Pesquisar este blog

Entendendo o Blog

Neste blog, além de conter a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, há também o Brasão da Família Rascón Martinez e o Brasão das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, a Cronologia Familiar, a exposição das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez, fotografias dos patrimônios da família, lugares por onde a família construiu história e fontes documentais, como banco de dados para fim de pesquisa aos familiares. No Blog: Primeiro a apresentação da Cronologia Familiar, depois a apresentação da Colônia Ferreira Pena, município de Santa Isabel, Pará, Brasil, onde a Família Rascón Martinez se instalou. A seguir, a apresentação das cidades espanholas de onde vieram os ancestrais da Família Rascón Martinez. E por fim a História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso, dividida em partes facilitando a leitura. A História e Genealogia das Famílias Rascón, Martinez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso começa na Parte 1. Para quem verá o blog pelo telemóvel (celular) tudo aparecerá limitado. Então rolar para baixo e ver no rodapé do blog o botão “Ver versão para web”. Clicar no botão e então aparecer no lado todas as abas com as partes. Também no mesmo rodapé aparecerá o botão “Página inicial”, com uma seta à direita e outra à esquerda, clicar nas setas e as partes aparecerão cada vez que a sete é acionada.

segunda-feira, dezembro 04, 2023

Parte 20 A Descendência de Custódia e Elpídio.

  

PARTE 20

A Descendência de Custódia e Elpídio.

Quando Nereu foi visitar sua mãe Custódia em Oeiras do Pará, já a encontrou morta. Segundo Nereu Rascon de Freitas, o terreno da Casa Itamaraty foi vendido por Sérgio em 1939, quando Sérgio foi morar definitivamente no Sítio Olaria até o dia de sua morte. Como foi dito, Nereu afirmou que não conheceu o já extinto comércio de seu pai e nem seu pai como comerciante na “Casa Itamaraty”. Nereu afirmou que a “Casa Itamaraty” foi vendida por Sérgio em 1939, nos dias em que voltou de Oeiras do Pará, para morar com seu pai em Mocajuba. Se ele nasceu em 1923, logo em 1939 tinha 16 anos de idade.
Em Oeiras do Pará, casaram-se os filhos de Custódia e Elpídio: Isaura, Maria e Teodomiro (Dodó). Isaura casou com Bendito Batista Rodrigues, afro descendente. Segundo Isaura, o jovem esposo era um homem belo. Isaura e Benedito geraram a primeira filha, Irlanda.
Elpídio, o segundo esposo de Custódia, viúvo, fundou outra família, gerou uma filha de nome Maria do seu segundo casamento, e morreu em Belém, sepultado no Cemitério Santa Isabel. Foi esta Maria, que cedeu para a sua meia irmã Maria – filha de Custódia e Elpídio – um pedaço do seu terreno em Belém, no bairro Terra Firme, para construir sua casa própria, na Avenida Cipriano Santos.
Quando Maria, filha de Custódia e Elpídio, saiu da cidade de Bagre para morar em Belém com seu esposo Basílio, as duas Marias irmãs, foram vizinhas por vários anos. Depois da morte do Basílio, esposo de Maria faleceu, Maria vendeu a casa para uma filha a fim de ajuda-la em Belém, indo morar na casa de sua filha Maria Anunciação Freitas da Costa, conhecida como “Nete”.
Bendito Batista Rodrigues, esposo de Isaura, é natural de Cametá. O que a falecida Isaura falava que, em 1940, Bagre pertencia ao município de Oeiras do Pará, e que o dito município se chamava Araticu, é verdade: “Pelo Decreto Lei nº 3.131, de 31 de outubro de 1938, o Município de Portel perde para Oeiras o distrito de Bagre. Em face do disposto no Decreto Lei nº 4.505, de 30 de novembro de 1943, o Município de Oeiras e o distrito de Bagre passaram a denominar-se Araticu, constituído de dois distritos Araticu e Bagre, Bagre, até 1961, pertencia ao município de Araticu, hoje Oeiras do Pará. A Lei nº 2.460, de 29 de dezembro de 1961, lhe restituiu a autonomia municipal” - Fonte: Wikipédia. Benedito era soldado policial em Belém, e como soldado foi destacado para Bagre, e logo depois para Oeiras do Pará, onde serviu durante nove anos como militar, e onde conheceu Isaura. Benedito e Isaura casaram em 1950. Em 1950, Benedito renunciou a farda dando baixa ao serviço militar. O Sr. Oséias Magalhães o chamou a trabalhar em comércio na “boca do rio Arioca” – conforme a expressão de Isaura, em 1953, onde nasceu a filha Irlanda, e onde morou com Isaura a cerca de dois anos. Foram morar à margem do rio Urubuena (Oeiras do Pará) onde acabou o comércio. Benedito agora vivia do trabalho de madeira e de regatão. Depois foram morar Oeiras do Pará, sem o comércio, onde Benedito foi vereador, no município de Araticu. Bendito foi destacado como delegado de polícia militar para Bagre em 1964; foi delegado durante dois anos, e três anos como promotor. Naquele tempo, por causa da carência em muitos lugares distantes no Brasil, delegados e promotores eram nomeados sem formação alguma, sem competência e sem experiência na área do trabalho, mas era preciso nomear. Benedito fundou um comércio em Bagre que durou que perdurou até a gestão do presidente do Brasil, José Sarney (1985 – 1990). Dos filhos de Isaura: Iolanda e Irlanda nasceram em Oeiras do Pará e ali foram registrados; os demais nasceram em Oeiras do Pará, mas foram registrados em Bagre.
Quando Benedito fechou seu comércio em Bagre, na gestão do presidente Sarney, logo depois sua filha Irlanda ergueu um comércio no lugar do comércio falido do pai, e entregou o comércio nas mãos de sua irmã Yeda, enquanto partiu para trabalhar na política na cidade de Melgaço, e foi vereadora naquela cidade nas gestões de 1997-200 e 2001-2004. Acometida por câncer, em julho de 2002 fez cirurgia de câncer no braço esquerdo. Irlanda teve três esposos: Waldir, Ronaldo Braga e Ronaldo Rangel, e foi abandonada pelos ditos. Com o primeiro esposo gerou uma filha, Rosilene Rodrigues Braga, nascida com síndrome de autismo, de boa aparência, a dita era quieta, silenciosa, pouco falava e parecia ter alguma dificuldade para falar, contudo, ajudava nos serviços de casa e bordava. Não foi reconhecida como filha pelo pai. O segundo esposo de Irlanda, Ronaldo Braga, adotou a Rosilene, filha da Irlanda, como sua filha adotiva. Irlanda tinha duas residências, uma em Belém e outra em Melgaço. Irlanda tinha um apartamento num edifício na Rua do Óbidos, Cidade Velha, Belém, onde eu visitava a Tia Isaura, todas as vezes que ela estava em Belém. Irlanda tinha muitas fotografias de sua vida, família e viagens nacionais e internacionais. Quando Irlanda morreu, Isaura e seu filho César tomaram custódia de sua filha Rosilene e do seu apartamento.
Os filhos e netos de Isaura, Maria e Teodomiro (Dodó) foram dedicados à política partidária militante, e vários deles foram vereadores em cidades da Ilha do Marajó, eleitos pela força protestante. César, filho de Isaura, foi vereador em Bagre. Eles seguiram o protestantismo. Isaura e Maria tornaram-se protestantes levaram seus filhos, netos e bisnetos ao protestantismo. Teodomiro não seguiu o protestantismo, mas seguiram suas duas esposas, com os filhos, netos e bisnetos.
Quando eu visitei a cidade de Bagre em 2002, Isaura trabalhava vendendo roupas em sua loja “Spog pinxinxa”. Seu esposo fazia pequena venda comercial. Seu filho Nilvando trabalhava vendendo gás e óleo diesel no porto de Bagre. Seu filho César tinha seu próprio comércio “Bazar Beira Rio” no porto de Bagre. Silem, neto de Isaura, filho do Elpídio Antônio, trabalhava com o César no comércio. Seu filho Carlos trabalhava na unidade de saúde em Bagre. Yeda e seu esposo Alan tinham um pequeno supermercado. Seu filho Nirlando era diretor do Departamento de Terra. Elpídio Antônio, sua esposa maria do Socorro e sua filha Priscila moravam em Ananindeua, no Conjunto PAAR, Alameda Irituia, Quadra 101, onde eu fazia visitas a eles. A Iracema, filha da Alta, morava perto dele. Sua filha Iolanda, seu esposo, filhos e netos moravam no mesmo quarteirão da casa do Elpídio Antônio, em Ananindeua, Conjunto PAAR, Alameda Irituia, Quadra 101, Número 31, mas vendeu a casa mudando-se para o seu apartamento no Conjunto Maguari. A família de Yeda e Carlos, e também o Silem, filho do Elpídio Antônio, moravam no casarão da Isaura em Bagre. Seus filhos César, Nirlando, Nilvando e Paulo tinham casa própria em Bagre.


