercadorias aos comércios e ribeirinhos nas margens do Rio Tocantins, e seus braços. Como foi dito, Sérgio não quis ir com a Família Rascón para São Paulo, preferindo permanecer como “regatão”, vendendo mercadorias aos comerciantes e ribeirinhos das vilas, povoados, ilhas e sítios, e assim foi se estabelecer com comércio em Mocajuba, em 1915. Sérgio viajava como “regatão” pelo Rio Tocantins, e no lugar Chaxarin conheceu a jovem Custódia, e, numa das suas viagens pediu Custódia como empregada doméstica para trabalhar na sua casa Itamaraty, em Mocajuba, na sede da empresa “Seguin & Rascon”. Então Sergio levou para Mocajuba, a jovem Custódia e a sua filha Alta. Custódia foi empregada de Sérgio durante o primeiro dia em que chegou em Mocajuba, no segundo dia já era esposa de Sérgio. Eles nunca se casaram no civil e no religioso. Sérgio conversou com Custódia, a tomou como esposa unindo-se como marido e mulher.
Sérgio adotou como filha a criança Alta Amaral Freitas, filha de Custódia com seu primo Abílio. A menina adotada tinha 5 ou 6 anos de idade, então isto foi em 1917 ou 1918, já que Alta nasceu em 12/09/1912. Sofia nasceu 1918. Ou então: Então, se Alta tinha 6 anos de idade, quando Sérgio tomou Custódia por esposa, isto se deu no início do ano 1918?
Embora não fosse uma adoção oficial reconhecida em cartório, mas apenas adoção afetiva, Sérgio a tratava como sua verdadeira filha, com muita bondade. Alta gerou Iracema, Eunice e Guiomar que geraram filhos, netos e bisnetos.




          Alta Amaral Freitas (nome de solteira, e Alta Amaral Tavares – nome de casada), nascida a 12/09/1912, é filha legítima de Custódia com seu primo Abílio. Sérgio a adotou como filha aos 6 anos de idade, quando tomou Custódia como esposa em união estável. Alta gerou Iracema, Eunice e Guiomar que geraram filhos, netos e bisnetos.


Família da Iracema Tavares de França, filha da Alta Amaral Freitas.


 Iracema Tavares de França. Nascimento: 01/07/1930.








Esposo de Iracema:

 Mário Cabral de França. Nascimento: 19/06/1928. Falecimento: 25/12/2018?.

Filhos de Iracema e Maria Cabral de França:


 - 1. Ana Cesarina Tavares de França. Nascimento: 27/07/1965.









 - 2. Mário César Tavares de França. Nascimento: 13/11/1966.











 
Aniversário de 15 anos de Ana Cesarina Tavares de França, nascida a 27/07/1965. Na foto: Iracema Tavares de França - nascida a 01/07/1930, Ana Cesarina Tavares de França e Mário Cabral de França - esposo de Iracema e pai de Cesarina, nascido a 19/06/1928 e falecido a 25/12/2018.

Mário - esposo de Iracema, Iracema e seu filho Mário César Tavares de França, nascido a 13/11/1966.

Brasília: 10/01/1993: Mário - esposo de Iracema, Iracema, e a filha do Mário do primeiro casamento, antes de se casar com Iracema, a Carmem França Oliveira, que mora em Brasília, nascida a 23/09/1960. 

Mário - esposo da Iracema, idoso e já cego, Cesarina no meio, e Iracema.


Modo simples:
 
Família da Iracema Tavares de França, filha da Alta Amaral Freitas.
          Iracema Tavares de França. Nascimento: 01/07/1930.
Esposo de Iracema:
          Mário Cabral de França. Nascimento: 19/06/1928. Falecimento: 25/12/2018?.
Filhos de Iracema e Maria Cabral de França:
          - 1. Ana Cesarina Tavares de França. Nascimento: 27/07/1965.
          - 2. Mário César Tavares de França. Nascimento: 13/11/1966.




O nascimento de Sofia, a primeira filha legítima de Sérgio e Custódia

A família espanhola de Sérgio era católica piedosa, com devoção à Nossa Senhora do Carmo, muito venerada na região de onde veio da Espanha. Custódia era católica. Sérgio e Custódia participavam de festas dos padroeiros, e eram pessoas da sociedade. Conviveram em união estável durante 12 anos, e geraram quatro filhos: Sofia, Tereza Nereu e Hélio Sérgio (o Serginho), até que veio a separação.
Sérgio Rascón Martínez tornou-se um dos homens mais rico do município de Mocajuba. Possuía  comércio, propriedades no lugar Tauaré, e barco a vapor que faziam linha entre Belém/Mocajuba.
Eis que Sofia, a primeira filha legítima de Sérgio e Custódia, nasceu em Mocajuba em 30/09/1918.
Sofia de Freitas Nogueira. Nascimento: 30/09/1918, às 1h da tarde, na Casa Itamaraty, Praça 13 de Maio, atual Praça Nossa Senhora da Conceição, Mocajuba, Pará, Brasil. Falecimento: 18/06/1983 em Belém, Pará, Brasil, sepultada no Cemitério Santa Isabel. Profissão: artesã e costureira.
Sofia foi registrada em cartório no dia seguinte após seu nascimento, conforme a seguinte certidão.



Sofia de Freitas Nogueira


Artur Pedro da Igreja, Tabelião de Notas Interino, servindo de Oficial do Registro Civil e demais comarca da Fazenda, Distrito Judiciário “Mocajuba”, da Comarca de Cametá, Estado do Pará. Certifico a requerimento verbal do senhor Sérgio Rascón Martinez, que revendo o livro número cinco do Registro Civil de Nascimento deste distrito que sirvo existente em meu poder e cartório, nele, às folhas oitenta verso e oitenta e um, encontrei o registro pedindo para Certidão pelo requerente, o qual é do teor seguinte:
Aos trinta dias do mês de setembro de mil novecentos e dezoito, nesta cidade de Mocajuba, Segundo Distrito Judiciário da Comarca de Cametá, Estado do Pará, em meu cartório, à Rua Conselheiro João Alfredo, compareceu presente o senhor Sérgio Rascón Martinez, comerciante e residente a Praça Treze de Maio, nesta cidade, e perante mim Oficial do Registro Civil e testemunhas no fim assinadas, declarar que hoje à uma hora da tarde, em sua residência acima referida, dona Custódia de Freitas Nogueira de Athayde, solteira, natural deste estado e ali residente, deu luz uma criança do sexo feminino que chamar-se-á Sophia de Freitas Nogueira, neta do lado materno de Raimundo Nonato de Freitas e dona Mathilde Nogueira de Freitas, ambos já falecidos. E de como assim disse em firmeza lavrei este termo que lido e achado conforme, assino com as testemunhas senhores Manoel Pedro Rodrigues e Antônio Estêvão Capela, meus conhecidos e residentes nesta cidade, que tudo dou fé. Eu, Arthur Pedro da Igreja, Oficial do Registro Civil, o escrevi e assino. (Assinados) Arthur Pedro da Igreja, Sérgio Rascón Martinez, Manoel Pedro Rodrigues, Antônio Estêvão Capela”.
Nela mais se continha em dito termo no livro ao qual me reporto e dou fé. Eu, Arthur Pedro da Igreja, Oficial do Registro Civil, esta confiei e comentei com o requerente e, por achar em tudo conforme original subscrevo e assino.
Mocajuba, 30 de setembro de 1918.
O Oficial do Registro Civil.
Arthur Pedro da Igreja
C. e C. por mim
A. (Arthur) P. (Pedro da) Igreja
D. 3$68
Recebi
A. (Arthur) P. (Pedro da) Igreja.

A Certidão de Nascimento original da Sofia estava sob guarda de sua filha Nilze de Fátima Freitas Colares, falecida em 16/03/2016. Uma cópia da certidão original, em preto e branco, foi produzida por Nautilho em 1994, é a cópia exposta aqui:




No Brasil, início da genealogia por meio da linhagem de Sérgio Rascón Martínez.

Família Rascón Martínez já ramificada no Brasil:

Sérgio Rascón Martínez.
 
Nasceu em Tábara, província de Zamora, região de “Castela e Leão” (região), nordeste da Espanha, no dia 07 de outubro de 1887, às 10 h da noite. Imigrou duas vezes para o Brasil: em 1889 e 1899. Morou e estudou na Colônia Ferreira Pena. Não quis ir com a família para São Paulo, permanecendo no Pará onde gerou filhos, netos, bisnetos, etc. Foi o primeiro marido de Custódia de Freitas Nogueira, por união estável. Morreu em Mocajuba, Pará, Brasil, aos 73 anos de idade, no dia 04 de outubro de 1960, às 19h (L.5; F.56; Nº 106).

           Filho de:
          - José Rascón Temprano, natural de Torres del Carrizal (Espanha), e
          - Tomasa Martínez Ferrero, natural de El Cubo de Tierra del Vino (Zamora, Espanha).
          Neto por linha paterna de:
          - Augustín Rascón, natural de Molacillos (Zamora, Espanha), e,
          - Justa Temprano, natural de Torres (município da Espanha na província de Jaén, comunidade autónoma da Andaluzia).
          Neto por linha materna de:
          - Gregório Martínez, natural de São Pedro de Zamudia (Zamora, Espanha).
          - Maria Joana Ferrero, natural de Ourense (galego: [owˈɾɛnse̝]; nome oficial; na forma não oficial em castelhano Orense) é um município da Espanha na província homônima, comunidade autónoma da Galiza.