Parte da Genealogia sobre Custódia e Elpídio

          Custódia de Freitas Nogueira teve dois esposos: Sérgio Rascón Martínez, e Elpídio Cardoso Wanzeller. São os filhos da segunda união de Custódia, digo, os filhos de Custódia e Elpídio Cardoso Wanzeller, que geram a história da Família Cardoso junto à Família Rascón Martínez. Os meios irmãos de Nereu Rascón de Freitas, por parte de mãe, são a Família Cardoso por meio de Custódia, que é a matriarca das duas famílias: Família Rascón Martínez e Família Cardoso, duas vezes matriarca.
Custódia de Freitas Nogueirafilha de Raimundo Nonato de Freitas e Matilde Nogueira de Freitas, primeira esposa de Sérgio Rascón Martínez. Viveu 12 anos como esposa de Sérgio por união estável. Mãe da Maria Alta, Sofia, Tereza, Nereu, Hélio Sérgio (Serginho), Leuci, Teodomiro (Dodó), Isaura, Maria, José Cardoso e Manuel Cardoso. Custódia nasceu no lugar Ararin, município de Cametá.

Segundo Esposo, casados: Elpídio Cardoso Wanzeller. Dados:?
Filhos com segundo esposo Elpídio:
- 1. Leuci Freitas Cardoso. Morreu jovem com cerca de 20 anos de idade.


     - 2. Teodomiro Cardoso de Freitas (o “Dodó”). Nascimento: 15/10/1930, no município de Igarapé Miri, falecido em Bagre, Pará, Brasil. Casou, possui duas esposas em tempos distintos, construindo duas famílias distintas, e gerou filhos, netos e bisnetos, gerando uma grande descendência. Cidades onde morou: Igarapé Miri, Oeiras do Pará, Bagre, Belém.


 - 3. Isaura Cardoso Rodrigues (nome de casada). Nascimento: 14/09/1933, no município de Igarapé Miri. Falecimento: 03/08/2016, em Bagre, Pará, Brasil. Casou, gerou filhos, netos e bisnetos. Cidades onde morou: Igarapé Miri, Oeiras do Pará, Bagre, Belém.


- 4. Maria Freitas Cardoso. Nascimento: 31/05/1935, no município de Igarapé Miri. Moradora em Belém. Casou, gerou filhos, netos e bisnetos. Cidades onde morou: Igarapé Miri, Oeiras do Pará, Bagre, Belém.

 - 5. José Cardoso de Freitas. Morreu com 2 anos e 6 meses de idade.
- 6. Manuel Cardoso de Freitas. Morreu recém-nascido.
Todos os filhos de Custódia e Elpídio nasceram no município de Igarapé-Miri.




Família da Isaura


 Isaura Cardoso Rodrigues.
 Nascimento: 14/09/1933. Falecimento: 03/08/2016.
Paulo Rascon e sua irmã Neiliane ((filhos do Nei, netos do Nereu Rascon) e Isaura

Nei - filho do Nereu Rascon - e sua filha Neiliane e a Isaura

Isaura e sua sobrinha Neilaine

Nautilho e Isaura

Esposo: Benedito Batista Rodrigues. Nascimento: 10/08/1924.

Isaura e Benedito geraram nove filhos, três mulheres e seis homens:

- 1. Maria Iolanda Rodrigues Gomes. Nascimento: 21/11/1950. Casamento: 26/11/1975.

- 2. Irlanda Maria Rodrigues Braga. Nascimento: 09/11/1952.

 - 3. Benedito Nirlando Cardoso Rodrigues (chamado “Cueca”). Nascimento: 07/07/1956.

 - 4. Elpídio Antônio Cardoso Rodrigues.


 - 5. Nilvando do Socorro Cardoso Rodrigues (chamado de “Tucuxi”). Nascimento: 12/03/1961. Falecimento:?

 - 6. Carlos Ivonilson Cardoso Rodrigues (chamado de ‘Carlinho”). Nascimento: 22/07/1967.
- 7. Paulo Dinamar Cardoso Rodrigues. Nascimento: 10/03/1965.

- 8. C
ésar Winter Cardoso Rodrigues. Nascimento: 04/02/1973. 

- 9. Carla Yeda Cardoso Rodrigues. Nascimento: 03/10/1969.

 


Família da Iolanda, filha da Isaura


 Maria Iolanda Rodrigues Gomes.
 Nascimento: 21/11/1950. Casamento: 26/11/1975.
Esposo:
Edmilson Raimundo Farias Gomes. Nascimento: 17/02/1957.
Filhos de Iolanda e Edmilson:

 - 1. Edwin Rodrigues Gomes. Nascimento: 26/05/1977.
- 2. Éberson Rodrigues Gomes. Nascimento: 21/08/1979.

 

Família do Edwin Rodrigues, filho da Iolanda, neto da Isaura.


 - 1. Edwin Rodrigues Gomes. Nascimento: 26/05/1977.





Esposa:
Nome:?
Filhos:
- 1. Nome:?
- 2. Nome:?

 


Família do Éberson, filho da Iolanda

 Nome: Éberson Rodrigues Gomes. Nascimento: 21/08/1979.
    Filho como pai solteiro: João Victor Olegário da Silva da Costa Gomes, nascido em 14/10/1995, é filho somente do Éberson com Vanusa Ferreira da Costa.
 Esposa: Nadjane da Silva Gomes. Nascimento: 11/04/1980.
  Filho legítimo de Éberson de Nadjane: Éberson Mateus da Silva Gomes. Nascimento: 25/04/2000.



Família da Irlanda, filha da Isaura.

  Nome: Irlanda Maria Rodrigues Braga. Nascimento: 09/11/1952.
               Primeiro esposo: Waldir.

 Filha com o primeiro esposo:
 Rosilene Rodrigues Braga.
               Segundo esposo: Ronaldo Braga. Foi este que adotou a Rosilene, filha da Irlanda, como sua filha adotiva.
               Terceiro esposo: Ronaldo Rangel.



 

Família do Benedito Nirlando Cardoso Rodrigues (chamado “Cueca”), filho da Isaura, neto da Custódia de Freitas Nogueira.


 Benedito Nirlando Cardoso Rodrigues.
 Nascimento: 07/07/1956.


Esposa:

 Ivanete França dos Santos Rodrigues. (Falta os dados).
Filhos:

 - 1. Nilvane dos Santos Rodrigues. Nascimento: 31/07/1977.

 - 2. Carla Andrea Santos Rodrigues. Nascimento: 28/07/1979.



 - 3. Paulo César Santos Rodrigues. Nascimento: 05/07/1982.


Família da Nilvane, filha do Nirlando, neta da Isaura.


 Nilvane dos Santos Rodrigues.
 Nascimento: 31/07/1977.
Nilvane e seus dois filhos Amiel e Elizabeth.








Esposo:

 Pedro Amilton Pureza Santa Maria.
 Nascimento: 17/08/1970.
Filhos de Nilvane e Pedro Amilton:

 
- 1. Amiel Rodrigues Santa Maria. Nascimento: 20/04/2001.

- 2. Elizabeth. (Falta os dados).

 

Família da Carla Andrea, filha do Benedito Nirlando.


 Carla Andrea Santos Rodrigues. Nascimento: 28/07/1979.
Carla Andrea e seu filho Arthur.

Carla Andrea com seus dois filhos Felipe e Arthur.
Filhos da Carla Andrea, todos como mãe solteira:
- 1. Micael Felipe Rodrigues Farias. Nascimento: 17/12/1999.
- 2. Arthur. Dados:?


 

Família do Paulo César, filho do Benedito Nirlando.


 Paulo César Santos Rodrigues. Nascimento: 05/07/1982.
Paulo César, seu filho (no colo) e sua esposa Edna.

Esposa:
Edna. Dados:?
Filho:
- 1. Nome:?
- 2.



 

Família do Elpídio Antônio, filho da Isaura, neto da Custódia de Freitas Nogueira.


 Elpídio Antônio Cardoso Rodrigues.
 (Falta os dados).

Esposa do Elpídio Antônio:

Maria do Socorro Araújo Ramos. (Falta os dados)

Filhos de Elpídio Antônio e Maria do Socorro:


 - 1. Elaine Priscila Ramos Rodrigues. Nascimento: 01/12/1981.


 - 2. Silem Elpídio Ramos Rodrigues. Nascimento: 26/12/1979. Casado. Profissão: servidor público municipal em Bagre.

 


Família do Nilvando, filho da Isaura


 Nilvando do Socorro Cardoso Rodrigues (chamado de “Tucuxi”). Nascimento: 12/03/1961. Falecimento:?
Esposa do Nilvando:

 Zuleide Ferreira da Silva. Nascimento: 08/10/1972.

Filhos do Nilvando e Zuleide:

 - 1. Samai Deivison da Silva Rodrigues. Nascimento: 06/10/1990.

 - 2. Sâmela Railane da Silva Rodrigues. Nascimento: 11/05/1994.
- 3. Sidiney Dalvo da Silva Rodrigues. Nascimento: 14/04/1993, falecido criança.

 



 

Família do Carlos Ivonilson, o Carlinho, filho da Isaura, neto da Custódia de Freitas Nogueira.


 Carlos Ivonilson Cardoso Rodrigues
 (chamado de ‘Carlinho”). Nascimento: 22/07/1967.

Eduardo, Carlos Henrique, Carlos Ivonilson (Carlinho), Marilda (esposa do Carlos Ivonilson), Camila e Daniel.
Esposa do Carlos Ivonilson:

 Marilda Moraes de Paiva.
 Nascimento: 28/07/1973.
Filhos do Carlos e Marilda:

 - 1. Camila de Paiva Rodrigues. Nascimento: 14/04/1996.

 - 2. Carlos Eduardo de Paiva Rodrigues. Nascimento: 13/03/2001.

 3. 
Carlos Daniel de Paiva Rodrigues. Nascimento: 25/09/2005.

 - 4. Carlos Henrique. (Falta os dados).

 




Família do Paulo, filho da Isaura

Paulo Dinamar Cardoso Rodrigues. Nascimento: 10/03/1965.
Esposa do Paulo:

 Iléia da Costa Bastos. (Falta os dados).
Filho do Paulo e Iléia:

 Paulo Anderson da Costa Rodrigues. Nascimento: 11/06/1986.



 

Família do César, filho da Isaura.


 César Winter Cardoso Rodrigues.
 Nascimento: 04/02/1973. Profissão: Comerciante. Político: vereador em Bagre.
Esposa do César:

 Selma Maria dos Santos Castro Rodrigues. (Falta os dados).


Filha:

 Lia Sofia Rodrigues de Castro. (Falta os dados).



Família da Yeda, filha da Isaura


 Carla Yeda Cardoso Rodrigues. Nascimento: 03/10/1969.
Primeiro Esposo:
Raimundo Alan Costa. Falecimento: 02/07/2002.

Filhos de Yeda e Alan:

 - 1. Thainá Rodrigues Costa. Nascimento: 03/05/1996.


 - 2. Thaís Rodrigues Costa. Nascimento: 14/11/2001.



 - 3. Thayssa Rodrigues Costa. Nascimento:?


Segundo esposo:

 Matthias Cordeiro.





Família da Maria, filha de Custódia e Elpídio, meia irmã de Nereu Rascón de Freitas e irmã da Isaura.

Maria Freitas Cardoso, nasceu em 31/05/1935, no município de Igarapé Miri, filha de Custódia de Freitas Nogueira e Elpídio. Na infância e adolescência seguiu os pais em todas as mudanças da família até a moradia na cidade de Oeiras do Pará. Aos 16 anos de idade, foi acometida com uma enfermidade nos olhos, sendo socorrida com remédios caseiros que não curtiram efeito medicinal em um lugar sem recurso clínico.
Os olhos inflamados de Maria se fecharam, permanecendo fechados por vários dias, e quando se abriram, ela já havia perdido grande parte da visão, ainda conseguindo ver as coisas, mas de longe. A cegueira foi aumentando paulatinamente. Ainda assim, casou com o jovem Basílio da Costa Cardoso, natural de Bagre, gerando filhos, netos e bisnetos. Aos 30 anos de idade, Maria ficou cega definitivamente, perdendo toda a visão. Maria ficou cega. Em olhos ficaram brancos.
Basílio da Costa Cardoso, esposo de Maria, filha de Custódia de Freitas Nogueira com Elpídio, nasceu em Bagre. Foi Comissário de política do prefeito José Leôncio, e depois foi delegado.
De Oeiras do Pará, Maria mudou-se com a família para Bagre, indo atrás de Isaura, no intuito de ficar sempre perto de sua irmã Isaura por ser cega. Em Bagre, teve uma sorveteria que foi vendida para o seu filho Paulo Oli. O dinheiro da venda foi usado para a construção da casa do casal Basílio e Maria em Belém.
Com a idade avançada, Maria foi morar de aluguel em Belém, onde comentou com sua meia irmã também chamada Maria, a filha do segundo casamento do seu pai Elpídio, o desejo de ter uma casa própria em Belém. Maria, sua meia irmã fez doação de um pedaço do seu terreno próprio para Maria construir sua casa em Belém. A sorveteria foi vendida em Bagre e o dinheiro da venda foi aplicado a construção da casa em Belém, na Avenida Cipriano Santos, Nº 382, entre Rua Andiroba e Passagem Canaã, bairro Terra Firme. Até o dia da morte de Brasília, o casal tinha casa em Bagre e Belém. Maria passava alguns meses em Bagre e depois voltava para Belém. Seus netos ocupavam a casa como moradia para fim de estudo em Belém. A casa também servia de hospedaria aos parentes vindos de Bagre para Belém. Era uma casa muito feliz, alegre, familiar e acolhedora. Era onde eu ia visitar a tia Maria. Depois da morte de Basílio, a casa foi vendida para a sua filha Iraneide no intuito de ajudá-la a ter casa em Belém. E por causa da velhice e cegueira foi morar na casa de sua filha Maria Assunção Freitas Costa, conhecida como Nete. Na verdade, a Nete era quem cuidava dos pais desde muitos anos. Por causa da ocupação da casa pelos netos de Maria, em busca de estudo escolar e faculdade em Belém, Nete comprou sua casa própria perto dali, e levou sua mãe Maria para morar com ela. A filha caçula de Maria era chamada pelo apelido de “Beneca”, nascida com Síndrome de Down, faleceu em 14/12/2015.
Irani da Costa Rosa (a Jane), foi vereadora em Bagre na gestão municipal de 1997 a 2000. Em 2002, quando visitei a família em Bagre, o Paulo Freitas da Costa, chamado de “Paulo Oli” tinha a sorveteria “KiDelicia”.

 

Família de Maria Freitas Cardoso, filha de Custódia e Elpídio. Nascimento: 31/05/1935.

Maria Freitas Cardoso. Nascimento: 31/05/1935, Igarapé Miri, Pará, Brasil.