Esposa por união estável:


Custódia de Freitas Nogueira: (dados?).
          Filha de:
          - Raimundo Nonato de Freitas,
          - Matilde Nogueira de Freitas.
Filhos de Sérgio e Custódia:


  Filha legítima de Custódia e filha adotiva de Sérgio: Alta Amaral Freitas (nome de solteira, e Alta Amaral Tavares – nome de casada), nascida a 12/09/1912, é filha legítima de Custódia com seu primo Abílio. Sérgio a adotou como filha aos 6 anos de idade, quando tomou Custódia como esposa em união estável. Alta teve mais de um marido, e morreu em Mocajuba com problema numa gestação. Alta gerou Iracema, Eunice e Guiomar que geraram filhos, netos e bisnetos. No barco de Francisco Seguin Dias, Nereu levou de Mocajuba para Belém, o pai de Iracema, e suas irmãos Eunice e Guiomar, quando eram jovens. Eles se mudaram para Belém. O terreno do pai de Iracema, no Tauaré, foi entregue por ele à custódia de Nereu, que tomou conta do terreno até sua morte. Em Belém, o pai de Iracema tornou-se fotógrafo, e fotojornalista, e trabalhava na impressão do Jornal “A Província do Pará” que era o maior serviço de comunicação jornalística da época, ainda em atividade (2023). Devido ao contato direto com tinta de impressão do jornal e com os produtos químicos das revelações das fotografias, e inalação desses produtos, sem a devida proteção oferecida pela empresa, adoeceu de câncer e morreu em Belém. O documento do terreno no Tauaré que estava com ele, ficou sob a custódia de sua filha Iracema Tavares de França (nome de casada).
O pai da Iracema morreu devido a infecção química.

 

Filhos legítimos de Sérgio e Custódia, quatro filhos, duas mulheres e dois homens:


 - 1. Sofia de Freitas Nogueira, neta do José Rascón e bisneta do Agustín Rascón. Nascimento: 30/09/1918, às 1h da tarde, na Casa Itamaraty, Praça 13 de Maio, atual Praça Nossa Senhora da Conceição, Mocajuba, Pará, Brasil. Falecimento: 18/06/1983 em Belém, Pará, Brasil, sepultada no Cemitério Santa Isabel. Profissão: artesã e costureira. Sofia foi registrada em cartório no dia seguinte após seu nascimento, conforme a seguinte certidão.


 - 2. Tereza Rascón de Freitas, neta do José Rascón e bisneta do Augustín Rascón. Nascimento: ?/?/1920, em Mocajuba. Casada. Falecida ainda jovem sem gerar filhos, em Oeiras do Pará.


 - 3. Nereu Rascon de Freitas, neto do José Rascón e bisneto do Augustín Rascón. Nascimento: 12/05/1923, em Mocajuba. Falecimento: 01/05/2009, em Mocajuba.


 - 4. Hélio Sérgio Rascón de Freitas, neto do José Rascón e bisneto do Augustín Rascón. Dados:? Nascimento em Mocajuba: 1925/1026?. Morreu de meningite, aos dois anos de idade, no município de Cametá.

 
Modo simples:

Família Rascón Martínez já ramificada no Brasil:
            - 1. Sérgio Rascón Martínez. Nasceu em Tábara, província de Zamora, região de “Castela e Leão” (região), nordeste da Espanha, no dia 07 de outubro de 1887, às 10 h da noite. Imigrou duas vezes para o Brasil: em 1889 e 1899. Morou e estudou na Colônia Ferreira Pena. Não quis ir com a família para São Paulo, permanecendo no Pará onde gerou filhos, netos, bisnetos, etc. Foi o primeiro marido de Custódia de Freitas Nogueira, por união estável. Morreu em Mocajuba, Pará, Brasil, aos 73 anos de idade, no dia 04 de outubro de 1960, às 19h (L.5; F.56; Nº 106).
Filho de:
José Rascón Temprano, natural de Torres del Carrizal (Espanha), e
Tomasa Martínez Ferrero, natural de El Cubo de Tierra del Vino (Zamora, Espanha).
Neto por linha paterna de:
Augustín Rascón, natural de Molacillos (Zamora, Espanha), e,
Justa Temprano, natural de Torres (município da Espanha na província de Jaén, comunidade autónoma da Andaluzia).
Neto por linha materna de:
Gregório Martínez, natural de São Pedro de Zamudia (Zamora, Espanha).
Maria Joana Ferrero, natural de Ourense (galego: [owˈɾɛnse̝]; nome oficial; na forma não oficial em castelhano Orense) é um município da Espanha na província homônima, comunidade autónoma da Galiza.
Esposa por união estável:
Custódia de Freitas Nogueira: (dados?).
Filha de:
Raimundo Nonato de Freitas,
Matilde Nogueira de Freitas.