Esposo:
O casal Basílio e Maria

Filhos de Maria e Basílio:
- 1. Ermínio Freitas da Costa.

- 2. Ermiro Freitas da Costa.


- 3. Irani da Costa Rosa (a Jane). Nascimento: 20/12/?


- 4. Maria Anunciação Freitas da Costa, a Nete.







- 5. Iraneide Freitas da Costa. Nascimento: 07/08/1965.

- 6. Paulo Freitas da Costa, chamado de “Paulo Oli”. Nascimento: 16/05/1968.

- 7. Nilza Freitas da Costa. Nascimento: 24/06/1972.


- 8. Emilene de Jesus Freitas da Costa. Nascimento:? Maria tinha uma filha chamada de “Beneca”, nascida com Síndrome de Down, falecida em 14/12/2015.

 

Família do Ermínio Freitas da Costa, filho da Maria e Basílio

          Nome: Ermiro Freitas da Costa.
               Esposa: Ivanete Costa Barros.
Filhos:
- 1. Ermiro Freitas da Costa Filho.
- 2. Eduardo da Costa Barros.



Ermínio Freitas da Costa, filho da Maria e Basílio.

          Nome: Ermínio Freitas da Costa.

Esposa: Emília Almeida Correia. Nascimento: 20/05/?

Filhos:
- 1. Elson Almeida Correia. Nascimento: 13/05/?
- 2. Eliton Almeida Correia. Nascimento: 01/12/?
- 3. Elane Cristina Almeida Correia. Nascimento: 06/06/19? É filha adotiva.

- 4. Elvistone Almeida Correia. Nascimento: 04/06/?

 



Família da Irani, a Jane, filha da Maria e Basílio


Irani da Costa Rosa (a Jane). Nascimento: 20/12/?. Casamento? Esposo?
Filhos:
- 1. Josiane da Costa Rosa. Nascimento: 07/03/1976.


- 2. Denise da Costa Rosa. Nascimento: 03/01/1981.


 - 3.
 Wellington da Costa Rosa. Nascimento: 05/11/1982. Como pai solteiro, Wellington tem uma filha gerada com a Janderléia Freitas de Souza, chamada Jeana Beatriz de Souza Rosa, nascida a 28/03/2001.










 

Família da Denise da Costa Rosa, filha da Irani, neta da Isaura, bisneta da Custódia de Freitas Nogueira.


 Denise da Costa Rosa. Nascimento: 03/01/1981.
Primeira filha:

 Júlia Hillary Rosa Barbosa, nascida a 16/06/2001, filha da Denise da Costa Rosa como mãe solteira.
Esposo por união estável:

 Samuel de Souza.
 Nascimento: 05/09/1980.

Filha da Denise e do Samuel:

 Maria Iranir Rosa de Souza. (Falta os dados).




 

Família da Júlia Hyllari Rosa Barbosa


 Júlia Hyllari Rosa Barbosa
, nascida a 16/06/2001, filha da Denise da Costa Rosa, neta da Irani da Costa Rosa (a Jane), bisneta da Maria Freitas Cardoso, trineta da Custódia de Freitas Nogueira.



Ex-esposo por união estável:

 Brendo de Oliveira Nascimento.
Filho de Júlia Hyllari e Brendo:

 Heitor Bernardo Lafaeth Barbosa de Oliveira. (Falta os dados).











Família de Maria Anunciação, a Nete, filha da Maria e Basílio


Maria Anunciação Freitas da Costa, a Nete. Nascimento? Casamento?


 Esposo: Raimundo Formigosa.

Filhos:

 - 1. Anne Costa. Dados?

 - 2. Keyth Nayara. Nascimento? Casamento:?

  - 3. Yasmim Costa. É filha adotiva.

 

Família da Iraneide, filha da Maria e Basílio


Iraneide Freitas da Costa. Nascimento: 07/08/1965.







               Esposo: Judá Pereira Filho. Nascimento: 11/11/1964.
Filhos:
- 1. Jesileida da Costa Pereira. Nascimento: 24/11/1985.

 - 2. Juliete da Costa Pereira. Nascimento: 09/04/1991.




 - 3. Juliene da Costa Pereira. Nascimento: 11/04/1996.



Família do Paulo, o Paulo Oli, filho da Maria e Basílio

          Nome: Paulo Freitas da Costa, chamado de “Paulo Oli”. Nascimento: 16/05/1968.
    Esposa: Eglantina Siqueira da Costa (a Nante). Nascimento: 17/04/1968.
Filhos:
- 1. Luiz Paulo Siqueira da Costa. Nascimento: 04/12/1989.
- 2. Lígia Paloma Siqueira da Costa. Nascimento: 04/07/1993.
- 3. Leonam Patrick Siqueira da Costa. Nascimento: 13/05/1996.



Família da Nilza, filha da Maria e Basílio


Nilza Freitas da Costa. Nascimento: 24/06/1972.

Esposo: José Ivan Rodrigues Fernandes. Nascimento: 19/09/1969.

Filhos:

- 1. José Izan da Costa Fernandes. Nascimento: 24/09/1992.


 - 2. Isabelly da Costa Fernandes. Nascimento: 22/09/1994.




Família de Teodomiro Cardoso de Freitas, filho de Custódia e Elpídio, meio irmão do Nereu Rascon de Freitas, e irmão e Isaura.
Teodomiro Cardoso de Freitas

Teodomiro Cardoso de Freitas, conhecido como “Dodó”, nascido em 15/10/1930, filho de Custódia e Elpídio, irmão de Isaura e Maria, meio irmão de Nereu. Nascido no município de Igarapé Miri, assim como Isaura e Maria, seguiu a família nas mudanças de lugares até se instalar em Oeiras do Pará.
Nereu e Teodomiro têm em comum a mesma mãe, Custódia, Nereu é filho de Sérgio e Teodomiro é filho do Elpídio. Embora filhos de pais diferentes, eram como se fossem gêmeos na aparência.
A genética de Custódia: estatura baixa, corpo Endomorfo, “corpo mal talhado”, pernas grossas, pés curtos, mas volumosos – “pés gordinhos”, poucos pelos no corpo masculino, pertencem à família português Nogueira e Freitas de onde vem Custódia. E junto com esta carga de genética vem o gênio não bom. Nereu trouxe a carga genética dominante de Custódia.
A genética de Sérgio Rascón Martinez: pessoas altas, magras, belas no corpo e na aparência, olhos verdes, calmas e reservadas. Vestiam-se bem com muita modéstia com roupas de época.
A genética da linhagem de Custódia era tão dominante no Nereu e no Teodoro que pareciam ser gêmeos e ter voz quase iguais, contendo os mesmos vícios sonoros, o jeito de falar.
Teodomiro namorou, e como pai solteiro gerou filhos. Trabalhou como regatão viajando pelos rios amazônicos. Em Oeiras do Pará trabalhou como funcionário público da prefeitura, na secretaria de saúde.
Por causa do comércio de suas irmãs Isaura e Maria, que já moravam em Bagre, também foi estabelecer sua moradia com a família em Bagre, onde morou até o fim de sua vida, morreu e foi sepultado. Fundou duas famílias. Sua primeira esposa é a Júlia, viva até 2014, quando este documento foi atualizado. Ele deixou de Júlia para assumir outra família com a Maria José Gonsalves, sua segunda esposa, também viva até 2014. Morava em Bagre com a segunda esposa, enquanto Júlia morava no Conjunto Tapajós, em Belém.
Algumas informações sobre os filhos de Teodomiro: Alcino, filho de Teodomiro, foi vereador na cidade de Portel, onde era comerciante, na gestão de 1997 a 2000. Em 2002, quando visitei a família em Bagre, Albino trabalhava com eletrônica em sua casa, seu filho Charles Glendel trabalhava e morava com ele. Alvino morava em Anajás. Jó morava em Breves e Marlene morava em Oeiras do Pará.
Em agosto de 1995, quando ele listou os nomes dos filhos das duas famílias fundadas por ele, em prol dessa genealogia, quis listar os poucos filhos gerados com outras mulheres que não foram suas duas esposas, porque criou os ditos filhos junto com os filhos das esposas.






Família de Teodomiro

Teodomiro Cardoso de Freitas
, conhecido como “Dodó”, nascido em 15/10/1930, natural de Igarapé Miri.
               Primeira esposa por matrimônio consumado:


Júlia Oliveira de Freitas.

Filhos na primeira união:
 
- 1. Alvino Cardoso de Freitas. Nascimento? Falecimento: 03/11/2023.
 
- 2. Áurea Santos Cardoso.

          

- 3. Albino Santos Cardoso.






  - 4. Alcino Santos Cardoso.

 
- 5. Júlio Elpídio dos Santos Cardoso.
- 6. Feliciana dos Santos Cardoso. Falecida em 24/07/2019.

- 7. Charles dos Santos Cardoso.

 - 8. Juliana dos Santos Cardoso. Filha adotiva.




   Segunda esposa de Teodomiro, por união estável:


Maria José Gonsalves. Dados:?

Filhos na segunda união:


- 1. Zenaite dos Santos Freitas.




 - 2. Elizeu dos Santos Freitas.


- 3. Elias dos Santos Freitas.


- 4. Eliane dos Santos Freitas.
- 5. Jaid dos Santos Freitas. Obs.: Teodoro quis colocar o nome pronunciado “JaidÊ”, mas tanto ele como quem escreveu o nome no cartório, não souberam escrever o som, colocando apenas um “d” no final, querendo dizer que o “d” devia ser pronunciado como “dê”, ficando o som “Jaidê”, mas escrito “Jaid”. Na verdade, foi Teodomiro que deu o nome grafado e o som “Jaidê, escrito erroneamente “Jaid”. Enfim, a criança cresceu sendo chamada pelo som de ‘Jaidê”. No seu perfil no facebook, ela se assina “Jaide Cardoso”, professora, casada com Vitor Morais Costa Morais. Não seguiu o protestantismo, mas é católica seguido muito fiel a religião, publicando artigos e eventos religiosos no facebook.

 

Outros filhos de Teodomiro:

Marlene Freitas, falecida.

 


Joilson dos Santos Freitasconhecido como Jó, músico renomado no baixo Amazonas.



 


A visita de Isaura a Mocajuba

Sofia e sua filha Nilze de Freitas Colares, os irmãos Isaura, Maria, Teodomiro e as irmãs Iracema, Eunice e Guiomar mantinham contatos em Belém. Nereu era o mais afastado por morar em Mocajuba. A Nilze me levava na casa de Iracema quando esta morava na Cidade Nova 6, bairro Coqueiro, Ananindeua. Depois eu visitava sozinho a Iracema antes de sua mudança do dito endereço. Iracema visitava a casa de Maria em Belém, e algumas vezes eu estava na visita. Eu visitava os irmãos Antônio e Iolanda, e geralmente encontrava vários primos em suas casas.
Depois da morte de sua mãe Custódia, os irmãos Isaura, Maria e Teodomiro foram morar para Bagre. Isaura era a que mais procura se atualizar com as notícias de seu irmão Nereu em Mocajuba. Ela também perguntava sobre seu irmão Nereu às pessoas de Mocajuba quando estas passavam por Bagre.
No bairro do PAAR, em Ananindeua, Irlanda, filha da Isaura, comprou um terreno para seus pais. Quando Isaura vinha de Bagre para Belém, também se atualizava nas notícias de seu irmão Nereu em Mocajuba. Nilvando, filho de Isaura, e Maria, irmã de Isaura, também procuravam por notícias sobre a família em Mocajuba. Quando Isaura soube que o Nilton, filho do Nereu e Maria Marta trabalhava na prefeitura de Mocajuba, conseguiu o número do telefone da dita prefeitura e telefonou várias vezes para o Nilton, quando ainda não havia telefone móvel em Mocajuba. Isaura também conseguiu o número do telefone da secretaria de educação de Mocajuba, para falar com seu sobrinho Nei, filho do Nereu, que trabalhava na instituição. Maria Olinda e sua mãe Maria Rosa também telefonaram para Isaura em Bagre.
Isaura apressa sua viagem e Mocajuba para rever o irmão Nereu e conhecer os demais familiares desconhecidos por ela, Isaura, Maria e a Iolanda, filha da Isaura, telefonam para a Benedita (Benta), irmã da Maria Olinda, esposa do Nei, e para mim em Belém. Nei, Maria Olinda e sua mãe Maria Rosa telefonam para Isaura e Maria. Da casa de Maria em Belém, a Iolanda telefonou para mim, a fim de eu ir para a dita casa, onde estava Isaura, a tratar da viagem de Isaura a Mocajuba. Isaura disse a mim que, sua mãe sofreu muito a perda do filho quando este se afastou dela indo morar com o pai, e morreu sem ver o dito. O seu encontro de com seu irmão Nereu em Mocajuba, não era simplesmente rever o irmão, mas era também um ato de sentimento e memória à sua mãe Custódia: ela estava representando a sua mãe Custódia que ia ao encontro de seu filho Nereu, e o reencontrava outra vez, pois morreu sem reencontrá-lo, pois, quando Nereu foi à Oeiras do Pará para rever a mãe, esta já estava morta; ela queria ir a Mocajuba para realizar o desejo de sua mãe em reencontrar o filho.
Naquele tempo, em Mocajuba, Nereu muito frequentava a Casa de Maria Rosa, mãe de Maria Olinda, esposa do Nei. Maria Olinda esforçava para Nereu passar do dia na casa e dormir ali, passar o fim de semana com eles, e festejava o aniversário de Nereu com toda a família. Era uma família que muito agradava o Nereu. Por tal motivo, Maria Rosa, mãe da Olinda, intercedeu para Isaura se hospedar em sua casa, para ficar mais próxima de Nereu, e deixar os dois irmãos sempre juntos e a sós para conversar à vontade. A intenção de Maria Rosa era convencer Nereu a permanecer na cidade durante toda a estadia de Isaura em Mocajuba, não indo para o Sítio Olaria. Nereu não gostava de pernoitar na cidade, ele não gostava de ficar na cidade, então era preciso de uma força maior para convencê-lo a ficar por causa da presença de sua irmã Isaura. Maria Olinda e sua mãe Maria Rosa conseguiam fazer o Nereu dormir na cidade.
Na noite do dia 19 de abril de 2002, Isaura, Priscila – filha de Antônio e neta de Isaura, e eu, partimos de Belém para Mocajuba no barco “Rodrigues Alves”, chegando a Mocajuba na manhã ensolarada de 20/04/2002. No barco, ainda no meio do rio, eu mostrava para Isaura a “Casa São Geraldo” erguida no lugar da casa de Sérgio, onde sua mãe Custódia viveu em união estável com ele, durante 12 anos. No trapiche esperava por Isaura o seu irmão Nereu, Nilva, outros familiares, e algumas irmãs de Maria Olinda. Do barco eu apontei para Isaura o seu irmão Nereu que estava de pé no trapiche ao lado da Nilva que sorria. Isaura, com sorriso de felicidade, comparava seu irmão Nereu igual ao seu outro irmão Teodomiro (Dodó). Descemos do barco e Isaura abraçou Nereu com emoção, e depois os outros parentes e ela apresentados, entre cumprimentos e beijos. Foi a união do passado com o presente. Do trapiche seguimos para a casa da Maria Rosa, onde Priscila e eu também fomos hospedados, e onde Isaura recebia visita de parentes. Houve um almoço com os familiares que puderam ir.  A tarde saímos de carro em visita a parentes voltando a noite para a casa de Maria Rosa. Isaura sempre estava a contar a história da família, mencionando mais o fato do incêndio, da separação do casal Sérgio e Custódia, o rapto de Tereza e a vinda de Nereu para Mocajuba.
No dia em que Isaura chegou a Mocajuba, Nereu preferiu dormir na casa da Nilva. Na manhã do dia seguinte, 21/04/2002, Nereu, Isaura, Priscila, Nei, Maria Olinda, Paulo e Neiliane – filhos do Nei, Nilda – filha da Nilva, Genilce – filha do Nilson e eu fomos para o Sítio Olaria, onde almoçamos churrasco de frango. Após o almoço, a família se reuniu ao redor de Isaura e Nereu para ouvir os fatos históricos da família, onde tudo foi esclarecido à Isaura. Isaura se emocionou e chorou ao lembra de sua mãe Custódia quando foi buscar Tereza na casa de Francisco Seguin Dias, levando-a de volta consigo. Ela se sentiu no lugar de sua mãe, representando-a em visita a Nereu no lugar onde ele morava. Isaura viu o lugar do Sítio Petrópolis onde Custódia foi buscar Tereza. No dia 22/04/2002, segunda-feira, às 15h, Isaura, Priscila e eu partimos de Mocajuba para Belém, no barco “Jubileu”, chegando a Belém no fim da madrugada do dia 23/04/2002, terça-feira. Em Belém, Nei, Francisco (Chiquinho, irmão da Olinda) e eu vistamos a casa de Iolanda, Antônio – filho da Isaura, Irlanda e Maria, irmã da Isaura.
Nos últimos anos de vida de Nereu, nos meses e nos dias em que ele esteve em Belém e Ananindeua, para tratamento de saúde, houve visitas entre os irmãos Nereu, Maria e Isaura. Nereu chegou a visitar sua irmã Maria em sua casa.
Morreram Teodomiro (em Bagre), Nereu (em Mocajuba), Nilze Colares – filha da Sofia (em Belém), Benedito - esposo de Isaura (em Bagre), Basílio – esposo de Maria (em Belém) e Isaura (em Bagre). Até 2024, somente Maria permanecia viva morando em Belém com sua filha Nete, já acometida de Mal de Alzheimer. Maria José Gonsalves, a segunda esposa de Teodomiro, ainda viva em Bagre. Iracema, muito idosa, ainda viva em Belém.