Filhos de Sérgio e Custódia:
  Filha legítima de Custódia e filha adotiva de Sérgio: Alta Amaral Freitas (nome de solteira, e Alta Amaral Tavares – nome de casada), nascida a 12/09/1912, é filha legítima de Custódia com seu primo Abílio. Sérgio a adotou como filha aos 6 anos de idade, quando tomou Custódia como esposa em união estável. Alta teve mais de um marido, e morreu em Mocajuba com problema numa gestação. Alta gerou Iracema, Eunice e Guiomar que geraram filhos, netos e bisnetos. No barco de Francisco Seguin Dias, Nereu levou de Mocajuba para Belém, o pai de Iracema, e suas irmãos Eunice e Guiomar, quando eram jovens. Eles se mudaram para Belém. O terreno do pai de Iracema, no Tauaré, foi entregue por ele à custódia de Nereu, que tomou conta do terreno até sua morte. Em Belém, o pai de Iracema tornou-se fotógrafo, e fotojornalista, e trabalhava na impressão do Jornal “A Província do Pará” que era o maior serviço de comunicação jornalística da época, ainda em atividade (2023). Devido ao contato direto com tinta de impressão do jornal e com os produtos químicos das revelações das fotografias, e inalação desses produtos, sem a devida proteção oferecida pela empresa, adoeceu de câncer e morreu em Belém. O documento do terreno no Tauaré que estava com ele, ficou sob a custódia de sua filha Iracema Tavares de França (nome de casada).
O pai da Iracema morreu devido a infecção química.
 
Filhos legítimos de Sérgio e Custódia, quatro filhos, duas mulheres e dois homens:
- 1. Sofia de Freitas Nogueira, neta do José Rascón e bisneta do Agustín Rascón. Nascimento: 30/09/1918, às 1h da tarde, na Casa Itamaraty, Praça 13 de Maio, atual Praça Nossa Senhora da Conceição, Mocajuba, Pará, Brasil. Falecimento: 18/06/1983 em Belém, Pará, Brasil, sepultada no Cemitério Santa Isabel. Profissão: artesã e costureira. Sofia foi registrada em cartório no dia seguinte após seu nascimento, conforme a seguinte certidão.
- 2. Tereza Rascón de Freitas, neta do José Rascón e bisneta do Augustín Rascón. Nascimento: ?/?/1920, em Mocajuba. Casada. Falecida ainda jovem sem gerar filhos, em Oeiras do Pará.
- 3. Nereu Rascon de Freitas, neto do José Rascón e bisneto do Augustín Rascón. Nascimento: 12/05/1923, em Mocajuba. Falecimento: 01/05/2009, em Mocajuba.
- 4. Hélio Sérgio Rascón de Freitas, neto do José Rascón e bisneto do Augustín Rascón. Dados:? Nascido em Mocajuba. Morreu de meningite, aos dois anos de idade, no município de Cametá.

 

Nereu Rascon de Freitas, edição de imagem por inteligência artificial










quinta-feira, novembro 30, 2023

Parte 9 A geração perdida da Família Rascón Martínez.

  

PARTE 9

A geração perdida da família Rascón Martínez
Sérgio se perdeu de sua família original e a geração perdida da Família Rascón Martínez

De São Paulo, sua mãe Tomasa Martínez Ferrero e sua irmã Josefa, escrevia cartas para Sérgio. Nas cartas, Tomasa insistia para o filho ir para junto da família em São Paulo, pois o Pará (naquele tempo) não era uma terra boa para se viver. Ela o queria perto dela. Como também, Tomasa Martínez Ferrero tinha planos de voltar para a Espanha com toda a família, e queria levar Sérgio com ela. De São Paulo ela planejava voltar para a Espanha. Sérgio não dava atenção ao apelo da mãe, pois não queria ser colono em fazenda de café, em plantio de agricultura e trabalhador em fábricas. Muitas cartas não foram respondidas por Sérgio. Há uma informação de Sofia, que diz ter lido numa das cartas: em São Paulo, Josefa casou com um grande industrialista. Da parte de Josefa, ela escreveu apenas cinco cartas ao seu irmão Sérgio. Há uma versão, não confiável que a família, de São Paulo, voltou para a Espanha, mas logo voltou outra vez para São Paulo. Então ocorreu a morte de Tomasa Martínez Ferrero, falecida e sepultada em São Paulo, depois de dois anos que saiu do Pará. De São Paulo, Josefa escreveu uma “Carta de Luto”, avisando sobre a morte da mãe Tomasa Martínez Ferrero, relatando sua morte e sepultamento. O papel da carta era todo bordado nas margens com a fita preta de luto.