A viagem de Nautilho a Bagre.

Isaura queria levar um dos filhos de Nereu para conhecer os familiares em Bagre. Eu visitei Bagre, levado por Isaura. Saímos do apartamento da Irlanda e fomos para um porto tomar o barco. No dia 03/05/2002, sexta-feira, às 19h, Isaura, Yeda – filha da Isaura, Alan – ex esposo da Yeda, Thaís e Thainá – filhas de Yeda e Alan, Simone – uma jovem afrodescendente babá de Thainá, e eu partimos de Belém para Bagre no barco “Cobra Sete”, chegando a Bagre na manhã de 04/05/2002, sábado. Eu já conhecia a região do Marajó até São Sebastião da Boavista, passando por Curralinho, em missões religiosas. Desta vez cheguei mais adiante, até Bagre, fazendo o mesmo percurso que meu pai Nereu fazia como regatão. Em Bagre, eu visitei as casas dos familiares, anotando os dados genealógicos e históricos da família. Nas tardes ensolaradas, Teodomiro (Dodó) ia tomar café comigo na casa de Isaura, e depois ele me levava nas casas dos parentes e amigos da família como visita. No dia 12/05/2002, domingo, a festa do dia das mães foi comemorada na casa de Isaura com um almoço de churrasco de frango. No dia 14/05/2002, terça-feira, eu parti de Bagre para Belém, no barco “Cobra Sete”, chegando a Belém na manhã de 15/05/2002, trazendo comigo uma carta de Isaura para Nereu, cuja foi enviada para Mocajuba. Dizia a carta:

“Bagre, 14.05.2002
Querido irmão Nereu.
É com muita satisfação que estou te escrevendo, mano, estou feliz por ter falado contigo pessoalmente, era meu desejo, agora estou feliz; mais feliz por ter conhecido meus queridos sobrinhos que são uma dádiva que Deus te deu esta família maravilhosa, o Nautilho com especialidade é uma pessoa de Deus, todos os parentes gostaram muito dele, para mim é um filho, por nós ele ficava morando conosco até o dia que ele quisesse, mas ele tem que ir. Nereu, não quero que páre por aí, esse entrosamento da família, eu vou ficar te esperando em julho, junto com o meu filho Nei, junto com esposa e filhos. Estou mandando abraço para Nilva, Nilson, Marta e os demais que não conheço, mas confio em nosso Deus que um dia ainda conhecerei todos, me recomenda para dona Maria Rosa e família, esta família maravilhosa que conheci, um abraço bem apertado na Linda (Maria Olinda).
Sem mais, com saudades
Tua irmã
Isaura Cardoso”.

Parte 19, 1927-1928 A lepra de Sérgio, a separação do casal Sérgio e Custódia, a mudança de Família de Custódia e Elpídio, de Igarapé Miri para Oeiras do Pará e Bagre.


PARTE 19

1927?

A lepra de Sérgio e a separação do casal Sérgio e Custódia

Se Custódia estava sempre a dizer que viveu “doze anos” como esposa de Sérgio na Casa Itamaraty, em Mocajuba, ... e, se se uniram em união estável em 1918, logo em 1930 marca doze anos. Se o filho caçula do casal estava com dois anos quando houve a separação conjugal do casal, e morreu com dois anos, indica então que nasceu em 1928, a dois anos atrás.
Foram ditas muitas coisas sobre Sérgio, e há coisas sem consenso, confusas e outras não têm acertos com datas exatas. Entre tais coisas, existe uma informação sobre as sequelas das queimaduras do incêndio nas mãos de Sérgio. As queimaduras nas mãos e nos braços dos três funcionários foram curadas no tratamento, mas as queimaduras de Sérgio não foram curadas. Sérgio foi várias vezes a Belém em busca da cura, e por fim, foi descoberto que estava com lepra nas mãos. Foi dito que o contágio foi adquirido nas feridas das queimaduras.
Segundo o que pessoas maliciosas informavam à Sofia em Belém, que deve ser boatos, o Francisco Seguin Dias era esperto, interesseiro, astucioso, mal caráter, paranoico e desconfiante, não confiava em ninguém, na verdade fazia trama oculta. Na verdade, ele não era amigo de ninguém, nem mesmo de Sérgio. Como um bom maçom, ele trabalha planos ocultos para ganhar proveito. Segundo o que pessoas maliciosas informavam à Sofia em Belém, em plano oculto, Seguin agiu a fim de Sérgio ser levado ao Leprosário do Prata, onde ficaria ali preso para sempre, mas diante de Sérgio, ele tentava convencê-lo de que estava agindo com todo esforço para que ele não fosse levado ao leprosário, e ainda dizia que Sérgio não reconhecia sua boa intenção, que era só protege-lo. Foi ele que convencia homens para convencer Sérgio, e forçá-lo, a vender a Casa Itamaraty, e seu comércio, a fim de pagar a dívida comercial provinda da extinta empresa “Seguin & Rascon”. Segundo a essas informações maliciosas, foi ele que enviou o homem para comprar a “Casa Itamaraty” aconselho que Sérgio não podia saber disso. Ele forjava situações para tirar proveito. Seguin convencia e enviava homens a ir a Sérgio, a fim de convencê-lo a vender seus bens, para Sérgio pagar a dívida a ele. Seguin mandava os homens oferecer dinheiro a Sérgio para comprar seus bens. Os que diziam conhecer a ação de Seguin, contaram para a filha de Sérgio, Sofia, quando ela já morava em Belém. No Porto de Belém, Sofia ouvia estas coisas horríveis, e ainda ouvia dos homens, que Seguin destruiu a vida comercial e financeira de Sérgio e ficou com seus bens, por esperteza e por concorrência comercial. Além disso, Sofia ouviu que, Seguin forçava os pobres do Tauaré a comparem “fiado” suas mercadorias no Sítio Petrópolis, fazia os pobres se endividarem com ele, e depois cobrava a dívida. Os pobres, não tendo condição de pagar a dívida, eram forçados a assinar um documento repassando suas terras a Seguin, outros foram mortos no intuito de Seguin ficar com suas terras. Assim Seguin, aumentava suas terras, fazendo de muitos pedaços de terra uma só propriedade, com novas escrituras de terra. Havia escrituras com inverdades contidas nelas. Ele também comprou várias propriedades. Todas essas terríveis informações não são conhecidas em Mocajuba. Somente Sofia alimentava tais informação não virtuosas.
A lepra era considerada uma doença muito perigosa, nojenta e preconceituosa. Os leprosos eram rejeitados pela sociedade. Sérgio conhecia muito bem a realidade da “prisão” no Leprosário do Prata, de onde ninguém saía. Todos aqueles que eram denunciados ao governo por estarem com letra eram levados à força, pelo Estado, para o leprosário, de onde nunca mais saiam a fim de não contagiar a massa social. Sérgio conhecia o trabalho dos frades capuchinhos na Colônia do Prata e na Colônia Ferreira Pena, de onde veio para Belém. Os capuchinhos trabalhavam com os leprosos. Frei Daniel de Samarate pegou lepra e morreu leproso. O leprosário era visto como um lugar de “terror”. Por causa das astutas ameaças de Seguin, Sérgio vendeu a casa Itamaraty, onde está a atual Casa São Geraldo, e seus outros patrimônios, a fim de fazer os pagamentos parcelados a Seguin.
Ao lado direito da Casa Itamaraty estava a antiga casa no estilo colonial, propriedade da Sra. Ana Gonzaga da Igreja Braga, ou só “Ana Braga” como era conhecida. Ana Braga era mãe do ex-Padre Antônio Braga, que embora sacerdote, foi nomeado duas vezes, de forma provisória, como prefeito de Mocajuba. Ana Braga era amiga de Custódia de Freitas Nogueira, esposa de Sérgio. Em 1926, não se sabe o dia exato, dizem que o sino tilintou durante 12:00h como sinal de tristeza, por motivo do casamento do Padre Antônio Braga com a jovem Wanda Moller. A renúncia ao sacerdócio para se casar, que foi um escândalo social naquela época. Foi a Ana Braga que fez doação da casa para a Paróquia de Mocajuba. O casarão colonial se tornou a primeira escola na cidade, a casa que acolheu as primeiras religiosas freiras vindas em missão a Mocajuba, a escola de música e a oficina metalúrgica do Padre Pedro Nota que funcionou durante anos numa casa de madeira no quintal atrás do casarão colonial.