Colonos espanhóis indo para a Argentina em busca de vida melhor


Tempo depois, de São Paulo, Josefa escreveu a última carta ao seu irmão Sérgio no Pará, avisando que a Família Rascón Martínez estava partindo de mudança, como imigrantes, para a Argentina, ao sul do Brasil. Desde aquela carta de despedida, Josefa nunca mais escreveu ao seu irmão Sérgio. Desde então, não se sabe o paradeiro de todos os membros da Família Rascón Martínez imigrados da Espanha para o Brasil. Nada sabemos sobre o destino da mesma família na Argentina e sobre sua descendência. Não sabemos se fato, de São Paulo, toda a família voltou para a Espanha, quantos ficaram na Espanha e quantos voltaram para o Brasil, ou se todo mundo foi e todo mundo voltou. Não sabemos se de fato, todos foram para a Argentina ou se alguns deles permaneceu em São Paulo. Sérgio se perdeu de sua família original e esta é a geração perdida da Família Rascón Martínez. Na verdade, Sérgio foi o culpado desta perda, por falta de interesse de comunicação com a família.
Quando a velhice chegou e a enfermidade final abateu, Sérgio caiu na solidão, e quis saber do paradeiro de sua família, e voltar a ter contato com seus familiares. Ele mandou sua filha Sofia ao consulado espanhol em Belém, a procurar pela família desaparecida, a saber alguma informação do paradeiro deles. Sofia foi várias vezes ao consulado espanhol, mas era tratada com muita indelicadeza e arrogância. Na verdade, ela não tinha documentação e tinha pouca informação a dar ao consulado. Sofia desistiu de ir ao consulado.
Eu também fui ao consulado espanhol em Belém, em 1994, levando comigo a certidão original de Sérgio Rascón Martínez, mas o Cônsul José Fernandes, de modo arrogante e impaciente, disse não ser trabalho do consulado pesquisar e entrar em contato com familiares na Espanha, mas o trabalho do consulado é tratar de documentos dos viajantes, imigrantes e emigrantes entre o Brasil e Espanha. O cônsul disse ainda que, se eu quisesse realizar meu plano, teria que ir à Espanha, tomar autorização, de um juiz para entrar nos antigos arquivos e encontrar os familiares. A autorização do juiz seria desnecessária.
Quando Sérgio diz: “Hoje vivo de cacaueiros e seringueiras”, parece estar nos seus últimos anos de vida. O manuscrito não tem data. Naquele tempo a borracha das seringueiras, o látex, ainda tinha muito valor e gerava muito dinheiro. O cacau também gerava muito dinheiro. Haviam trabalhadores nas propriedades de Sérgio que extraiam o leite das seringueiras. Sérgio nunca trabalhou na colheita de cacau, na produção de sementes de cacau e na extração de borracha das seringueiras. Pessoas simples trabalhavam para ele.

Parte 8 A instalação de Sérgio Rascón Martinez em Mocajuba, Pará, Brasil.


PARTE 8

A instalação de Sérgio Rascón Martínez em Mocajuba, Pará, Brasil

A primeira casa de Sérgio Rascón Martínez em Mocajuba

A casa comercial e residência de Sérgio em Mocajuba. Em Mocajuba, Sérgio comprou uma casa comercial por nome “Casa Itamaraty”, seu primeiro patrimônio pessoal. Quando Sérgio diz: “Em 1915, me estabeleci com comércio em Mocajuba”, indica que ele já era comerciante, e já tinha um estabelecimento comercial fixo, um sofisticado Armazém, antes da fundação da empresa “Seguin & Rascon”, fundada somente em 05/02/1917, e extinta em 1921. Tanto o comércio armazém antes da fundação da dita empresa comercial, com a sede empresarial da firma “Seguin & Rascon” funcionaram na “Casa Itamaraty”, sua residência, tendo também, um sobradinho que era um completo comercial aos fundos da casa. A casa tinha uma enorme porta comercial sempre aberta.
A casa, de estilo artístico colonial, feita de “taipa” tinha dois andares. Sérgio comprou a “Casa Itamaraty”, uma casa comercial em Mocajuba, onde instalou sua residência pessoal no andar de cima, e o seu comércio no andar de baixo. No primeiro andar onde funcionava o armazém da empresa, foi instalada depois a outra empresa chamada “Seguin & Rascon”.
No quintal, aos fundos da casa, estava o depósito que era um sobradinho de dois andares, onde se armazenava as mercadorias da empresa. Era o depósito das mercadorias e combustíveis, onde também estava a fábrica de fazer sabão de cacau e de extração de óleo de andiroba e a fábrica de fazer vinagre. Havia muita mercadoria e muitos combustíveis inflamáveis no depósito. O fogo criminoso aconteceu neste sobradinho, o depósito.
Naquele tempo não havia o antigo Mercado Municipal na orla do rio, ao lado do antigo Trapiche Municipal na Travessa Alexandre de Castro. Quando o dito mercado foi construído, o lugar do sobradinho ou complexo comercial aos fundos da “Casa Itamaraty” ficou com a frente para este mercado, já na Rua Siqueira Mendes. O dito mercado foi destruído dando vez ao moderno mercado construído ao lado, cujo é o mercado municipal atual (2023). O antigo Mercado Municipal foi construído na orla do rio, na rua Siqueira Mendes, diante do quarteirão entre a “Casa Itamaraty” e a casa do prefeito Miguel Dias de Almeida. Numa esquina ficava a “Casa Itamaraty” e na outra esquina, aos fundos do quintal da “Casa Itamaraty”, ficava a casa daquele que foi prefeito em Mocajuba, Miguel Dias de Almeida. Era neste quintal, entre as duas citadas casas que ficava o sobradinho ou complexo comercial da empresa “Seguin & Rascon”, de dois andares, que também funcionava como depósito de mercadorias e combustíveis, para abastecer o armazém na casa de Sérgio, e onde, também funcionava as fabricas de sabão de cacau, e de vinagre. Na verdade, este complexo comercial era uma casa separada da casa de Sérgio, construída toda em madeira, com dois andares. Na parte de cima estava a fábrica de fazer sabão de cacau, e extração de óleo de andiroba. Na parte de baixo estavam os combustíveis inflamáveis, vendidos para acender lamparinas, lampiões, candeeiros, faróis, etc., e para acender fogo.
Em Mocajuba, Sérgio prosperou, chegando a ter armazém comercial, propriedades no lugar Tauaré, fábrica de fazer vinagre e fábrica de fazer sabão de cacau, barco que faziam linha entre Belém e Mocajuba, outros bens e muitas joias.
Sérgio e o Francisco Seguin Dias ficaram amigos, somaram trabalho e depois a sociedade comercial. Os ditos viram que o comércio era bom e lucrativo no Rio Tocantins, podendo ganhar muito dinheiro. Seguin convenceu Sérgio para a empresa “Seguin & Rascon”, no ano de 1917. Sérgio anexou seu comércio pessoal à dita empresa, tornando-se o sócio presidente, na condição de gerente.
Depois do incêndio criminoso que levou a falência da empresa, o lugar onde estava o depósito permaneceu vazio até a década de 90 do século XX, quando foi erguido no lugar loja comercial de baixa altura, com a frente voltada para o mercado municipal ou para o Rio Tocantins, já na Rua Siqueira Mendes. A casa de Sérgio situava-se na esquina entre a Travessa Alexandre de Castro e a Rua Siqueira Mendes (a rua na orla do rio). O comércio fazia frente para as duas ruas, mas o endereço estava na Travessa Alexandre de Casto. Quando eu faço uso do nome ‘Travessa Alexandre de Castro’ é para atualizar e indicar o lugar da casa na atualidade, mas aquela rua ainda não era definida com este nome. Nos documentos, o endereço de Sérgio estava na Praça 13 de Maio, que depois mudou de nome para Praça Nossa Senhora da Conceição, indicando que de fato, a frente principal da casa estava voltada para a praça da Igreja Matriz de Mocajuba, na Travessa Alexandre de Castro. A curta Travessa Alexandre de Castro começa na beira do rio terminado na porta do cemitério municipal. Naquele tempo, o antigo Trapiche Municipal estava erguido no início da Travessa Alexandre de Castro, diante da casa de Sérgio. Quem saía do trapiche já estava na Travessa Alexandre de Castro e diante da casa de Sérgio.

O antigo Trapiche Municipal de Mocajuba no início da Travessa Alexandre de Castro. Aos fundos a antiga Igreja Matriz, que existiu até o 1950, onde os filhos de Sérgio foram batizados.