No primeiro plano da foto está a casa colonial, com o trator na frente, que pertenceu à Ana Braga. Depois da doação da casa feita à paróquia, este tornou-se a primeira casa Paroquial. A casa foi destruída sob a ordem de um pároco na década de 90 do século XX para a construção de loja comercial, alugada pela paróquia em prol de benefício financeiro. A segunda casa, no segundo plano, a casa com duas janelas e uma porta, era a antiga casa do casal Miguelzinho e Dona Zezé (Generosa), que depois foi vendida pela família, também demolida para ereção de um prédio comercial moderno. A terceira casa com uma só janela, era a residência do ex-prefeito João Costa. A quarta casa, com dois andares, depois da árvore, é a Casa Paroquial (2023). Todas as casas situadas na Travessa Alexandre de Castro, com a frente para a Praça Nossa Senhora da Conceição.
Depois que a notícia da lepra em Sérgio se espalhou na cidade, Ana Braga aconselhava sua amiga Custódia de Freitas Nogueira, a se separar de Sérgio, e voltar para sua família original, levando as crianças para longe de Sérgio. Ana Braga alegava que Custódia e as crianças podiam se contaminar pela lepra. Ela dizia que, se Custódia não voltasse para sua família original, ela e as crianças pagariam a lepra de Sérgio.
Convencida pelo aconselhamento de Ana Braga, Custódia pediu a separação de Sérgio, dizendo a razão da separação. Custódia queria a separação imediata e levar os filhos consigo para bem longe de Sérgio.
Sérgio era uma pessoa elegante, clássica, educada, culta e formal, amava as leituras e comprava muitos livros. Foi ele que repassou à sua filha Sofia o ensino da poesia, da leitura, da canção e do latim. Sérgio era um bom pai, amável. Ele não queria a separação, não queria se desfazer da família e não queria se separar dos filhos.
Custódia, por sua vez, era uma mulher determinada, “geniosa”, arrogante, intemperante, impaciente, ríspida, “explosiva”, colérica, violenta e de pouca cultura. Não media palavras para ofender. Todo o gênio ruim nos filhos e na família vem da linhagem de Custódia. É uma maldição hereditária na família.
 Ela insistiu na separação, mas Sérgio não queria. O casal passou a brigar muito por causa disso. Custódia já não respeitava Sérgio e partia com palavras ofensivas e vulgares. Por fim, Custódia se arrumou com as bagagens dela e dos filhos e partir para ir embora, a todo custo na presença de Sérgio. Houve uma grande discussão entre o casal. Naquele dia, Sérgio tomou o revolver e deu um tiro na direção dela a fim de assustá-la. Então ela desistiu de ir embora.
Sérgio precisou ir a Belém comprar novo estoque de mercadorias. Ana Braga aproveitou a oportunidade da ausência de Sérgio em Mocajuba, e pediu para Custódia fugir com os filhos antes que ele voltasse. Outra vez Custódia se arrumou, e desta vez, fugiu levando os filhos. Para escapar de Sérgio, ela não voltou para sua terra original no interior do município de Igarapé-Miri, no Rio Anapú, naquele município, muito a dentro daquele rio. Foi se refugiar na casa do seu irmão no Rio Anapú, muito a dentro do rio, longe da cidade Igarapé Miri, onde Sérgio não a pudesse encontrá-la.
Quando Sérgio chegou de Belém a Mocajuba, perguntou pela esposa. Os funcionários disseram toda a verdade sobre a fuga de Custódia.
Sérgio não se conformou e foi atrás de Custódia, em busca dos filhos de volta para morar com ele, mas Custódia não permitiu a partida dos filhos com ele. Na cidade de Igarapé-Miri, Sérgio pediu informação, e foi pedindo informações aos ribeirinhos até chegar na casa onde Custódia estava escondida com os filhos. Ele contava a todos o ocorrido familiar.
Pela segunda vez, Sérgio voltou indo outra vez buscar os filhos. Custódia discutiu com Sérgio e briga verbal terrível. Custódia tomou um pedaço de madeira para violentar Sérgio. No porto da casa de seu irmão, ela enfrentou Sérgio com o pedaço de pau na mão. As crianças foram almoçar com a mãe. Durante a refeição, Custódia disse aos filhos que o pai deles estava lá para buscá-los, e perguntou aos filhos quem deles queria partir com Sérgio para Mocajuba e morar com eles... Sófia se atreveu, e disse querer ir embora com o pai dela, pois o pai dela era “rico” e ela não estava acostumada comer todo dia “comida de pobre”, como “açaí, camarão e peixe”, querendo voltar com o pai Sérgio por causa da condição financeira dele. Custódia era orgulhosa, “durona”, rancorosa e ressentida, e se ofendeu com as palavras de Sofia, que não se rebaixou para ela, e respondeu à filha: “Vai, pode ir com ele, é isso que tu queres, vai com ele, por mim pode ir”. Os outros filhos ficaram em silêncio porque tinha medo da violência da mãe. Na verdade, desde a convivência com Sérgio, as crianças permaneciam mais com a mãe Custódia, porque Sérgio dedicava sua a vida ao comércio. E embora geniosa, Custódia era mãe protetora e cuidava bem dos filhos. As outras crianças silenciaram por não ter poder de decisão e maturidade suficiente para decidir tal coisa.
Sofia, então, partiu com o pai no barco de volta para Mocajuba. Ela tinha 9 anos de idade quando isto ocorreu. Então isto foi em 1927? Pois Sofia nasceu em 1918.
Neste ínterim, ocorre a morte de Hélio Sérgio Rascón de Freitas, chamado de Serginho. Serginho foi acometido de meningite e morreu em Cametá aos dois anos de idade. Levaram a criança para Cametá, não veio a falecer. Em Mocajuba, depois da separação de Sérgio e Custódia, quando Sérgio registra algumas vezes os filhos Sofia, Nereu e Tereza com os seus legítimos filhos, como escritura de reconhecimento de paternidade, ele não menciona o Serginho nas escrituras porque já estava morto. Todas as escrituras originais do reconhecimento estão comigo.
Elpídio Cardoso Wanzeller, o segundo esposo de Custódia. Custódia permaneceu cerca de 7 ou 8 anos solteira após a sua separação com Sérgio. Custódia conheceu Elpídio em Igarapé-Miri e se casou com ele no civil e no religioso. Desta vez se casou. Elpídio e Custódio geraram a primeira filha, a Leuci.
Sérgio ainda não se conformou com a perda dos filhos, ele amava os filhos e os queria com ele. Amava de modo especial a Tereza. Anos depois, voltou outra vez à Igarapé-Miri, agora para buscar sua filha Tereza. Foi a terceira vez que viajou de Mocajuba ao rio Anapú, Em Igarapé-Miri, a fim de buscar os filhos. Na terceira, vez, Custódia já tinha outro marido e a primeira filha com o novo marido, a filha Leuci. Foi desta vez que ele raptou a Tereza no barco levando-a para Mocajuba, com a ajuda do próprio pai de Elpídio, o Sr. Antônio Cardoso. E com a ajuda de Francisco Seguin Dias, Custódia e Elpídio raptaram de volta Tereza. Tereza foi raptada duas vezes, uma pelo pai e outra pela mãe. Mas, esta é uma história muito longa que dá para fazer um filme.
Custódia chorou e sofreu a morte de seus filhos José Cardoso de Freitas e, Manoel Cardoso Freitas, falecidos na infância. Ver a parte da genealogia dos filhos gerados por Custódia e Elpídio.