De 1912 a 1914, o nome de Alexandre de Oliveira Castro aparece como Intendente e presidente do conselho municipal. No Brasil, depois da instalação da República, para diferenciar da monarquia, o título “Intendente” era atribuído ao executivo municipal, que correspondia ao cargo de prefeito municipal. Os documentos antigos deixados por Sérgio Rascón Martínez, não existe a Travessa Alexandre de Castro, indicando que aquela rua ainda não era definida como rua e com um nome, mas era a beira da praça, o endereço das casas era a Praça 13 de Maio. Da Praça 13 de Maio ao cemitério ainda não estava definido como rua, mas um pedaço de chão devoluto que antes já fora o início de cemitério, onde corpos foram enterrados. Depois o mesmo chão foi tomando forma de rua. O cemitério foi definindo mais para traz, até o terreno da necrópole ser murado. 

          O antigo Trapiche Municipal por onde Sérgio Rascón Martínez e seus filhos andaram na infância, iniciava-se próximo à sua casa residencial e comercial. O navio a vapor Prudente de Moraes no trapiche. Foto de 1900 quando Sérgio ainda morava na Colônia Ferreira Pena.


Em estilo colonial, casa de Sérgio era feita de ‘taipa”, pintada, idêntico à casa de alvenaria. O primeiro proprietário do terreno e da casa foi João Pedro Dias. Nereu insistia em dizer que João Pedro dias foi o primeiro interventor de Mocajuba. Como é sabido, a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil e ali estava o “Palácio Itamaraty” do governo brasileiro. Não confundir o Palácio Itamaraty do Rio de Janeiro com o Palácio Itamaraty em Brasília. João Pedro Dias colocou o nome de sua residência como “Casa Itamaraty” em homenagem ao Palácio Itamaraty no Rio de Janeiro.
O Palácio do Itamaraty é uma edificação oitocentista, de grande valor histórico e artístico, situada na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O palácio foi sucessivamente residência nobre, sede do Governo Republicano (1889-1898) e sede do Ministério das Relações Exteriores (1899-1970). Atualmente funciona como sede do Escritório de Representação do MRE no Rio de Janeiro, Arquivo Histórico, Mapoteca, Museu Histórico e Diplomático e sede do Centro de História e Documentação Diplomática da Fundação Alexandre de Gusmão.” Fonte: Wikipédia.
Sérgio Rascón Martínez comprou a ‘Casa Itamaraty” do Sr. João Pedro Dias. João Pedro Dias vendeu a casa para o prefeito Raimundo Dias Pimentel. Segundo Nereu Rascon de Freitas, foi Raimundo Dias Pimentel que demoliu a casa comercial de taipa que pertencia a Sérgio, construindo uma nova casa no lugar. Raimundo Dias Pimentel vendeu para o prefeito Cazuza Pimentel (o Cazuzinha). Segundo a Sra. Terezinha Furtado, a firma dos onde irmãos, entre os quais um era seu esposo Manoel Furtado, comprou a dita casa com o terreno de um homem chamado Bendelac. A firma dos Irmãos Furtados é a “Firma Indústria, Comércio, Navegação, Progresso Ltda” que comprou a casa. É a mesma firma que mencionada na Ata Paroquial de 26/09/1970. Foi esta firma que demoliu a casa comercial anterior, e construiu uma nova casa chamada “Casa São Geraldo”, que segundo a placa que estava na parede da sala, a construção do prédio é de 07/06/1958. Na “Casa São Geraldo” sempre foi comercial, e nela funcionou por muitos anos o “Bar e Sorveteria São Geraldo”. As derrubadas das casas anteriores eram por ser de taipa e para ampliação devido mais espaço no comércio. Por fim, a “Casa São Geraldo” foi construída de alvenaria.
O prefeito de Mocajuba, Manoel Furtado, esposo da Sra. Terezinha Furtado, um dos donos da “Firma Indústria, Comércio, Navegação, Progresso Ltda” veio a falecer. A firma terminou, e os outros irmãos quiseram tomar a “Casa São Geraldo” da Sra. Terezinha, pois a casa pertencia à firma. Terezinha não devolveu a casa, porque a família da dita empresa tinha vários bens em Cametá, e ela não quis nenhum bem de Cametá, mas quis somente a “Casa São Geraldo” em Mocajuba, pois tinha direito à casa por causa de seu falecido esposo, que era sócio da empresa. O caso foi parar na Justiça.
No dia 01/09/2002, domingo, à tarde, quando eu (Nautilho), procurei pela Sra. Terezinha em sua casa, ao lado da “Casa São Geraldo” agora toda remodelada, em busca das antigas escrituras da dita casa, para finalidade de pesquisa. Ela confessou não ter as escrituras e não as encontrou no cartório de Mocajuba, e não as encontrando, procurou a Justiça a fim de resolver tais problemas de herança, e para preservar com testamentos os seus patrimônios e bens. Então os primitivos documentos da casa deviam estar em poder da família do seu esposo em Cametá, que é a família da extinta empresa na mesma cidade. Terezinha tinha em mão apenas o antigo Título de Aforamento do terreno, que me mostrou, e pediu orientação de como transferir o título para seu nome. Eu orientei-lhe a procurei pelo meu irmão Nilton na Prefeitura Municipal de Mocajuba, levar o título para ele ver e lhe orientar no quer fazer nos termos legais da lei. Dias depois, ela disse a mim que foi à prefeitura.
Segundo Terezinha, disse a mim que quando era jovem, participou do casamento de Miguelzinho e Generosa (Dona Zezé). Naquele tempo, não pensava que um dia também se casaria, mas casou ainda jovem e foi morar com o seu esposo no lugar que um dia foi a casa de Sérgio em Mocajuba. A primeira pista de aviação de Mocajuba tornou-se uma rua, recebendo o nome de Rua Manoel de Souza Furtado, em homenagem ao falecido prefeito, esposo da Sra. Terezinha.
Quando Terezinha foi morar naquele lugar. Chegou a ver uma casa de taipa já em desgastes, com um enorme portão com umbral em arco, estilo colonial, como casa comercial antiga. A casa foi demolida e no lugar foi construída a “Casa São Geraldo”, que permaneceu intacta até 1980, quando foi remodelada. A “Casa São Geraldo” foi remodelada sendo quase toda reconstruída. Onde havia um comprido balcão foi construído uma parede que separou a área comercial e a casa particular de Terezinha, o telhado também foi reformado. o terreno foi dividido em dois, um terreno foi construído a casa moderna de Dona Terezinha, com dois andares, e o outro terreno na esquina, ficou para a Casa São Geraldo. A área comercial foi reduzida, ficando pequena, funcionando um bar, que foi perdendo seu movimento comercial, paulatinamente, vindo a ser desativado no ano 2000. O meu irmão Nilson trabalhou como vendedor no bar. Na remodelação, a antiga casa que ficava ao lado da “Casa São Geraldo”, entre a dita casa e a antiga Casa Paroquial ofertada por Ana Braga, foi demolida para a construção da nova e moderna casa de Terezinha, com dois andares. O terreno foi dividido, na maior parte do terreno foi construída a dita casa de Terezinha, e outra parte estava a “Casa São Geraldo”, agora reduzida ao meio.

A “Casa São Geraldo”, na década de 70 do século XX, antes de ser remodelada. A “Casa São Geraldo” perdeu sua característica e tamanho originais, pois foi remodelada em julho de 1980 e em 2002. 

Em 2002, a “Casa São Geraldo” foi outra vez remodelada. As portas laterais com a frente para o antigo mercado municipal foram fechadas com alvenaria, e abriu-se um portão para a Praça Nossa Senhora da Conceição. A parte onde funcionava o extinto bar foi alugado para fim comercial. O nome “Casa São Geraldo” foi apagado e substituído por “Confecções e Sapataria Nunes”, tornando-se uma loja de roupas e sapatos onde meu sobrinho Neilton trabalhou. A parte que restou da Casa São Geraldo, na esquina, foi vendida em 2022 para o Sr. Edmilson Antônio Braga Sampaio, o “Edmilsinho”, filho do “Missoca” e Maria Bernadete Moreira, mãe de sua esposa do Edmilsinho, os dois compraram a casa. A casa onde Terezinha Furtado está à venda até 2014, por R$ 900.00.
O terreno aos fundos da antiga Casa Itamaraty e depois da antiga Casa São Geraldo, onde estava o sobradinho que foi incendiado, foi divido em cartório na partilha de herança entre três irmãos: Judite Furtado, Emânuel Furtado e Fernando Conceição Carvalho Furtado. Judite Furtado e Emânuel Furtado venderam seus terrenos para o empresário Nei Barros. O outro terreno, pertencente ao Fernando, não foi vendido e pertence a ele, até a data de 2024.
Enfim, o terreno que pertencia a Sérgio Rascón Martínez foi divido em cinco partes: um ocupado pela então residência da falecida Terezinha Furtado, ainda não vendida até 2024; o terreno na esquina foi vendido e transformado em loja, e o terreno aos fundos que foi dividido em três, e dois já foram vendidos para o Nei Barros.

Genealogia Técnica das Famílias Rascón, Martínez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso

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