A mudança de Família de Custódia e Elpídio, de Igarapé Miri, para Bagre e Oeiras do Pará.
            
De Igarapé Miri, o casal Elpídio e Custódia com os filhos foram morar em Jacundá (não confundir com o município de Jacundá), no rio central, município de Bagre. Elpídio foi induzido pelo seu irmão a melhorar de vida naquele lugar, mas não deu certo, ouve engano, um fracasso total. A família saiu daquele lugar indo morar na cidade de Oeiras do Pará.
            De Oeiras do Pará, Nereu voltou a morar com seu pai Sérgio Rascón Martinez em Mocajuba, quando ele tinha 16 anos de idade, vindo a trabalhar como regatão nos rios amazônicos.



Contrato de arredamento entre Sérgio Rascon Martinez e Raimundo Dias Pimentel

1º Translado. Livro Nº 11. Folhas 30 a 31
J.S.Cunha
(João Secundino Cunha)
Contrato de arredamento que entre si fazem e assinam Sérgio Rascon Martinez e Raimundo Dias Pimentel, com abaixo se declara:
Saibam quantos este público instrumento de arrendamento virem, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de Mil Novecentos e Vinte Oito (1928), trigésimo oitavo da República dos Estados Unidos do Brasil, aos doze dias do mês de janeiro (12/01), nesta cidade de Mocajuba, Segundo Distrito Judiciário da Comarca de Cametá, Estado do Pará, em meu cartório à Rua Conselheiro João Alfredo, compareceram presentes de uma parte como outorgante arrendatário o cidadão Sérgio Rascon Martinez, proprietário e residente nesta cidade, e de outra parte como outorgado arrendatante o cidadão Raimundo Dias Pimentel, comerciante e também residente nesta cidade, pessoas conhecidas de mim, Tabelião Público, e das testemunhas adiante nomeadas e no fim assinadas pelas próprias que tudo dou fé, perante as quais pelo outorgante arrendatário, Sérgio Rascon Martinez, me foi dito que sendo senhor e possuidor de um prédio nesta cidade de Mocajuba, situado a esquina da Praça Treze de Maio e Rua Cônego Siqueira Mendes, fazendo frente e rua e praça referida, acha-se justo e contratado, a parte da casa que corresponde ao comércio, com o outorgante arredantante, para arrendá-lo pelo tempo e condições seguintes:
Primeira. O arrendamento será precisamente por dois anos e pela quantia de quarenta e cinco mil réis por mês, durante dois anos do presente contrato.
Segunda. O pagamento pode ser mensal ou em parcelas de acordo com ambos os contratantes.
Terceira. Os estragos feitos na casa causados pelo movimento do comércio, com caixas, barricões (será que ele deveria ter escrito “barracões”?) ou outros objetos, assim com as goteiras causadas pelo mesmo motin, ficam sob as responsabilidades do inquilino arredantante que fica obrigado a fazer ...... (prmpto ?) .... e bastante a tempo para acertar estragos e a deteriorização da casa.
Quarta. O inquilino arredantante antes de fazer qualquer concerto na casa, fica obrigado comunicar primeiramente ao proprietário que os concertos sejam feitos por sua conta ou quer sejam por conta do proprietário, ficando obrigado a zelar pela conservação da casa.
Quinta. O presente contrato será firme e irrevogável, não podendo nenhuma das partes se arrepender, e só ficará sem efeito em caso do proprietário ter necessidade de vender a casa, mas se assim fizer, pelo preço igual ao que for oferecido por fora.
Sexto. Se houver necessidade de morte de qualquer das partes contratantes e partilhas subsequentes será respeitado o presente contrato até o seu término pelos herdeiros de ambos os contratantes.
Sétima. O presente contrato entra em vigor desde primeiro de janeiro do corrente ano até trinta e um (31) de dezembro de mil novecentos e vinte nove (1929).
Oitava. Se ao terminar o prazo do presente contrato e ambos os contratantes quiserem continuar com o arredamento, o presente contrato prevalecerá diante uma declaração, que publicar ou particular, marcando o novo prazo de tempo, e que será reconhecido ou registrada. Então pelo outorgado arredantante me foi dito perante as mesmas testemunhas, que na verdade se acha justo e contratado com o outorgante arredantário o presente arredamento pelo preço e praso acima referido, e por ser verdade assinam perante mim, Segundo Tabelião Público, e as testemunhas Jucendino Mendes Frazão e Antônio Esteves Capela, residentes nesta cidade, meus conhecidos, do que tudo dou fé.
Eu, João Secundino Cunha, 2º Tabelião Público, o escrevi e assino em público e raso. Em testemunho (estava o sinal público) da verdade João Secundino Cunha, 2º Tabelião Público, Sérgio Rascon Martinez, Raymundo Dias Pimentel, Jucendino Mendes Frazão, Antônio Esteves Capela.
Estavam coladas e devidamente e institisadas duas estampilhas federais no valor de dois mil réis. Transladado na data supra. Eu, João Secundino Cunha, 2º Tabelião Público, o escrevi, subscrevo e assino em público e raso.
Em testemunho J.S.C. (João Secundino Cunha) de verdade
João Secundino Cunha
Tabelião Público
D- 18$730.


Ampliar a imagem no computador com dois cliques antes de baixar.

Parte 18, 1925/1926? O Serginho, último filho de Sérgio Rascón Martinez.

 

PARTE 18

1925/1926?

O Serginho

Nascimento de Hélio Sérgio Rascón de Freitas, filho legítimo de Sérgio e Custódia, o filho caçula do casal, nascido em Mocajuba. Nascimento: 1925/1926? Ele era chamado de “Serginho”. Morreu de meningite, aos dois anos de idade, no município de Cametá. Este último tinha dois nos de idade quando Custódia abandonou Sérgio, levando as crianças com ela, indo se refugiar no sítio de seu irmão, no Rio Anapú, município de Igarapé Miri.

Hélio Sérgio Rascón de Freitas, o Serginho

Genealogia Técnica das Famílias Rascón, Martínez, Freitas, Pereira, Brito, Castro, Colares e Cardoso

  GENEALOGIA DAS FAMÍLIAS REUNIDAS: RASCÓN, MARTÍNEZ, FREITAS, PEREIRA, BRITO, CASTRO, COLARES E CARDOSO Esta é a verdadeira organização, ...